Outro dia, enquanto comprávamos alguns CDs pela Internet, meu filho comentou que os preços dos CDs estavam baixando fortemente. Acredito que esse fato seja explicado pelo momento de ruptura que a indústria fonográfica vive, onde a fase do CD está acabando e provavelmente será substituída pela aquisição eletrônica de músicas individuais ou então de shows e vídeo clipes no lugar da música somente.
O fato de estar adquirindo músicas pela Internet, com meu filho ao lado, serve para ilustrar vários pontos, entre eles a questão da anti-pirataria e do exemplo contido no fato de estarmos pagando pelas músicas que estávamos adquirindo, mas gostaria de me ater especificamente à questão da distribuição de músicas e da dependência que a maioria dos artistas têm para com as gravadoras, distribuidoras, rádio e TV.
Ouço dois podcastings excelentes para conhecer novos músicos e conjuntos, o “Som para Viagem” e o “Café Brasil”, em ambos podemos ter acesso a entrevistas, reflexões e muita poesia, acompanhada de um tipo de música de muito boa qualidade, porém não divulgadas nas mídias tradicionais.
Sabemos que a receita de um cantor vem dos shows que faz e não dos discos que vende, pois nesse canal a maior parte fica para a gravadora e para os diversos distribuidores. Também ocorre que para divulgar em diversas rádios com boa audiência, vários conjuntos têm que pagar – é o que se chama de “jabakulê” ou simplesmente “jabá”. Ora temos aqui o ambiente ideal para que haja uma ruptura no modelo convencional de negócios. Com as novas tecnologias, é muito mais acessível a montagem de um estúdio de gravação de CDs (chamados home-estúdio).
Esse é o cenário que temos assistido freqüentemente, conjuntos lançando-se de forma independente, sem contar com a ação das gravadoras existentes, e distribuindo seus discos exclusivamente através da Internet ou em venda direta em shows. Em alguns casos consegue-se chegar a marcas interessantes através desses canais, onde vários músicos têm relatado terem ultrapassado a marca dos 200.000 discos através da venda pela Internet apenas, e sem investir um único centavo na mídia televisiva e de rádio e criando independência das gravadoras. Além de mais barato e de permitir maiores margens, também cria independência quanto ao estilo, pois ficam imunes às pressões da mídia para que gravem determinados estilos de música, mais populares e comerciais, garantindo com isso trabalhos autênticos e que realmente expressem a vontade do artista. E viva a Internet!
O fato de estar adquirindo músicas pela Internet, com meu filho ao lado, serve para ilustrar vários pontos, entre eles a questão da anti-pirataria e do exemplo contido no fato de estarmos pagando pelas músicas que estávamos adquirindo, mas gostaria de me ater especificamente à questão da distribuição de músicas e da dependência que a maioria dos artistas têm para com as gravadoras, distribuidoras, rádio e TV.
Ouço dois podcastings excelentes para conhecer novos músicos e conjuntos, o “Som para Viagem” e o “Café Brasil”, em ambos podemos ter acesso a entrevistas, reflexões e muita poesia, acompanhada de um tipo de música de muito boa qualidade, porém não divulgadas nas mídias tradicionais.
Sabemos que a receita de um cantor vem dos shows que faz e não dos discos que vende, pois nesse canal a maior parte fica para a gravadora e para os diversos distribuidores. Também ocorre que para divulgar em diversas rádios com boa audiência, vários conjuntos têm que pagar – é o que se chama de “jabakulê” ou simplesmente “jabá”. Ora temos aqui o ambiente ideal para que haja uma ruptura no modelo convencional de negócios. Com as novas tecnologias, é muito mais acessível a montagem de um estúdio de gravação de CDs (chamados home-estúdio).
Esse é o cenário que temos assistido freqüentemente, conjuntos lançando-se de forma independente, sem contar com a ação das gravadoras existentes, e distribuindo seus discos exclusivamente através da Internet ou em venda direta em shows. Em alguns casos consegue-se chegar a marcas interessantes através desses canais, onde vários músicos têm relatado terem ultrapassado a marca dos 200.000 discos através da venda pela Internet apenas, e sem investir um único centavo na mídia televisiva e de rádio e criando independência das gravadoras. Além de mais barato e de permitir maiores margens, também cria independência quanto ao estilo, pois ficam imunes às pressões da mídia para que gravem determinados estilos de música, mais populares e comerciais, garantindo com isso trabalhos autênticos e que realmente expressem a vontade do artista. E viva a Internet!
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