domingo, janeiro 16, 2011

E a História continua...


Início de ano, época em que as crianças começam a cobrar de seus pais que comprem os materiais escolares para o ano que se inicia. Lembro-me que na minha infância, além da atratividade dos materiais novos, tinha também a expectativa da cor do plástico com que encaparíamos nossos materiais, o cheiro dos livros novos, caixinha nova de lápis de cor, com sorte ganhávamos até uma caixinha de canetinhas hidrocor, isso sem falar na letra caprichada de meu pai, que escrevia as etiquetas que identificavam meus materiais. Boas recordações...
Hoje temos acesso a uma infinidade de materiais, muito mais bonitos e atrativos que os da minha época (acho que ainda usei a cartilha Caminho Suave...), as malas viraram mochilas, com rodinhas, luzes, música, pisca alerta e farol alto, algumas chegam a estar mais equipadas que os carros que meu pai usava para me levar na escola.
O problema é que todas essas inovações são usadas juntas, e contibuem para deixar a mochila de minha filha pesando duas ou três vezes o que pesava a minha :-(. Em pleno século 21, onde o programa OLPC (One LapTop per Child) de Nicholas Negroponte se aproxima de comemorar 10 anos, com o mundo inteiro surpreso pela adoção dos Tablets que superaram todas as expectativas de vendas em 2010, com NetBooks sendo vendidos a partir de R$800,00 (mais barato que material escolar para um ano), e ainda assim as escolas continuam insistindo em colocar nas listas de materiais de nossos filhos, dez cadernos, dez livros, dicionários, etc, etc.
Neste ano conseguimos, não sem uma certa pressão, aprovação para que a Sofia usasse um fichário, que pelas minhas contas já deve representar uma economia de pelo menos 1kg de material em sua mochila. Se pudesse também considerar informação digital (livros por exemplo) além do bem que faria para a sustentabilidade do planeta, também conseguiria ir para a escola apenas com uma pasta, bem melhor para o planeta, para as costas dela e para nossos bolsos.

terça-feira, janeiro 11, 2011

Celulares geração 4G


Nem bem terminaram os leilões da banda H no Brasil (sobra de frequências que permitiu a entrada da 5ª operadora de telefonia celular 3G no nosso país, organizado pela agência reguladora de telecomunicações, a Anatel) e já estamos falando do 4G!

Sim, trata-se da tecnologia LTE (Long Term Evolution), que permite às redes de telefonia celular atingirem até 100 Mbits/s por usuário. Atualmente as redes fixas somente atingem essa velocidade se forem construídas com tecnologia de fibras óticas, pois os limites de velocidade de redes metálicas, na tecnoloiga xDSL esbarram nas distâncias necessárias às altas bandas, que precisam ser muito curtas (no máximo 800 metros), encarecendo portanto a sua infra-estrutura.

A primeira rede 4G foi lançada comercialmente em 2009 na Suécia, pela Télia Sonera, e no final de 2010 já tínhamos mais de 20 redes comerciais operando no mundo. No Brasil a expectativa é que tenhamos os leilões de freqüências para esta operação entre o final de 2011 e o início de 2012, assim teríamos nossa operação de LTE 4G operando para a copa de 2014. No início da operação, certamente teremos alguns pontos apenas com cobertura, os chamados hot spots, e pela alta velocidade possível, o seu uso será mais indicado para PCs e tablets do que para handsets.