domingo, setembro 21, 2008

Colaboração


Essa palavra nunca esteve tão em voga como nesses últimos anos, a Wikipédia é um exemplo vivo disso, enciclopédia livre, gratuita e disponível na internet, conta com mais de um milhão de colaboradores, pessoas que de livre e espontânea vontade pesquisam e revisam os mais de 400 milhões de artigos existentes em mais de 250 idiomas.
Mas colaboração não se restringe a Wikipédia, existem vários outros exemplos, os usuários de software livre conhecem bem o termo, haja vista que se utilizam de sistemas em suas máquinas que são melhorados o tempo todo por uma infinidade de colaboradores, espalhados ao redor do mundo, que sempre que descobrem uma forma de resolver algum problema ou melhorar alguma funcionalidade do programa a disponibilizam gratuitamente para que toda a comunidade possa tomar conhecimento e fazer uso da mesma.
Também são expressivas as iniciativas corporativas na área de sistemas de colaboração, que na maioria das vezes são pagos. O instituto Forrester divulgou que trata-se de um mercado de US$ 2 bilhões e que cresce 20% ao ano.
Os exemplos são vários e certamente continuarão a crescer, pois são decorrentes do cenário moderno que nos leva inexoravelmente a buscar soluções que façam frente ao aumento da complexidade nos negócios, aumento de competitividade, velocidade alucinante com que as inovações vão invadindo nossas vidas e as vidas das empresas, e o fator dominante da globalização, que faz com que tudo que se cria em qualquer ponto do mundo esteja imediatamente disponível para todos a um simples “click” de mouse. O desenvolvimento econômico global vem exigindo especializações e centralizações funcionais que não respeitam divisões geográficas ou políticas. Países comunistas produzem e negociam abertamente com países capitalistas. A logística evoluiu muito e em um dia ou dois um artigo comprado através de um site americano, é produzido na China e entregue em algum país europeu.
Para fazer frente a todos esses desafios, além dos sistemas e ferramentas, também nós devemos nos preparar, analisando o cenário de forma global, e preparando-nos através de capacitação em idiomas, pensamento global, preparação para interagir com ferramentas avançadas, e principalmente desaprendendo alguns dogmas e estigmas da década passada. E você, o que desaprendeu de ontem para hoje?

4 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom seu artigo! Dá para desaprender bastante conforme as horas vão passando. É necessário graduação, pós-graduação, certificações, além da constante e sempre incansável atualização. Diante de tanta informação e estudo ainda fica aquela sensação de que não sabemos tudo!

Edu@rdo Rabboni disse...

Valeu pelo comentário Rodrigo. Essa sensação de que não sabemos nada é antiga...como já dizia Sócrates: Só sei que nada sei!
Como vivemos em um momento único da história, onde publicamos mais de um HexaByte de informação por ano, o que equivale ao total de conhecimento produzido pela humanidade durante toda a sua história, parece que essa idéia de desaprender faz sentido...abraços e me parece que você já se sente em casa no MundoConectado :-)

Anônimo disse...

Realmente! Estou em uma fase que quero aprender tanta coisa que as vezes não sei por onde começo. Quando mais se lê parece que menos sabemos. Mas isso é bom, é uma forma de conseguirmos formar uma opinão e ir formando uma personalidade tecnológica. Hoje temos que zelar por nossas dias personalidades: a real e a virtual (tecnológica) hehehe
[]'s
Estou sempre passando aqui para ver as atualizações... se quiser dá uma passada lá no meu blog, as vezes escrevo sobre TI, mas estou começando, um dia eu chego lá...

Anônimo disse...

esqueci de passar o url... www.designtecnologico.blogspot.com

[]'s