domingo, outubro 24, 2010

Redes WiFi


WiFi (Wireless Fidelity), sigla em inglês que designa um padrão de conectividade sem fios, que é seguido por uma aliança de fornecedores, para que todo equipamento com essa marca (WiFi) tenha compatibilidade de conexão sem fios à rede banda larga (aparelhos celulares, modens, roteadores, notebooks, iPads, netbooks, etc).
Vários lugares no mundo já dispõem de cobertura WiFi, principalmente aeroportos, Shopping Centers, Universidades e cafeterias, somam-se à essas coberturas as iniciativas das prefeituras do Brasil, que têm oferecido acesso gratuito banda larga WiFi para praças e parques públicos, como estímulo ao acesso à Banda Larga.
Nesta semana, o Nelson, um colega de trabalho que é profundo estudioso no tema Banda Larga, me apresentou um modelo de negócio para Redes WiFi muito interessante, trata-se da FON Networks.
Neste modelo o cliente adquire um roteador WiFi para instalar em sua residência ou comércio, e passa imediatamente a compartilhar seu acesso banda larga de maneira pública com qualquer pessoa que porventura tenha acesso àquela rede (cobertura física). Os participantes desta rede, por oferecerem seus acessos para que outras pessoas também acessem a rede mundial, passam a ter direito também a acessarem as demais redes de outros participantes. Neste modelo, há a opção de acesso pago ou acesso gratuito.
Essa rede tem cobertura no mundo inteiro, e já possuem parcerias com várias operadoras de redes banda larga, como não podia ser diferente, o Google também tem investimento nesta iniciativa.
Muito se comenta sobre as reais possibilidades de aumentarmos nossa penetração de Banda Larga no país, entendo que iniciativas como essa, associadas a uma política de desoneração tributária do acesso banda larga, poderiam rapidamente colocar o Brasil no mesmo patamar dos países mais desenvolvidos do mundo em internet, como Coréia e Japão. A internet não precisaria ser totalmente isenta de impostos, mas poderia receber uma classificação diferente da recebida atualmente, que a classifica de maneira semelhante a bebidas alcoólicas e cigarros, o que lhe confere o maior percentual de impostos no Brasil e o segundo maior no mundo!

domingo, outubro 17, 2010

Investindo em inovação


Walk the talk, expressão norte americana utilizada quando queremos sugerir que se pratique o que se diz, em outras palavras, fazer o que você diz que faz!
O Google neste sentido é um dos expoentes entre o discurso e a prática, pelo menos no que tange às práticas de inovação. Todos conhecem as políticas adotadas pela empresa Google para estimular seus funcionários a serem mais inovadores e criativos, neste texto gostaria de mencionar alguns exemplos de frutos colhidos dessa prática de gestão voltada a inovação.
-O3B, (Other 3 Billion), investimento em parceria com bancos de investimento e operadoras de redes de cabo e satélite, que visa oferecer acesso a internet à metade do mundo atualmente excluída digitalmente, esta é uma iniciativa em que o Google está envolvido desde 2008, e que já possui investimentos superiores a 500 milhões de dólares e operação em vários países do terceiro mundo.
-Energia eólica, trata-se de um investimento em parceira, que pretende investir até 5 billhões de dólares e que prevê a geração e transporte subaquático de energia eólica nos Estados Unidos. Um terço dos investimentos foi feito pelo Google, enquanto a empresa americana de energia, Good Energies, detém participação igual. A parte restante foi dividida entre outras companhias.
-Carro elétrico, doação da fundação Google.org de 200 mil dólares para a fundação Calcars.org que desenvolve veículo elétrico híbrido, e já possui modelos experimentais rodando nas ruas de Palo Alto, Califórnia.
Esses exemplos mostram o resultado de uma política orientada para a inovação, que não só direciona os investimentos do próprio Google, como também influencia o investimento dos Googlers (funcionários), que muitas vezes assumem o papel de “Anjos” como são chamados os investidores em negócios de risco, que já investiram em negócios tão distintos e inovadores como o Twitter, a Tesla Motors e mais recentemente a Tapulous aplicativos de redes sociais para o Iphone.
Temos aqui um bom exemplo de empresa que acredita e investe em inovação!

terça-feira, outubro 12, 2010

I want my bumper


Escrevi sobre os problemas que os Iphone 4 apresentaram quando manuseados inadequadamente, obrigando a Apple a escolher entre um recall milionário, distribuir fitas adesivas que impedissem o contato das mãos com a antenas dos Iphone, ou então distribuírem capinhas para serem usadas nos Iphones o que, além de proteger os aparelhos, também os isolavam das mãos dos inescrupulosos usuários, que insistiam em manusear os aparelhos como melhor lhes aprouvesse (que audácia desses donos de aparelhos hein? Imaginar que poderiam segurar seus aparelhos do jeito que quisessem...).

A Apple além de não corrigir o problema, ainda suspendeu a ação de distribuição das referidas capinhas (ou bumpers como são conhecidas no mundo todo). Aqui em nosso país, por exemplo, não existe opção nem do bumper e nem de um aparelho que não tenha esse defeito, de forma que os “applemaníacos” terão que se acostumar mesmo a manusear os aparelhos de “ladinho”.

Isso causou a ira de vários usuários, que chegaram a ponto de criar um site requerendo oficialmente da Apple a solução deste problema, trata-se do site www.iwantmybumper.com.

Eu, de minha parte, esperava mais da empresa da maçã, mas como ainda não li o livro “a cabeça de Steve Jobs” não consigo entender essa reação de uma empresa que se diz voltada para seu público, se alguém tiver alguma dica me diga por favor!