O que você diria se, folheando uma revista de 200 páginas, se deparasse com 20 páginas dedicadas a anúncios de veículos? Provavelmente imaginaria estar com uma revista automotiva nas mãos, certo? Errado! Essa quantidade de propagandas de veículos estava numas das últimas edições da revista Veja que recebi em casa. Ora para que pago por essa revista, se recebo quase 50% do seu conteúdo impresso com propaganda?
O engraçado é que no estouro da bolha da internet, ocorrido na década de 90, o que mais víamos eram modelos de negócio baseados em publicidade – na época eram os famosos banners - e que, como todos sabem, acabaram por naufragar uma infinidade de negócios na rede mundial. Espaços publicitários eram vendidos e buscava-se aumentar a audiência dos sites para que os anúncios valessem mais. Essas páginas da internet ofereciam uma infinidade de conteúdo gratuito para atrair usuários. Esse modelo de negócios lhes parece familiar? Sim de fato é exatamente a mesma coisa que o Google faz, e lhe confere uma receita anual da ordem de 20 bilhões de dólares. Ora mas então porque tantas pessoas perderam milhões e milhões de dólares apostando em um modelo de negócio semelhante ao que existe agora para empresas como Google, Yahoo e o próprio MSN? Apesar de ser semelhante, não são exatamente a mesma coisa, agora agrega-se valor através da indexação e busca qualificada de matérias e temas de interesse do usuário. Lembro-me que na década de 90 várias empresas eram valorizadas pela quantidade de usuários que tinham na sua base, mas sem se saber ao certo o que fazer com eles, e no momento empresas de busca sabem o que fazer com seus visitantes. A eles é oferecida uma miríade de produtos e o valor ocorre quando esses produtos chamam a atenção e sobre os anúncios há o “click” ou seja, o cliente acessa aquele conteúdo para receber mais informações a respeito de produtos de seu interesse.
Fazendo uma analogia do que acontece na internet para o mundo das notícias que recebemos através de revistas, o que lhe pareceria termos acesso ao conteúdo das revistas sem termos que pagar absolutamente nada por isso, e estas serem remuneradas apenas pelas publicidades que fazem? Será que teriam que fazer mais propaganda para justificar a gratuidade do conteúdo? Eu de minha parte, aceitaria receber entre dez e quinze reais para cada revista que lesse, em troca dos bombardeios de informações a que sou submetido, toda vez que abro uma dessas revistas.
O engraçado é que no estouro da bolha da internet, ocorrido na década de 90, o que mais víamos eram modelos de negócio baseados em publicidade – na época eram os famosos banners - e que, como todos sabem, acabaram por naufragar uma infinidade de negócios na rede mundial. Espaços publicitários eram vendidos e buscava-se aumentar a audiência dos sites para que os anúncios valessem mais. Essas páginas da internet ofereciam uma infinidade de conteúdo gratuito para atrair usuários. Esse modelo de negócios lhes parece familiar? Sim de fato é exatamente a mesma coisa que o Google faz, e lhe confere uma receita anual da ordem de 20 bilhões de dólares. Ora mas então porque tantas pessoas perderam milhões e milhões de dólares apostando em um modelo de negócio semelhante ao que existe agora para empresas como Google, Yahoo e o próprio MSN? Apesar de ser semelhante, não são exatamente a mesma coisa, agora agrega-se valor através da indexação e busca qualificada de matérias e temas de interesse do usuário. Lembro-me que na década de 90 várias empresas eram valorizadas pela quantidade de usuários que tinham na sua base, mas sem se saber ao certo o que fazer com eles, e no momento empresas de busca sabem o que fazer com seus visitantes. A eles é oferecida uma miríade de produtos e o valor ocorre quando esses produtos chamam a atenção e sobre os anúncios há o “click” ou seja, o cliente acessa aquele conteúdo para receber mais informações a respeito de produtos de seu interesse.
Fazendo uma analogia do que acontece na internet para o mundo das notícias que recebemos através de revistas, o que lhe pareceria termos acesso ao conteúdo das revistas sem termos que pagar absolutamente nada por isso, e estas serem remuneradas apenas pelas publicidades que fazem? Será que teriam que fazer mais propaganda para justificar a gratuidade do conteúdo? Eu de minha parte, aceitaria receber entre dez e quinze reais para cada revista que lesse, em troca dos bombardeios de informações a que sou submetido, toda vez que abro uma dessas revistas.
3 comentários:
A Veja tem esse grande probleminha mesmo. A partir das aulas que venho tendo no curso de Publicidade e Propaganda a solução mais logica para resolver isso é aumentar o valor do anúncio o que seleciona mais o número de assinantes e reduz o número de peças já que o orçamento de mkt é definido antecipamente. Na ponta do lápis, o valor que a revista irá ganhar será o mesmo que antes desse filtro.
O que fico pensando é se alguém de fato se preocupa com o fato de seus leitores quererem ou não receber aquele monte de material impresso (anti-ecológico ainda por cima) sem terem solicitado...Sinta-se em casa no MundoConectado.
Voltamos a refletir na grande máxima: "Qualidade x Quantidade". Acho que o mkt trocou a qualidade pela quantidade.
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