Conforme avançamos no uso das mais sofisticadas tecnologias, também aumenta na mesma escala nossa dependência das mesmas, e nos dias fatídicos em que não as encontramos com a disponibilidade e facilidade com que nos acostumamos a lidar, a casa cai. Além de nos proporcionarem maior facilidade no dia-a-dia, também vão tendo seus usos ampliados com o passar do tempo.
É dessa maneira que a internet que na década passada servia para entretenimento e acesso a textos estáticos apenas, assume agora papéis de relevância também no ensino, comércio, setor bancário, de saúde e atendimento público em geral.
Como resido no Triângulo Mineiro, tive o privilégio de possuir um dos primeiros acessos de banda larga da América do Sul. Não me lembro como era sua disponibilidade àquela época. Não porque já se vão quase dez anos, mas porque o uso que fazia, permitia que a disponibilidade da internet não tivesse papel tão impactante no meu cotidiano. Esse cenário mudou radicalmente nos dias de hoje.
Todos viram o impacto da pane do sistema de acesso a internet da Telefônica no mês passado, contas deixaram de ser pagas, acessos a sistemas de saúde deixaram de ser feitos, documentos ficaram por emitidos, autorizações diversas não foram feitas. Essas atividades costumavam ser feitas de maneira manual ou semi-automatizadas, e que com a queda do sistema de internet, deixou em um apagão tecnológico, uma das cidades mais complexas do mundo.
De forma alguma esse cenário é prenúncio de que devamos depender menos das tecnologias no futuro, muito pelo contrário, vemos que elas ocupam espaços cada vez mais importantes em nossas vidas, tendo se infiltrado também na área de saúde, onde vem permitindo uma melhor qualidade de vida a milhões de pessoas, o que podemos fazer é uma leitura desse cenário, que nos permita enxergar a necessidade de repensarmos os sistemas que sustentam esse uso, tanto do ponto de vista de usuários como do ponto de vista das prestadoras de serviço, permitindo uma utilização mais segura e com condições de deixar serviços essenciais com disponibilidade maior. Hospitais não deixam de utilizar tecnologias face ao risco de panes no sistema de energia, ao invés disso utilizam estruturas com alta disponibilidade que permitem continuidade dos serviços mesmo em caso de emergência, é por onde devemos ir, melhorando nossos níveis de prestação de serviço bem como revisitando o uso que fazemos das tecnologias.
É dessa maneira que a internet que na década passada servia para entretenimento e acesso a textos estáticos apenas, assume agora papéis de relevância também no ensino, comércio, setor bancário, de saúde e atendimento público em geral.
Como resido no Triângulo Mineiro, tive o privilégio de possuir um dos primeiros acessos de banda larga da América do Sul. Não me lembro como era sua disponibilidade àquela época. Não porque já se vão quase dez anos, mas porque o uso que fazia, permitia que a disponibilidade da internet não tivesse papel tão impactante no meu cotidiano. Esse cenário mudou radicalmente nos dias de hoje.
Todos viram o impacto da pane do sistema de acesso a internet da Telefônica no mês passado, contas deixaram de ser pagas, acessos a sistemas de saúde deixaram de ser feitos, documentos ficaram por emitidos, autorizações diversas não foram feitas. Essas atividades costumavam ser feitas de maneira manual ou semi-automatizadas, e que com a queda do sistema de internet, deixou em um apagão tecnológico, uma das cidades mais complexas do mundo.
De forma alguma esse cenário é prenúncio de que devamos depender menos das tecnologias no futuro, muito pelo contrário, vemos que elas ocupam espaços cada vez mais importantes em nossas vidas, tendo se infiltrado também na área de saúde, onde vem permitindo uma melhor qualidade de vida a milhões de pessoas, o que podemos fazer é uma leitura desse cenário, que nos permita enxergar a necessidade de repensarmos os sistemas que sustentam esse uso, tanto do ponto de vista de usuários como do ponto de vista das prestadoras de serviço, permitindo uma utilização mais segura e com condições de deixar serviços essenciais com disponibilidade maior. Hospitais não deixam de utilizar tecnologias face ao risco de panes no sistema de energia, ao invés disso utilizam estruturas com alta disponibilidade que permitem continuidade dos serviços mesmo em caso de emergência, é por onde devemos ir, melhorando nossos níveis de prestação de serviço bem como revisitando o uso que fazemos das tecnologias.
4 comentários:
À medida que a tecnologia evolui, ela fica mais simples e acessível. Hoje em dia qualquer pessoa opera um PC, sabe usar um browser, acessa a Internet. Por outro lado, se essas pequenas coisas ficam (ou parecem ficar) cada vez mais simples, os sistemas que elas constroem ficam cada vez mais complicados. É o lado ruim do aumento de escala.
O ruim disso tudo é que simplicidade vende. As pessoas preferem acreditar que as coisas sejam simples, que não dêem trabalho. A Internet vendeu essa simplicidade muito bem. Mas o fato é que ela continua crescendo e ao invés de ficar mais simples, fica cada vez mais complicada. Então surgem os problemas: apagão da Telefonica, crash do Amazon S3, furo de segurança do Orkut, e assim por diante. Mesmo os melhores e maiores sofrem com a complexidade.
A verdade é nunca tivemos tanta dependência de uma tecnologia em que as coisas estivessem tão interligadas. Ao mesmo tempo em que isso nos dá um poder imenso de comunicar e resolver problemas, também nos torna vulneráveis a problemas complexos e difíceis de rastrear. O curioso é notar que a infra-estrutura da Internet é bastante resistente e estável, mas que as aplicações que estamos construindo "em cima dela" não são...
E olha que a internet foi pensada para ser agnóstica a infra-estrutura, até porque se previa que ela poderia funcionar mesmo que alguns roteadores deixassem de fazer parte da rede. Mas com a necessidade de acréscimo de qualidade sobre a mesma, para que se possa fazer fluir serviços mais estáveis e que requeiram maior disponibilidade, como voz e vídeo em tempo real, há que se prover uma série de recursos de QoS que acabam por deixá-la mais complicada...é o preço da qualidade que nem sempre anda junto com a simplicidade. Normalmente para ser simples de usar tem que ser complicado de aprovisionar. Abraços e obrigado pelo comentário Carlos.
Não consigo me ver alguns dias sem internet. Meu trabalho e as tarefas da faculdade depende dela. Acompanhei o pane da Telefônica e sofri toda a angustia que os paulistas passaram.
É interessante observar como mudou drasticamente o uso que fazemos da internet certo Adolfo? De mera pesquisa e até curiosidade, que era o uso que fazíamos há dez ou doze anos atrás, a internet passa a ocupar lugar de destaque em nossas vidas. Não é à toa que as pesquisas dão conta que nosso adolescente brasileiro já dedica mais tempo á internet do que a TV. Abraços
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