A Expressão Always in Beta (sempre em teste) é antiga e significa um momento de ruptura no mundo da tecnologia. Marca o momento em que a velocidade da inovação é maior que o tempo necessário para que determinadas tecnologias e produtos sejam devidamente testadas e corrigidas antes de seu efetivo lançamento. É uma expressão que começou a ser utilizada para sistemas operacionais e softwares em geral, e que tinha inclusive respaldo do mercado, que preferia receber um produto com alguns bugs a ficar eternamente esperando pela depuração total de novas versões de software. Assim tornaram-se rotinas as novas versões ou softpacks da Microsoft, que além de algumas facilidades, serviam mesmo era para corrigir falhas e fragilidades nas versões atuais de seus produtos.
Acredito que esse conceito, apesar de largamente utilizado, está extrapolando seu campo de atuação. Imagine adquirir um aparelho celular com exclusividade, pagar US$ 300 (no Brasil custa o equivalente a R$ 2.000,00), pegar fila para ser um dos primeiros a possuir um Iphone 4, e descobrir logo que começar a utilizá-lo, que ele falha em uma de suas funcionalidades básicas: recepção!
Pior que isso, só escutar do presidente da empresa que o aparelho funciona bem, basta que os usuários aprendam como segurá-lo, já que a falha é provocada quando a mão obstrui a antena do iPhone 4. Uma forma de corrigir que foi inclusive citada pelo próprio presidente em entrevista coletiva, seria colocar fita adesiva sobre o ponto em que ocorre o referido problema. Entre fazer um Recall milionário ou remediar, a empresa da maçã optou pela segunda opção, distribuindo para os proprietários do iPhone 4 uma capinha que fazia as vezes da fita adesiva, e portanto isolava o ponto sensível à falhas de recepção, das mãos de seus usuários.
Equivaleria a adquirir um automóvel caro, e depois de descobrir que seus freios tem alguma falha que impede que o carro pare em segurança, receber da fábrica um tipo de calçado com salto mais alto, que compensasse a falha nos freios, fazendo com que pisássemos com mais força no pedal de freio, fantástico não?
Ainda bem que o iPhone 4 é quadradinho, diferente de todas as tendências atuais de linhas arredondadas, senão seria mais difícil resolver o problema das “capinhas” de recepção :-( .
Acredito que esse conceito, apesar de largamente utilizado, está extrapolando seu campo de atuação. Imagine adquirir um aparelho celular com exclusividade, pagar US$ 300 (no Brasil custa o equivalente a R$ 2.000,00), pegar fila para ser um dos primeiros a possuir um Iphone 4, e descobrir logo que começar a utilizá-lo, que ele falha em uma de suas funcionalidades básicas: recepção!
Pior que isso, só escutar do presidente da empresa que o aparelho funciona bem, basta que os usuários aprendam como segurá-lo, já que a falha é provocada quando a mão obstrui a antena do iPhone 4. Uma forma de corrigir que foi inclusive citada pelo próprio presidente em entrevista coletiva, seria colocar fita adesiva sobre o ponto em que ocorre o referido problema. Entre fazer um Recall milionário ou remediar, a empresa da maçã optou pela segunda opção, distribuindo para os proprietários do iPhone 4 uma capinha que fazia as vezes da fita adesiva, e portanto isolava o ponto sensível à falhas de recepção, das mãos de seus usuários.
Equivaleria a adquirir um automóvel caro, e depois de descobrir que seus freios tem alguma falha que impede que o carro pare em segurança, receber da fábrica um tipo de calçado com salto mais alto, que compensasse a falha nos freios, fazendo com que pisássemos com mais força no pedal de freio, fantástico não?
Ainda bem que o iPhone 4 é quadradinho, diferente de todas as tendências atuais de linhas arredondadas, senão seria mais difícil resolver o problema das “capinhas” de recepção :-( .
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