segunda-feira, janeiro 29, 2007

Celular faz mal à saúde?




Muito se fala, e principalmente muito se transmite pela Internet, através daqueles e-mails que invadem nossas caixas postais sem permissão, sobre os riscos existentes na radiação proveniente de aparelhos celulares e de estações transmissoras e antenas de sistemas celulares, que algumas vezes se avizinham de nossas residências. Mas afinal das contas, a exposição a esse tipo de radiação pode levar ao câncer? A resposta é NÃO!
Os sistemas celulares utilizam-se de um método de transmissão de sinais que chamamos de micro-ondas, o mesmo tipo que é utilizado para transmissão de sinais de rádio, TV e também nos equipamentos de micro-ondas domésticos que utilizamos para fazer nossa pipoca. Apesar de termos micro-ondas em todos esses sistemas, nos equipamentos celulares a potência (força com que o sinal é gerado) é muito mais baixa do que a potência de um forno de micro-ondas ou mesmo de uma retransmissora de TV ou rádio. No sistema celular de telefonia, como existem várias antenas, ou células, o que ocorre é que o sinal é muito mais baixo, pois está distribuído em toda a cidade. Sem falar que a potência de uma antena, por estar sobre uma torre normalmente acima dos trinta metros de altura, chega até nós extremamente dissipada, a ponto de podermos garantir que a potência de nossos aparelhos portáteis celulares, que levamos em nossas bolsas ou cintura, possui uma potência maior do que as grandes antenas existentes pela cidade.
Outro ponto que deve ser salientado, é que os sistemas de transmissão de sinais de telecomunicações emitem radiação eletromagnética que, por definição, é apenas energia, não existindo emissão de fato de partículas atômicas ou sub-atômicas, como ocorre na radiação nuclear, por exemplo. Como nas ondas eletromagnéticas não existe emissão de partículas, o que ocorre é apenas um aquecimento do material exposto à radiação (esse é o efeito que atua sobre a comida que colocamos no forno de micro-ondas), o material se aquece, porém obviamente não fica radioativo. Por outro lado, quando somos expostos à radiação nuclear (fazendo uma radiografia ou tratamento radiológico, por exemplo) as partículas atômicas que são irradiadas podem se chocar com os núcleos das células humanas, provocando eventualmente em alguns casos algumas mutações celulares que levem a formações cancerígenas. O mesmo ocorre quando ficamos expostos ao sol por muito tempo, a radiação ultra-violeta do sol pode provocar também algumas mutações celulares, que podem levar a formação de células cancerígenas, para isso existe uma ação de nosso próprio organismo que elimina essas formações e nos mantém sadios.Então a dica é, usar sempre filtro solar e lembrar que o maior mal que pode advir de um aparelho celular é se ele cair em seu pé, ou a conta telefônica que ele pode representar ao final do mês.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Até onde vai a miniaturização?


Todos devem se lembrar dos primeiros aparelhos celulares, não? Eram verdadeiros tijolos, que carregávamos em nossos cintos e malas (com muito custo...), isso para não falar dos rádios transistorizados, ou carinhosamente chamados de “radinhos de pilha” e na mesma linha de comparação, podemos citar outros tantos aparelhos que freqüentavam nossos lares, como vídeo cassetes, aparelhos de som e eletrodomésticos em geral. Quase todos tinham características semelhantes, ou seja, eram pesados, grandes e pouco eficientes (em geral consumiam muita energia das pilhas e eram de difícil manuseio).
Após esse período da popularização do uso dessas tecnologias, o que se viu foi um processo de miniaturização geral, onde se buscou colocar as mesmas funções em aparelhos mais compactos, leves e com maior facilidade para levarmos conosco. Mas como tudo em eletrônica, o processo de fazer mais, em menos tempo, e a um custo menor não tem fim, e continuamos evoluindo nossos aparelhos, até notarmos as primeiras impressões negativas referentes aos diminutos novos aparelhos, que começaram a ficar difíceis de utilizar, seja pelo tamanho das letras, seja pelo tamanho dos botões, haja vista que nossos dedos não passaram pelo mesmo processo de miniaturização, ainda bem!
Enxergo que essa tendência se comporta de forma mais adequada atualmente, assim comprimimos e compactamos o que chamamos de tecnologia embarcada, de forma que agregamos novas funções e usos, aos equipamentos que já existiam, sem, no entanto, mexer no seu tamanho final, o que acaba por facilitar o seu manuseio pelo cliente final.
A velocidade com que tais mudanças vêm ocorrendo, também contribui para a percepção que temos que à cada dia, as coisas tornam-se obsoletas mais rapidamente. Se isso é bom para a economia e para as empresas que produzem essas maravilhas da tecnologia moderna, por outro lado devem ser motivo de análise cuidadosa por parte do comprador, para evitarmos investir muito dinheiro em algo que certamente, estará desatualizado em poucos meses.
De minha parte, já me vi analisando a possibilidade de adquirir alguns equipamentos que, apesar de avançados, integrados e extremamente modernos, faziam exatamente a mesma coisa que os modelos anteriores que eu já possuía.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

iPhone - a melhor inovação da Apple


Publiquei em agosto do ano passado neste jormal e no Blog MundoConectado (http://www.mundoconectado.blogspot.com/) um texto que abordava a convergência digital a partir dos aparelhos celulares, já que eles vêm abrangendo diversos usos, dentre eles câmera digital, tocador de música digital, agenda eletrônica, acesso a Internet e e-mail além de jogos e uma série de outros aplicativos que aumentam dia-a-dia. Pois na semana passada Steve Jobs, co-fundador e CEO da Apple, anunciou o lançamento comercial do iPhone, a evolução dos tocadores de música mais populares no mundo, os iPod, adicionado de uma série de facilidades, incluindo a de aparelho celular. Parece que será outro sucesso dessa empresa que utiliza a inovação, design e facilidade de uso como seus diferenciais competitivos.
Apesar de já existirem mais de uma centena de aparelhos celulares com funcionalidade de tocadores de música, esse será o primeiro tocador de música com funcionalidade de celular, e para ilustrar a inovação contida nesse lançamento, foram mais de 200 registros de patentes durante o desenvolvimento do iPhone, tamanha é a inovação oferecida, na forma de utilizar o celular ou abrir os aplicativos, já que ele não conta com os tradicionais botões, tudo é feito através do toque dos dedos na tela do aparelho, fácil não?
O que faz o sucesso desse tipo de aparelhinho no mundo todo? Acho que é a mistura na dose certa, de simplicidade de uso, um design que alia linhas simples e arrojadas ao mesmo tempo, que traz modernidade ao modelo e por fim uma filosofia de inovação que transborda de todos os produtos que a Apple coloca no mercado, seja na maneira simples de utilização, nas cores, nos aplicativos e até na embalagem que o acompanha. Quando abrimos um produto Apple, as diversas faces da caixa vão nos preparando para o que encontraremos no seu interior, um show de inovação.
O preço ainda é salgado para nosso mercado, possuirá duas versões, com preços de 500 e 600 dólares. É o valor equivalente à celulares do tipo smartphone que existem no mercado brasileiro.
Espero que essa onda de inovação tenha chegado para ficar, e que o lançamento do iPhone provoque uma reação nas empresas concorrentes da Apple, de forma a que sejamos brindados cada vez com dispositivos mais modernos, mais avançados e claro, mais fáceis de usar, já que ler manual de aparelho, como dia minha filha, ninguém merece!

domingo, janeiro 07, 2007

Mais facilidades em fotos digitais


Com o avanço das máquinas fotográficas digitais, (a previsão é que no Brasil em três anos as máquinas digitais suplantarão as convencionais) crescem na mesma proporção os serviços que são disponibilizados para facilitar a vida dos fotógrafos, amadores ou não.
Existe uma infinidade de sites na Internet (http://www.gigacolor.com.br/, http://www.abafilm.com.br/, http://www.datapixcell.com.br/, etc), através dos quais é possível enviar o arquivo de suas fotos por e-mail e receber as fotos impressas, no tamanho pretendido, no conforto de sua casa.
Os grandes provedores de acesso a Internet também disponibilizam álbuns de foto para que possamos compartilhar nossas fotos com amigos e familiares, sem falar nos Fotologs que permitem além da publicação das fotos, que agreguemos comentários às mesmas, o que torna o processo mais divertido e interativo.
Ainda existe uma série de facilidades que começam a ser exploradas, relativas a troca de arquivos de fotos, seja através de softwares específicos, ou mesmo através de dispositivos com ou sem fio, como o Ipod da Apple ou o Zune da Microsoft, que permitem que troquemos fotos com nossos amigos de forma facilitada.
Com o aumento do uso de fotos digitais, aumenta também a necessidade de utilizarmos softwares que nos facilitem encontrar as fotos em nossos computadores, pois após algum tempo de arquivamento podemos facilmente contar com milhares de fotos, e sem algum aplicativo que facilite nossa vida, achar aquela foto do aniversário de nossos filhos pode se tornar muito difícil.
A Kodak vem se posicionando de forma inovadora nesse mercado, haja vista que seu principal produto, rolos de filme fotográfico, teve uma grande queda, já venderam mais de 90 milhões de rolos ao ano e atualmente comercializam algo em torno de 45 milhões de rolos.
A primeira novidade já foi lançada através da máquina DC290, que possui além das facilidades normalmente encontradas em câmeras digitais, também um sistema de posicionamento global por satélite, mais conhecido como GPS, ou seja, toda foto que é batida registra hora e local exato, assim depois podemos achar determinada foto pelo lugar onde foi tirada, por exemplo, podemos localizar em nosso computador aquela série de fotos tiradas nas férias de 2001 na praia de Ubatuba...
Outra facilidade avançada, ainda em fase de desenvolvimento, é um software que reconhece a fisionomia das pessoas nas fotos, assim podemos localizar todas as fotos existentes em nosso computador que contenham alguma pessoa em especial. Poderíamos localizar, por exemplo, todas as fotos que tivessem nossos filhos, esposa, namorados, etc, fantástico não? Então vamos aos “clicks”.