Se eu disser que folheando uma revista de 120 páginas, encontro normalmente de dez a vinte páginas dedicadas a propagandas de veículos dirão tratar-se de revista dedicada ao automobilismo, certo?
Errado, falo da revista Veja, que traz entre 10% e 20% de suas páginas dedicadas a propagandas de veículos, normalmente de alto valor. E o engraçado é que ainda pago para receber essa revista, deveria recebê-la de graça! Esse é o modelo de negócio que se reforça a cada dia mais, baseado na Internet. Os grandes fornecedores que querem anunciar seus produtos pagam pelo custo da veiculação, e os grandes sites como Yahoo e Google oferecem conteúdo a custo “zero” seus conteúdos aos usuários que remunerarão o serviço quando porventura se interessarem no conteúdo e fizerem aquisições.
Trazendo para o exemplo em questão, seria como receber a revista Veja de graça em casa semanalmente, e remunerar a editora quando me interessasse por algum artigo anunciado e o comprasse por conta do anúncio veiculado. Faz sentido não é mesmo?
Nessa semana li um artigo de Chris Anderson, que menciona exatamente a tendência de virarmos uma economia do gratuito, onde diversos serviços serão oferecidos a custo zero em troca da veiculação que se faz de artigos à venda. Foi assim por exemplo com o e-mail com capacidade de armazenamento de Giga bytes e depois com capacidade ilimitada da Yahoo, que é fornecido gratuitamente e que obviamente é remunerado pela propaganda que é feita nos e-mails que circulam o mundo todo.
Não me preocupo por enviar e-mails com propagandas ou mesmo de recebê-los, desde que esteja recebendo um bom serviço e não esteja pagando por isso. Entendo que esse é o custo do serviço. Estranha-me, no entanto, pagar a anuidade de uma revista e receber no seu interior mais propaganda do que conteúdo, será que estamos no limiar de uma mudança de modelo de negócio, e em breve essas revistas serão gratuitas, ou então mais leitores se ressentirão pelo que compram e deixaram de comprar essas revistas obrigando-as a mudarem de modelo de negócio? Porque entendo que ganhar dos dois lados não faça sentido, ou pelo menos seja uma maneira desequilibrada de agregação de valor. Eu de minha parte já decidi que não renovarei minha assinatura dessa revista de propaganda de automóveis!
Errado, falo da revista Veja, que traz entre 10% e 20% de suas páginas dedicadas a propagandas de veículos, normalmente de alto valor. E o engraçado é que ainda pago para receber essa revista, deveria recebê-la de graça! Esse é o modelo de negócio que se reforça a cada dia mais, baseado na Internet. Os grandes fornecedores que querem anunciar seus produtos pagam pelo custo da veiculação, e os grandes sites como Yahoo e Google oferecem conteúdo a custo “zero” seus conteúdos aos usuários que remunerarão o serviço quando porventura se interessarem no conteúdo e fizerem aquisições.
Trazendo para o exemplo em questão, seria como receber a revista Veja de graça em casa semanalmente, e remunerar a editora quando me interessasse por algum artigo anunciado e o comprasse por conta do anúncio veiculado. Faz sentido não é mesmo?
Nessa semana li um artigo de Chris Anderson, que menciona exatamente a tendência de virarmos uma economia do gratuito, onde diversos serviços serão oferecidos a custo zero em troca da veiculação que se faz de artigos à venda. Foi assim por exemplo com o e-mail com capacidade de armazenamento de Giga bytes e depois com capacidade ilimitada da Yahoo, que é fornecido gratuitamente e que obviamente é remunerado pela propaganda que é feita nos e-mails que circulam o mundo todo.
Não me preocupo por enviar e-mails com propagandas ou mesmo de recebê-los, desde que esteja recebendo um bom serviço e não esteja pagando por isso. Entendo que esse é o custo do serviço. Estranha-me, no entanto, pagar a anuidade de uma revista e receber no seu interior mais propaganda do que conteúdo, será que estamos no limiar de uma mudança de modelo de negócio, e em breve essas revistas serão gratuitas, ou então mais leitores se ressentirão pelo que compram e deixaram de comprar essas revistas obrigando-as a mudarem de modelo de negócio? Porque entendo que ganhar dos dois lados não faça sentido, ou pelo menos seja uma maneira desequilibrada de agregação de valor. Eu de minha parte já decidi que não renovarei minha assinatura dessa revista de propaganda de automóveis!