quinta-feira, setembro 27, 2007

Ainda falando de baterias...

E por falar em baterias, tenho utilizado um aparelho celular de terceira geração para testes. Consegui taxas de conexão superiores a 1,2 Mbp/s, que são velocidades excelentes para uma configuração de teste. A utilização da tecnologia proporciona duas aventuras, uma é surfar na internet em uma velocidade que anos atrás não imaginaria ser possível, outra é fazer a bateria do aparelho durar pelo menos durante o dia. Pelas exigências do equipamento, a durabilidade das baterias em celulares 3G ainda é um desafio, pois acostumados como estamos a termos a bateria carregada por pelo menos dois dias, na tecnologia atual, é de se estranhar termos que voltar a andar com uma bateria sobressalente no bolso... :-(

domingo, setembro 23, 2007

Baterias também evoluem...


Por vezes fica-nos mais evidente a evolução tecnológica nos aparelhos propriamente dito do que nas baterias que os alimentam, e pode ser que não notemos a evolução silenciosa que vem se dando no segmento das baterias.
Lembrando dos primeiros aparelhos celulares, não há como não mencionar o tamanho de suas baterias, para não falar do tempo de duração de sua carga e do pequeno período de vida útil das mesmas. Há dez anos atrás éramos obrigados a carregar uma bateria sobressalente no bolso, para não ficarmos sem celular durante o dia, e olha que essa bateria sobressalente era maior que os aparelhos inteiros de hoje.
O que ocorreu foi uma evolução tecnológica grande, em especial nos materiais utilizados como acumuladores das baterias, e vindo da antiga e conhecida bateria de chumbo, passamos para as baterias de Níquel Cádmio e mais recentemente as de Íon Lítio. Já temos vários protótipos de baterias ecológicas, que não poluem o ambiente quando descartadas, é o caso das baterias biológicas que produzem energia através do processamento de materiais como o álcool etanol, por exemplo.
E o mais engraçado é que continuamos com os mesmos hábitos que tínhamos quando manuseávamos as baterias de geração mais antiga, como o de não recarregarmos a bateria antes de terminar totalmente a sua carga. Ora esse é um hábito que não vale para as novas baterias de Íon Lítio, muito pelo contrário, essas baterias têm um chip que impede que descarreguem totalmente, pois isso danifica a sua capacidade de recarga, dessa forma quando estão quase descarregadas, o chip faz com que se desliguem, guardando um pouco de carga para não viciá-las. Da mesma forma essas baterias não deveriam ficar muito tempo na tomada em processo de carga, pois também por conta do mesmo chip, ao atingirem a capacidade máxima são desconectadas, mas em caso de falha nesse chip têm o risco de explodirem. Isso mesmo baterias explodem, principalmente as de Íon Lítio que equipam a maioria dos LapTops e celulares mais modernos. Atualmente o tempo de carga das baterias é sempre superior a um dia com uso intenso e sua vida útil é semelhante ao do aparelho celular em si. Que diferença dos primeiros dias da telefonia celular, onde a bateria chegava a ser maior que o próprio aparelho, e durava apenas algumas horas de uso!

domingo, setembro 16, 2007

Second Life



O Second Life (http://secondlife.com/) é um software que simula uma segunda vida, onde criamos um personagem (ou avatar) que passa a viver uma vida virtual dentro do programa, lá existe uma economia virtual, e que se pode comprar e vender itens, além de espaços para propaganda, que é uma de suas principais receitas.
É como um grande Shopping Center, onde circulam milhares de pessoas, e que se oferecem à grandes marcas, a possibilidade de abrirem lojas para oferta de seus produtos.
Esse modelo de negócios prosperou muito nos Estados Unidos, e dentro da realidade virtual criada pelo Second Life, encontram-se universidades, programas do governo, partidos políticos, lojas de griffe, exposição de novas marcas de automóveis para testar a sua aceitação junto ao público e uma infinidade de outras coisas, que podem ser oferecidas e testadas, face à diversidade de pessoas que freqüentam o programa.
Já no Brasil a realidade tem sido um pouco diferente. Sabe-se do sucesso que foi o Orkut entre os internautas verde-amarelos, pois é gratuito e possibilita o encontro de pessoas que há muito não se viam, e facilita relacionamentos, encontros e reuniões por interesses de cada comunidade. O Second Life tem sido utilizado da mesma forma, então o que mais se vê nesse programa são utilizações para relacionamento, namoro, encontros e sexo virtual. Isso tem limitado em muito o interesse de empresas em exporem suas marcas nesse ambiente.
A Internet oferece inúmeras oportunidades de negócio, além de uma facilidade natural de ofertas segmentadas por nicho de interesse, já que consegue catalogar todos os interesses de seus usuários, e com isso trabalha em uma base de dados muito grande, que possibilita ofertar aquilo que tem maior probabilidade de despertar interesse em quem recebe a oferta.
Por outro lado, os sites de relacionamento aqui no Brasil, tem tido sua utilização restrita a conversas fortuitas e de interesse no mínimo duvidoso, e como diz a diretora de criação da agência África, Suzana Apelbaum (http://idgnow.uol.com.br/podcast/), tem havido uma grande dificuldade de retorno sobre os investimentos feitos em mídia no Second Life.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Estou de luto


Não há tecnologia ou inovação tecnológica suficiente para afogar o desapontamento de ver uma instituição importante como o nosso Senado Federal ceder ao menor indício de pressão, e votar a favor da absolvição de renan calheiros (escrevo em letras minúsculas propositalmente).

Então declaro luto no meu Blog!

domingo, setembro 09, 2007

Censura com "C" maiúsculo


Todos conhecem a wikipedia (http://www.wikipedia.org/), maior enciclopédia online e colaborativa do mundo, onde qualquer pessoa pode não só pesquisar mas também colaborar com o artigo que lhe parecer mais adequado, corrigindo ou acrescentando informações sempre que quiser.
O formato Wiki já ultrapassou em muito a própria wikipedia, e atualmente é utilizado nas empresas de gestão mais avançadas do mundo, para que seus funcionários tenham a possibilidade de interagir e trabalhar de forma colaborativa na elaboração de documentos e especificações diversas, mostrando-se ferramenta valiosa, também nesse campo.
Não é de se estranhar que seu uso esteja cada vez mais difundido e que todos estejam divulgando seu conceito certo? Errado! Na China proibiram o acesso e utilização da Wikipedia, por considerarem-na de conteúdo duvidoso e principalmente perigoso para a estrutura política do maior país do mundo. Ela foi liberada para consulta e uso em junho desse ano, e bloqueada mais uma vez no mês passado. Se no passado conhecíamos a Grande Muralha da China, vemos agora o Grande Firewall da China, conjunto de parafernália tecnológica utilizada para barrar o acesso de conteúdos considerados inadequados pelo Governo Chinês (tanto faz se pensam na emancipação do Tibet, conteúdo adulto ou temas políticos, todos são considerados inadequados).
Mesmo conhecendo a China, é difícil de acreditar em uma ação como essa em pleno século 21.
Dez em dez especialistas em planejamento estratégico vêm divulgando os novos tempos como a era do conhecimento, e algum governante ou sistema de governo resolve deliberadamente que ter acesso a informação de forma ampla, geral e irrestrita não é adequado.
A China é o maior participante do bloco conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), bloco esse que vem sendo alvo de investimento e expansão econômica por investidores do mundo todo, que vêm nesses países possibilidades de crescimento e retorno econômico maiores que nos países do velho continente. E como que o governo reage? Impedindo o acesso a um dos conteúdos mais democráticos da Internet. Como diz minha filha “ninguém merece!”.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Som automotivo à prova de roubo


Já tive vários CD player roubados no meu carro e no de minha esposa. Isso para não lembrar dos gastos adicionais com portas que os ladrões amassam, vidros e painéis que são quebrados enquanto roubam impunemente. Por fim decidi que somente faria sentido colocar aqueles sistemas de som que são originais, que apesar de mais caros, por possuírem controle no volante e painel digital integrado no painel, acabam por inibir os roubos.
Já para o meu carro fiz a adaptação de um amplificador, instalado dentro do painel e fora da vista dos apreciadores do alheio, e passei a ouvir meu Ipod no carro. Funcionou muito bem. Nada fica à vista, o Ipod é facilmente transportável, como não existem peças móveis como no caso dos CD players, as músicas nunca pulam e não existe desgaste como no caso dos mecanismos de leitura de CD, sem falar que em um simples Ipod podemos colocar mais de duas mil músicas, o que daria para ouvir mais de 48 horas seguidas sem repetir uma única música, nada mal não é mesmo?
Fiquei pensando no porquê da indústria automobilística ainda não ter acordado para isso. Existem os equipamentos de som com entrada para Ipod ou com portas USB, que permitem a conexão de Pen Drives com milhares de músicas, mas esses dispositivos são oferecidos no próprio CD player, o que não resolve o problema dos furtos. Acho que o ideal seria a conexão para MP3 ou mesmo para o Pen Drive disponibilizado diretamente no painel do carro, não deixando a mostra o amplificador, que ficaria em algum ponto menos acessível, dentro do painel do carro, ou então os carros teriam apenas rádios, já que esses são pouco visados pelos ladrões, e o tocador de MP3 poderia facilmente substituir o CD. Esses sistema impediria o roubo, sairia inúmeras vezes mais barato, pois somem a quantidade de vezes que somos roubados e temos que reparar os estragos feitos em nossos carros, e o que é melhor, teria uma vida útil muito maior que a de um CD player convencional.
Poderíamos gravar, em nossos computadores, nossas músicas favoritas, carregá-las em um Pen Drive (são baratíssimos) e trocar as músicas de nosso carro de tempos em tempos, para termos sempre algo novo para ouvir. Imaginem agora as possibilidades de um sistema de som automotivo que tivesse a capacidade de se conectar à Internet, através de uma cobertura adequada de nossas ruas e estradas com sinal Wi-Fi.
Será que estamos muito longe de algo semelhante em nossos carros?