Tive a oportunidade de conhecer a sede mundial da Nokia em Helsinque em 1998 e confesso que fiquei impressionado com a pujança e inovação demonstrada por uma empresa que começou seus negócios fabricando papel há mais de 140 anos atrás.
O que mais admiro nesta empresa é sua visão estratégica e disciplina tática que lhe permite executar rigidamente o que foi desenhado do ponto de vista da estratégia. A Nokia evoluiu sua linha de produtos, já tendo tido em sua fabricação borracha, cabos para telecomunicações, fibras ópticas e até equipamentos para redes de telecomunicações (telefonia fixa, celular e banda larga ADSL).
Se desfez destas operações e focou sua atuação no mercado de handsets. Já foi ícone mundial de design, tendo sido a primeira empresa de telecomunicações a investir em designers italianos para garantir modelos alinhados às tendências mundiais de design.
Após a entrada da Apple no seu mercado, viu-se obrigada a mais uma vez realinhar seu portfólio de produtos e iniciou um doloroso e demorado reposicionamento, primeiro como empresa de música – isto mesmo, música, e depois, já com uma visão mais alinhadas às tendências mundiais, como uma empresa de conteúdo. Dentro desta estratégia ela vem colecionando várias aquisições de empresas especializadas em conteúdo celular, sendo talvez a mais importante aquisição feita a da Navteq, empresa norte americana líder em mapas geo-referenciados, pela qual pagou a soma de 8,1 Bi US$ em 2007.
A Nokia talvez tenha sido a última fabricante de handsets a manter a aposta no sistema operacional Symbiam (me considero fã deste sistema operacional, principalmente nos áureos tempos em que ele recebia atualizações constantes, a exemplo de qualquer outro sistema operacional), mas no ano passado selou parceria mundial com a Microsoft e começou a fornecer seus aparelhos também com o Windows Mobile.
A Nokia que já teve mais de 50% das vendas mundiais de handsets, no momento detém algo em torno de 33%. Mantendo ainda a posição de líder mundial, mas ameaçada pela Sansung, que estando com 20% vem crescendo sua participação em uma taxa 5 vezes mais rápida do que a Nokia.
Sua próxima aposta será o mercado de tablets, prometendo lançar seu equipamento ainda para o Natal de 2011. Neste mercado, ela já será seguidora da estratégia da Sansung...
O que mais admiro nesta empresa é sua visão estratégica e disciplina tática que lhe permite executar rigidamente o que foi desenhado do ponto de vista da estratégia. A Nokia evoluiu sua linha de produtos, já tendo tido em sua fabricação borracha, cabos para telecomunicações, fibras ópticas e até equipamentos para redes de telecomunicações (telefonia fixa, celular e banda larga ADSL).
Se desfez destas operações e focou sua atuação no mercado de handsets. Já foi ícone mundial de design, tendo sido a primeira empresa de telecomunicações a investir em designers italianos para garantir modelos alinhados às tendências mundiais de design.
Após a entrada da Apple no seu mercado, viu-se obrigada a mais uma vez realinhar seu portfólio de produtos e iniciou um doloroso e demorado reposicionamento, primeiro como empresa de música – isto mesmo, música, e depois, já com uma visão mais alinhadas às tendências mundiais, como uma empresa de conteúdo. Dentro desta estratégia ela vem colecionando várias aquisições de empresas especializadas em conteúdo celular, sendo talvez a mais importante aquisição feita a da Navteq, empresa norte americana líder em mapas geo-referenciados, pela qual pagou a soma de 8,1 Bi US$ em 2007.
A Nokia talvez tenha sido a última fabricante de handsets a manter a aposta no sistema operacional Symbiam (me considero fã deste sistema operacional, principalmente nos áureos tempos em que ele recebia atualizações constantes, a exemplo de qualquer outro sistema operacional), mas no ano passado selou parceria mundial com a Microsoft e começou a fornecer seus aparelhos também com o Windows Mobile.
A Nokia que já teve mais de 50% das vendas mundiais de handsets, no momento detém algo em torno de 33%. Mantendo ainda a posição de líder mundial, mas ameaçada pela Sansung, que estando com 20% vem crescendo sua participação em uma taxa 5 vezes mais rápida do que a Nokia.
Sua próxima aposta será o mercado de tablets, prometendo lançar seu equipamento ainda para o Natal de 2011. Neste mercado, ela já será seguidora da estratégia da Sansung...
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