Se por um lado a velocidade com que a tecnologia evolui nos encanta, com um mundo de possibilidades que se apresenta para a humanidade, por outro lado ficamos atônitos com a velocidade com que máquinas e dispositivos são ultrapassados, caindo na obsolescência, e por conta dessa velocidade com que as mais avançadas tecnologias são ultrapassadas, surge um novo paradigma: o que fazer com o que já não nos serve mais?
A televisão que durava vinte anos do passado e era um investimento da família, hoje se desatualiza de um ano para outro e já não é tão cara assim, permitindo que sejam vendidas 9,5 milhões de TVs no Brasil anualmente. Mas o que fazer com a TV antiga?
O mesmo raciocínio vale para os aparelhos de som, que por vezes deixam de funcionar para CD, mas continuam com o FM funcionando normalmente. E o rádio portátil? E os celulares que normalmente são trocados em média a cada 18 meses, mas que continuam funcionando? Isso para não falar nas baterias que todos esses equipamentos consomem e que, na maioria das vezes, não recebem tratamento adequado no seu descarte.
É fácil notar que nasce uma nova preocupação mundial com o lixo tecnológico. Conheci a filosofia de uma empresa mundial que de tão preocupada com o impacto que seus produtos causam no meio ambiente, decidiu adotar uma filosofia de reutilização. Assim remanufatura as máquinas que recebe quando faz novas instalações, instalando novos softwares e buscando mercados ou utilizações para os quais aquela máquina ainda possa ter utilidade. Caso se verifique que a máquina não tem mais nenhuma possibilidade de ser inserida no mercado novamente, partem para a demanufatura, onde as placas são desmontadas e os materiais são separados para serem então vendidos para empresas que trabalham com reciclagem. O que não pode ser reciclado, como os monitores por exemplo, são estocados à espera de que se desenvolva tecnologia para tal.
É o conceito dos três Rs, Reduza, Reutilize e Recicle. Sem que se reduza o consumo e conseqüente descarte, sem que reutilizemos determinados materiais e embalagens e partamos para a reciclagem de forma mais intensa, parece que nossa vida no futuro pode ser pior do que as possibilidades das novas tecnologias nos mostram. E você, já fez a sua parte?
A televisão que durava vinte anos do passado e era um investimento da família, hoje se desatualiza de um ano para outro e já não é tão cara assim, permitindo que sejam vendidas 9,5 milhões de TVs no Brasil anualmente. Mas o que fazer com a TV antiga?
O mesmo raciocínio vale para os aparelhos de som, que por vezes deixam de funcionar para CD, mas continuam com o FM funcionando normalmente. E o rádio portátil? E os celulares que normalmente são trocados em média a cada 18 meses, mas que continuam funcionando? Isso para não falar nas baterias que todos esses equipamentos consomem e que, na maioria das vezes, não recebem tratamento adequado no seu descarte.
É fácil notar que nasce uma nova preocupação mundial com o lixo tecnológico. Conheci a filosofia de uma empresa mundial que de tão preocupada com o impacto que seus produtos causam no meio ambiente, decidiu adotar uma filosofia de reutilização. Assim remanufatura as máquinas que recebe quando faz novas instalações, instalando novos softwares e buscando mercados ou utilizações para os quais aquela máquina ainda possa ter utilidade. Caso se verifique que a máquina não tem mais nenhuma possibilidade de ser inserida no mercado novamente, partem para a demanufatura, onde as placas são desmontadas e os materiais são separados para serem então vendidos para empresas que trabalham com reciclagem. O que não pode ser reciclado, como os monitores por exemplo, são estocados à espera de que se desenvolva tecnologia para tal.
É o conceito dos três Rs, Reduza, Reutilize e Recicle. Sem que se reduza o consumo e conseqüente descarte, sem que reutilizemos determinados materiais e embalagens e partamos para a reciclagem de forma mais intensa, parece que nossa vida no futuro pode ser pior do que as possibilidades das novas tecnologias nos mostram. E você, já fez a sua parte?
4 comentários:
Querido irmão, sei que meu comentário escapa da imparcialidade, mas é um luxo alguém falando de tecnologia trazer os 3 R's à tona, aliás tem um outro R no começo desta história, Repensar. No quesito consumo, vale a máxima MENOS É MAIS. Beijos
Nesse ótimo artigo está sendo levantado um assunto muito importante quanto ao futuro do planeta. Um dos temas na moda no momento e que vem crescendo é a tão falada (ou não tão falada, ainda) é a TI Verde, onde empresas adotam filosofias de projeto ambiental. Há uns dias atrás escrevi um pouco sobre como as empresas estão adotando a TI Verde. http://designtecnologico.blogspot.com/2008/09/ti-verde-quando-preocupao-no-apenas.html
Na verdade não pensam que sejam tão bozinhos assim... hehehe
Mas voltando ao assunto da reciclagem me surgiram algumas dúvidas. Qual a possibilidade de ser feita uma reciclagem? O banco real um projeto onde a gente pode levar pilhas e baterias, mas o que é feito com esse material? qual a possibilidade de reciclagem de um monitor por exemplo?... e por aí vai... esse é um problema sério que ainda ninguém se tocou... Parabéns pelo texto!
Xandão, valeu pela visita e comentário, mas olha que tem tudo a ver preocupar-se com a tecnologia e RRR+R, uma vez que o objetivo da tecnologia é tornar nossa vida melhor, em todos os sentidos, então ela deve se preocupar fundamentalmente com a sustentabilidade. Firmeza mano?!?
Valeu pelo comentário Rodrigo, você tem razão, para alguns problemas não existe ainda solução, como a reciclagem de monitores. Mas entendo que não podemos não fazer nada só porque não sabemos como reciclar,entendo que o mínimo que pode ser feito é guardar esses materiais até que se desenvolva uma forma segura de reciclá-los. A IBM vem fazendo, a exemplo de outras empresas, muitos esforços no sentido de se tornar uma empresa sustentável, resta-nos aplaudir e esperar que todos façam sua parte. Sinta-se sempre em casa no MundoConectado.
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