sábado, fevereiro 25, 2012

Internet na TV



Aproveitei um desk top que tinha em casa, com uma configuração já ultrapassada, para usos mais nobres (todos usos que meus filhos precisavam como downloads, games, MMRTG, P2P, fotos, storage de milhares de videoclips e de zilhões de música, etc) e instalando teclado e mouse sem fios e uma interface WiFi (já que naquela época lugar de Banda Larga era no quarto ou no escritório e não na sala de TV), transformei-o em uma estação multimídia para a família, meio ultrapassado, vá lá, mas ainda assim deu-lhe uma sobrevida e nos divertíamos vendo conteúdos adequados para toda a família, basicamente um ou outro filme "downloadeado", estações de rádio que gostávamos de ouvir quando estávamos em São Paulo e um ou outro conteúdo interessante no YouTube.
Fomos felizes com esses usos básicos, até que assinamos o NetFlix. Deste momento em diante, tornamo-nos heavy users, e a idade de meu velho desktop se fez presente...
Ainda tentamos a conexão via Xbox e Wii, mas apesar de funcionar, não era tão confortável como ter um teclado e um mouse para selecionar o que queríamos. Quando decidimos trocar o equipamento, fiz as contas e conclui que era mais barato comprar uma Smart TV, do que investir em um novo DeskTop, desta vez preparado para o uso que queríamos fazer do mesmo.
Decisão tomada, fui à caça, comprei uma smart TV e a conectei na internet (desta vez, lugar de banda larga é na sala, e de lá, via Wi Fi, conecta-se o resto das traquitanas: iPhone, tablets, androids, laptops e o escambau), click no Smart Hub, e pimba na gorduchinha, lá está o bom e velho NetFlix, mais amigável, com todas as funcionalidades no controle da TV e que por estar conectada no Home Theater fica com uma boa qualidade de som.
Conecto nosso HD externo na TV, e tenho acesso a todas as fotos, filmes e músicas que nossa família colecionou nos últimos 22 anos. :-)
Youtube com leanback, entre um filme e outro uma zapeada básica no Facebook, nossas séries prediletas (Dexter e Criminal Minds).
E o que é melhor, somando-se os custo desses equipamentos e dividindo por doze, ainda sairá mais barato que uma mensalidade da Sky, ótimo para nós, que teremos mais um competidor na briga pela nossa audiência. Bons tempos esses não?!?


Em tempo, pago R$ 15,00 para assistir a tudo que quiser no NetFlix.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Tablets II - A revanche



No primeiro post deste ano, comentei sobre a decisão da escola de meu filho em utilizar tablets para que os alunos tenham acesso a conteúdos digitais e possam de uma forma mais interativa, prepararem-se melhor para o vestibular. Abordei a questão do conteúdo versus o meio que o transporta ou o disponibiliza, defendendo que a principal parte da discussão deveria se dar em torno do conteúdo que se transmite a nossos filhos e não ao meio que é utilizado para isso. E que se tínhamos já meios mais modernos, que os utilizássemos, sem contudo, começarmos uma briga eterna contra o pobre Tablet ou a internet, como se ao invés de facilitadores, tivessem se tornado os vilões da história, pois é assim que são pintados, por aquelas escolas que relutam ainda em aceitar estas inovações.
No início deste mês, vi uma reportagem em que o MEC declarava que mais de 60.000 escolas públicas do ensino médio, disponibilizariam a seus cerca de 600.000 docentes, dispositivos tablets para acesso a internet e conteúdos especialmente desenvolvidos com fins educacionais, pois sabiamente, acreditam que os alunos da rede pública somente serão incluídos digitalmente se os seus professores também o forem.
Celebro a decisão do Ministério da Educação, que desta vez, colocará a rede pública de ensino à frente de uma série de escolas privadas. É melhor as escolas refratárias à algumas modernidades, começarem a refletir sobre seu papel na educação de nossos filhos (já digo educação ao invés de formação, pois esta cabe mesmo é aos pais, enquanto aquela, mal e mal vem sendo perseguida pelas escolas), caso contrário veremos em breve escolas voltarem novamente a utilizar quadro negro.
Não vou cair em tentação de fazer o que estou criticando, ou seja o problema não é o quadro negro, mas sim o fato de que enquanto os professores o usam, inevitavelmente estarão de costas para os alunos e de frente para o quadro, o que convenhamos, não é uma postura adequada para uma profissão (professor) que tem por expectativa melhorar nossa sociedade através da aplicação de bons costumes, já que a melhor maneira de educar, é o bom e velho exemplo, e é no mínimo complicado, passar bons exemplos de costas para a sala de aulas...