Estou no aeroporto de Congonhas, aguardando uma brecha no mau tempo de Uberlândia, que me permita o embarque para esta cidade. Se o tempo não melhorar iremos para Ribeirão Preto e de lá seguiremos de ônibus, que belo programa hein?
Bem resta utilizar meu plano de banda larga Wi-Fi (Net Super Wi-Fi) para que o tempo de espera seja no mínimo produtivo. Para tanto procuro alguma poltrona que fique próxima a uma tomada para que possa carregar meu lap-top. Qual não é a surpresa ao perceber que na sala de embarque do aeroporto mais utilizado de São Paulo não existem mais que meia dúzia de tomadas em todo o salão? Um Aeroporto onde circulam próximo de 20 milhões de passageiros anualmente e que possui apenas algumas tomadas, que são disputadas para recarga de celulares, lap-tops e câmeras fotográficas, que tal?
De meu lado, considero-me um felizardo, pois consegui localizar uma poltrona vaga e ao lado uma tomada, também vaga, isso é um verdadeiro achado nesses tempos. Faço quase que uma corrida de 100 metros rasos para garantir meu direito à tomada, ocupo a poltrona, abro meu computador e quando o conecto na tomada, nova surpresa, ela não funciona!
Chego à conclusão que é melhor trabalhar assim mesmo, até onde minha bateria agüentar, do que tentar novamente a busca de nova tomada. Analisando o cenário, vejo à que situação precária somos submetidos, tarifas abusivas (paguei quase R$ 500,00 por uma viagem de menos de uma hora de duração), os aeroportos sempre lotados, suas salas não possuem equipamentos condicionadores de ar com capacidade adequada, o calor é infernal, faltam poltronas, sobram filas (para embarque, para comprar um lanche, para tomar um chopp, para carregar o lap top na tomada...).
Vejo outros executivos carregando seus computadores pessoais debaixo do braço, a vagar de cabeça baixa pelo aeroporto. Não porque estejam desolados, ou algo do gênero, mas simplesmente porque, como eu, andam à cata de uma tomada livre, onde possam carregar suas baterias e assim ter de volta a tão propalada conectividade total.
Sempre escrevo sobre as possibilidades da tecnologia e de como elas podem melhorar nossas vidas, mas acho que está na hora de fazermos uma reflexão, será que estamos preparados para utilizar essa tecnologia, se nem ao menos energia temos disponível, em um lugar onde provavelmente existe a maior concentração de executivos do Brasil?
Bem resta utilizar meu plano de banda larga Wi-Fi (Net Super Wi-Fi) para que o tempo de espera seja no mínimo produtivo. Para tanto procuro alguma poltrona que fique próxima a uma tomada para que possa carregar meu lap-top. Qual não é a surpresa ao perceber que na sala de embarque do aeroporto mais utilizado de São Paulo não existem mais que meia dúzia de tomadas em todo o salão? Um Aeroporto onde circulam próximo de 20 milhões de passageiros anualmente e que possui apenas algumas tomadas, que são disputadas para recarga de celulares, lap-tops e câmeras fotográficas, que tal?
De meu lado, considero-me um felizardo, pois consegui localizar uma poltrona vaga e ao lado uma tomada, também vaga, isso é um verdadeiro achado nesses tempos. Faço quase que uma corrida de 100 metros rasos para garantir meu direito à tomada, ocupo a poltrona, abro meu computador e quando o conecto na tomada, nova surpresa, ela não funciona!
Chego à conclusão que é melhor trabalhar assim mesmo, até onde minha bateria agüentar, do que tentar novamente a busca de nova tomada. Analisando o cenário, vejo à que situação precária somos submetidos, tarifas abusivas (paguei quase R$ 500,00 por uma viagem de menos de uma hora de duração), os aeroportos sempre lotados, suas salas não possuem equipamentos condicionadores de ar com capacidade adequada, o calor é infernal, faltam poltronas, sobram filas (para embarque, para comprar um lanche, para tomar um chopp, para carregar o lap top na tomada...).
Vejo outros executivos carregando seus computadores pessoais debaixo do braço, a vagar de cabeça baixa pelo aeroporto. Não porque estejam desolados, ou algo do gênero, mas simplesmente porque, como eu, andam à cata de uma tomada livre, onde possam carregar suas baterias e assim ter de volta a tão propalada conectividade total.
Sempre escrevo sobre as possibilidades da tecnologia e de como elas podem melhorar nossas vidas, mas acho que está na hora de fazermos uma reflexão, será que estamos preparados para utilizar essa tecnologia, se nem ao menos energia temos disponível, em um lugar onde provavelmente existe a maior concentração de executivos do Brasil?
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