Na área de tecnologia a velocidade de
introdução de inovações é vertiginosa. Muitas destas inovações terão
aplicabilidade instantânea e provocarão grandes avanços na produtividade dos
processos a que forem aderentes, outras, porém, não passarão de promessas, quer
seja porque de fato não terão aplicação prática ou porque foram apenas
implementadas superficialmente, sem terem os processos sobre os quais se
apoiam, de fato analisados e adequados, como seria de se esperar de uma
promessa inovadora.
A área de analytics, nada mais é do que a análise com muita INTELIGÊNCIA, de
uma série de dados e registros, de forma a que consigamos transformar dados
em informações úteis para a tomada de decisões. Para tanto lança-se mão de
poderosas ferramentas de TI (extratores de dados, bancos relacionais, grandes
capacidades de armazenamento e processamento, para poder-se trabalhar com dados
grandes em capacidade e em estrutura (bigdata).
Estas ferramentas devem ser aliadas ou trabalhadas por equipe com profundo
conhecimento na área de inteligência de negócio, com formação estatística, pois
o risco de perdermo-nos no mar de dados que será gerado é imenso, e se não conseguirmos separar o joio do trigo,
há o risco de ficarmos com nossa tomada de decisão mais lenta com a aplicação
do conceito de Analytics, do que sem
ele, quando as decisões eram tomadas na base do “feeling”.
Na área de Telecomunicações, o conceito de Analytics surge como um passo a frente do que chamávamos de Inteligência
de Negócios, pois com o aumento da complexidade no cenário tecnológico, concorrencial
e regulatório, as práticas até então utilizadas tem se mostrado insuficientes,
e para tanto há que se desenvolver novas tratativas.
Como existem boas ferramentas no
mercado, bem como consultorias preparadas para implantá-las, o risco reside na
visão simplista ou reducionista deste processo, o que acaba normalmente
redundando na subutilização de sistemas poderosos e, por conseguinte, na perda
de investimento e/ou má utilização de recursos.
Outro erro frequente, com diversos
exemplos no mercado mundial, é da “carroça empurrando o cavalo”, isto ocorre
quando a área de TI da empresa, por entender que trata-se de tecnologia e
processo com potencial de grande captura de benefícios, acaba por liderar o
processo, literalmente empurrando para as áreas clientes as soluções que,
apesar de adequadas, nem sempre encontram as áreas organizadas, do ponto de
vista de processos e estrutura, para tirar o máximo proveito das mesmas. Também
neste caso, não se deve esperar os melhores retornos do investimento feito.
A solução é procurar a correta interpretação do
potencial desta prática, bem como as reais necessidades da empresa, aliado a um
estudo aprofundado da melhor estrutura para implantação deste modelo, que tem
grande potencial de diferenciar sua operação.
2 comentários:
Boa tarde Rabboni.
Em primeiro lugar parabéns pelo blog. Gostei do estilo dos artigos, porque não dizer até "filosóficos".
Quando li este artigo "Analytics pode ser produtividade na veia" me lembrei deste link "http://www.tlnt.com/2013/02/26/how-google-is-using-people-analytics-to-completely-reinvent-hr".
Sem dúvida que esta é mais uma das tecnologias difíceis de prevermos seus limites.
Valeu pelo comentário Cedrick.
Você tem razão, não há como pensar em analytics e não pensar no Google, até porque muito se fala atualmente e várias empresas exploram inclusive um modelo de negócio baseado na utilização deste modelo, mas foi de fato o Google quem o utilizou pela primeira vez, exatamente para comprovar a seus clientes, a eficiência de seu canal. E depois disso não parou mais. Atualmente, por vezes estamos navegando na web, e de repente o Google nos presenteia com algo que era exatamente o que queríamos....que maravilha não é mesmo? E viva o Analytcs!
Origado e permaneça conectado :-)
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