O Brasil já conta com mais de dez milhões de acessos Banda Larga Fixa na tecnologia ADSL e Cabo (Net) e 2 milhões de acessos banda larga móvel, na tecnologia WCDMA 3G.
Como seria natural de se esperar, vários usuários de Banda Larga residenciais, optaram por substituir seus acessos na tecnologia fixa (principalmente ADSL) pela tecnologia móvel, quando do lançamento do 3G nesse último ano. O debate que vem se travando há algum tempo é se seria um bom negócio a substituição da Banda Larga Fixa pela Móvel 3G. A resposta a esse questionamento é DEPENDE.
Se pensarmos na utilização mais leve da banda larga, basicamente para acessos a internet e e-mails o 3 G pode ser uma ótima alternativa, agora se pensarmos em acessos com utilização mais intensa, para downloads de músicas, filmes, troca de arquivos, ou mesmo para utilização de streamings de áudio ou vídeo, aí a melhor pedida é uma Banda Larga fixa, pois a taxa efetiva de banda é quase dez vezes maior, sendo que na maioria das operadoras não existe restrição para tráfego P2P ou VoIP, o que não é verdade na tecnologia 3G, sem falar nas restrições de navegação, pois normalmente os pacotes de 3G contém alguma restrição de quantidade de Gigabytes baixados, sendo que os pacotes oferecidos pelas operadoras fixas normalmente são ilimitados.
Deixando de lado os quesitos técnicos da escolha, entendo que valha a pena citar as utilizações de cada uma das tecnologias mencionadas, para que tenhamos em mente as melhores utilizações de cada uma delas, e nesse sentido o melhor a fazer é olhar o quesito mobilidade, pois mesmo que tenhamos algumas limitações de uso ou de banda, se o que estamos procurando é a mobilidade, então o 3G é o ideal, por outro lado, mesmo que o acesso móvel funcione bem em casa, não é o acesso ideal para termos como substituto ao banda larga fixo, e sim como uso complementar, pois trata-se mais de uma acesso pessoal e individual do que coletivo, como é o caso do ADSL.
Já do ponto de vista tecnológico o acesso fixo é superior em banda, permitindo taxas de até 20 Megabits/s com a tecnologia ADSL2+ ou mais de 50 Megabits/s com a tecnologia VDSL2+ e passando dos 100 Megabits/s com tecnologias ópticas de acesso, isso tudo sem haver limitação de uso e nem compartilhamento no acesso. Essas velocidades não são suportadas pelas tecnologias 3G. Acho mesmo que o ideal é possuir os dois acessos para estar sempre conectado!
Como seria natural de se esperar, vários usuários de Banda Larga residenciais, optaram por substituir seus acessos na tecnologia fixa (principalmente ADSL) pela tecnologia móvel, quando do lançamento do 3G nesse último ano. O debate que vem se travando há algum tempo é se seria um bom negócio a substituição da Banda Larga Fixa pela Móvel 3G. A resposta a esse questionamento é DEPENDE.
Se pensarmos na utilização mais leve da banda larga, basicamente para acessos a internet e e-mails o 3 G pode ser uma ótima alternativa, agora se pensarmos em acessos com utilização mais intensa, para downloads de músicas, filmes, troca de arquivos, ou mesmo para utilização de streamings de áudio ou vídeo, aí a melhor pedida é uma Banda Larga fixa, pois a taxa efetiva de banda é quase dez vezes maior, sendo que na maioria das operadoras não existe restrição para tráfego P2P ou VoIP, o que não é verdade na tecnologia 3G, sem falar nas restrições de navegação, pois normalmente os pacotes de 3G contém alguma restrição de quantidade de Gigabytes baixados, sendo que os pacotes oferecidos pelas operadoras fixas normalmente são ilimitados.
Deixando de lado os quesitos técnicos da escolha, entendo que valha a pena citar as utilizações de cada uma das tecnologias mencionadas, para que tenhamos em mente as melhores utilizações de cada uma delas, e nesse sentido o melhor a fazer é olhar o quesito mobilidade, pois mesmo que tenhamos algumas limitações de uso ou de banda, se o que estamos procurando é a mobilidade, então o 3G é o ideal, por outro lado, mesmo que o acesso móvel funcione bem em casa, não é o acesso ideal para termos como substituto ao banda larga fixo, e sim como uso complementar, pois trata-se mais de uma acesso pessoal e individual do que coletivo, como é o caso do ADSL.
Já do ponto de vista tecnológico o acesso fixo é superior em banda, permitindo taxas de até 20 Megabits/s com a tecnologia ADSL2+ ou mais de 50 Megabits/s com a tecnologia VDSL2+ e passando dos 100 Megabits/s com tecnologias ópticas de acesso, isso tudo sem haver limitação de uso e nem compartilhamento no acesso. Essas velocidades não são suportadas pelas tecnologias 3G. Acho mesmo que o ideal é possuir os dois acessos para estar sempre conectado!
2 comentários:
Meu caro amigo Edu, quando dá tempo, eu dou uma lida nos seus textos, os quais acho muito inteligentes. Parabéns. Hoje, li um que ainda não havia lido sobre 3g x ADSL e tenho uma opinião parecida com a sua. Quando essa discussão começou aqui na CTBC, eu escrevi uma resposta ao Lima, cujo conteúdo transcrevo aqui, apenas contribuindo com a minha humilde opinião:
"Lima,
A sua percepção de que, no futuro próximo, teremos mais acessos bada larga 3G do que ADSL é válida por um motivo: a quantidade de telefones móveis é muito maior do que a base de telefones fixos. Entretanto, eu gostaria que você avaliasse o seguinte cenário:
Os domicílios brasileiros têm, em média, 3 moradores.
O compartilhamento do ADSL pelos moradores do domicílio reduz o valor pago por pessoa.
Para a maioria dessas pessoas, a mobilidade é secundária. Por exemplo, em sua casa, quantos precisam da mesma mobilidade que você?
O acesso individualizado 3G, para que tenha as mesmas velocidades, usabilidades (19" de um LCD contra as 2", no máximo, de um visor celular) de um acesso ADSL devem ser mais caros, pois o compartilhamento de banda é um problema.
Se considerarmos, por outro lado, um 3G conectado ao computador de casa, para o cliente é indiferente de um ADSL (para ele, é acesso à internet). Ou seja, o atributo mobilidade perde o sentido.
Considerando um 3G conectado ao Notebook, quantos têm essa necessidade dentro da base instalada de ADSL atual?
Entretanto, considere o complemento "mobilidade" para aqueles domicílios que possuem um acesso ADSL. No seu caso, por exemplo, você tem necessidade de estar conectado o tempo todo (3G), mas provavelmente deverá continuar com a necessidade de um ADSL atrelado ao fixo: maior capacidade para os serviços que consomem cada vez mais banda e compartilhamento por usuários que deverão utilizar nos mesmos horários. Eu, por exemplo, tenho 3 adolescentes que utilizam o ADSL no mesmo horário vendo vídeos no Youtube, baixando filmes e materiais de estudo para o vestibular, baixando e ouvindo música, colocando e modificando imagens no Orkut, msn, etc. E tudo isso, acredite, ao mesmo tempo.
Daí, a necessidade e a oportunidade de o 3G complementar a oferta de banda larga."
Valeu pelo post Eider, de fato acho que o mais difícl nisso tudo é imaginar como nossos clientes vão enxergar o que ofertamos. É muito fácil para quem está inserido no meio de telecom definir mobilidade (pelo menos deveria ser...) já para o usuário interessa a relação custo x benefício, se valer a pena podemos considerar um modem 3G para acesso a internet conectado ao desktop, porque não? Mas essa confusão é normalmente provocada pelas ofertas elaboradas pelas operadoras que por não terem cão, caçam com gato mesmo, não é mesmo? Já nós não poderíamos cair nessa cilada. Seja sempre bem vindo no MundoConectado.
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