terça-feira, janeiro 29, 2013

Quando mais do mesmo já não é suficiente


Em outubro do ano passado, lamentamos um ano da morte de um dos maiores visionários que o mundo de tecnologia nos ofereceu. E como vai a Apple, desde então?

Tim Cook, sucessor de Steve Jobs, vem fazendo seu melhor, mas convenhamos, substituir Jobs não é tarefa simples nem corriqueira. Apesar dos lançamentos do Ipad 4, Iphone 5 e mesmo dos processadores Intel core i7 e telas de retina nos MacBook Air e Pro, não se vê mais inovações disruptivas na empresa da maçã.

O valor das ações da empresa subiram mais de 70% após um ano da morte de seu fundador, mas nunca mais veremos as apresentações entusiastas de Jobs, ao invés disto, presenciamos um comportado Cook desculpando-se pelos erros de seu produto de localização em mapas e sugerindo ao público que utilizasse produtos do concorrente.

Não sou "applemaníaco", mas como usuário de tecnologia e profissional da área, lamento ter percebido que a tecnologia perdeu um pouco de seu brilho :-(

segunda-feira, janeiro 14, 2013

Analytics pode ser produtividade na veia


Na área de tecnologia a velocidade de introdução de inovações é vertiginosa. Muitas destas inovações terão aplicabilidade instantânea e provocarão grandes avanços na produtividade dos processos a que forem aderentes, outras, porém, não passarão de promessas, quer seja porque de fato não terão aplicação prática ou porque foram apenas implementadas superficialmente, sem terem os processos sobre os quais se apoiam, de fato analisados e adequados, como seria de se esperar de uma promessa inovadora.
A área de analytics, nada mais é do que a análise com muita INTELIGÊNCIA, de uma série de dados e registros, de forma a que consigamos transformar dados em informações úteis para a tomada de decisões. Para tanto lança-se mão de poderosas ferramentas de TI (extratores de dados, bancos relacionais, grandes capacidades de armazenamento e processamento, para poder-se trabalhar com dados grandes em capacidade e em estrutura (bigdata). Estas ferramentas devem ser aliadas ou trabalhadas por equipe com profundo conhecimento na área de inteligência de negócio, com formação estatística, pois o risco de perdermo-nos no mar de dados que será gerado é imenso,  e se não conseguirmos separar o joio do trigo, há o risco de ficarmos com nossa tomada de decisão mais lenta com a aplicação do conceito de Analytics, do que sem ele, quando as decisões eram tomadas na base do “feeling”.
Na área de Telecomunicações, o  conceito de Analytics surge como um passo a frente do que chamávamos de Inteligência de Negócios, pois com o aumento da complexidade no cenário tecnológico, concorrencial e regulatório, as práticas até então utilizadas tem se mostrado insuficientes, e para tanto há que se desenvolver novas tratativas.
Como existem boas ferramentas no mercado, bem como consultorias preparadas para implantá-las, o risco reside na visão simplista ou reducionista deste processo, o que acaba normalmente redundando na subutilização de sistemas poderosos e, por conseguinte, na perda de investimento e/ou má utilização de recursos.
Outro erro frequente, com diversos exemplos no mercado mundial, é da “carroça empurrando o cavalo”, isto ocorre quando a área de TI da empresa, por entender que trata-se de tecnologia e processo com potencial de grande captura de benefícios, acaba por liderar o processo, literalmente empurrando para as áreas clientes as soluções que, apesar de adequadas, nem sempre encontram as áreas organizadas, do ponto de vista de processos e estrutura, para tirar o máximo proveito das mesmas. Também neste caso, não se deve esperar os melhores retornos do investimento feito.
A solução é procurar a correta interpretação do potencial desta prática, bem como as reais necessidades da empresa, aliado a um estudo aprofundado da melhor estrutura para implantação deste modelo, que tem grande potencial de diferenciar sua operação.