sábado, outubro 29, 2011

A tecnologia e um grande amigo



Não tinha como não escrever sobre a morte de Jobs, mas infelizmente o destino foi traiçoeiro, e levou-me um amigo muito mais próximo e querido, e pelo nosso relacionamento, pelo propósito deste site que é falar sobre tecnologia e até pela constante presença dele neste site, como leitor e comentários freqüentes, não tinha como evitar que o post sobre ele saísse na frente do de Jobs.


Ele não era fundador de empresa nenhuma, pelo menos que eu saiba, mas era um amante inveterado das tecnologias, em especial as eletro-eletrônicas e ligadas às telecomunicações. Conhecedor de circuitos, componentes, válvulas e afins, meu amigo Maurílio era do tipo incorrigível de engenheiro, que além de gostar de ser engenheiro, aproveitava o seu tempo de folga, para continuar sendo engenheiro!


Sempre me diverti, mesmo antes de entrar na engenharia, desenhando circuitos, soldando componentes e eventualmente estragando algumas geringonças que me chegavam às mãos, mas o Mau era do tipo que pesquisava, curtia seus projetos antecipadamente, investia tempo pensando na sua construção, na aquisição dos componentes, montagem e finalmente no uso dos mesmos, conforme podemos ver, no vídeo que ele postou no YouTube, após montar seu amplificador valvulado AX84.

Não se contentava em participar da massa das opiniões comuns ou da maioria, sempre prezou pela opinião pessoal legítima e singular, que nem sempre era compartilhada pela maioria ou era bem aceita pela mesma maioria. Para quem não conheceu estas expressões e curtiu alguns de seus debates, deixo uma pequena amostra de suas idéias no Blog Olhando e Vendo de sua autoria.


O Mau era amigo leal, que nunca nos visitava aos domingos à tarde, mas que esteve muito presente na vida de minha família, e em vários momentos em que tive a chance de trabalhar com ele nestes últimos quinze anos. Companheiro certo de um bom chopp gelado e bem tirado no bar do praia clube, aos domingos pela manhã.


Você já está fazendo falta em nossas vidas. Não sei se continuará com acesso a internet onde estiver agora, mas certamente continuará nos inspirando a mantermos nossa lide diária no campo das tecnologias, defendendo sempre o que for melhor para a sociedade, dentro do conceito mais amplo de ética.


Vá com Deus amigão!

quinta-feira, outubro 20, 2011

Pedra Station



Recentemente conversava com um uma pessoa culta, inteligente, atualizada, devidamente informatizada e que posso tranquilamente considerar como tendo uma cabeça avançada para a sua idade. No entanto ele me dizia que não confiava na internet, e que nunca havia feito nenhuma transação bancária por este meio. Argumentei que era plenamente seguro, que eu fazia todas minhas transações bancárias pela internet há mais de quinze anos, e que nunca havia tido o menor problema, e que dos problemas que tive conhecimento através de amigos, todos foram resolvidos razoavelmente, sem perdas para os usuários. Meu amigo agradeceu a informação, mas não deu o menor sinal de que mudaria de atitude para com a rede mundial e seus riscos para os incautos usuários :-(

Contando o caso para meu filho, como se fosse a coisa mais estranha do mundo, ele me disse que também alguns de seus amigos tinham receio de comprar pela internet, e caírem no golpe do “Pedra Station” pagando por um Play Station e recebendo posteriormente um tijolo ou uma pedra dentro de uma caixa. Rimos um bocado deste receio, e chegamos mesmo a falar que isto mais parecia lenda urbana, e que desde os idos tempos do lançamento do Vídeo Cassete comprado no Paraguai por US$ 500 que não via mais ninguém cair no velho golpe do “tijolo na caixa”.

Pois não é que nesta semana a Globo mostrou uma reportagem de um infeliz comprador que tendo pago por um LapTop em uma reconhecida loja virtual, recebeu em sua casa um TIJOLO, vejam só! Obviamente a loja já havia se comprometido a reparar o mal entendido, e alegava que provavelmente se tratava de um problema na entrega ou na logística, mas que assumia todo a responsabilidade e entregaria o LapTop pretendido.

Bem já tive mais problemas comprando em lojas reais do que em lojas virtuais, e mesmo nas transações C2C, via Mercado Livre, eBay ou portais específcos de compra, nunca tive nenhum problema nem no recebimento nem na negociação, e não pretendo deixar de utilizar este meio de compra, pela facilidade que representa, mas é sempre bom lembrarmos que até os dias de hoje, ainda existem aqueles que se dispõem a embrulhar cuidadosamente um tijolo ou uma lajota, para enviar no lugar do precioso bem adquirido e tão ansiosamente esperado.

E vocês, já tiveram algum problema pessoal ou de algum conhecido que tenha caído no golpe do “Pedra Station”?

sábado, outubro 01, 2011

Risco para nossos ouvidos



Atualmente tenho trabalhado em um escritório que fica mais próximo da rua, e mesmo morando em uma cidade mais tranqüila, ainda assim há os que se esforçam ao máximo para nos proporcionar uma musicalidade que não pedimos e que muitas vezes beira o insuportável.
Alguns carros passam com seus aparelhos de som ligados em um volume tão alto, que não só invadem todos escritórios e casas do quarteirão, como ainda vão disparando todos os alarmes dos carros que ficam estacionados nas redondezas, ou seja, além de termos de aturar o volume insuportável destes carros, ainda temos que continuar ouvindo dezenas de alarmes disparados após o som desaparecer, como diria minha filha: Ninguém merece!
Vejam que este problema já é considerado falta grave no trânsito, causando multa e cinco pontos na carteira dos motoristas que ou são surdos, ou vão ficar em função da potência dos aparelhos de som de seus carros.

A OMS recomenda que não fiquemos expostos a ruídos acima de 50 dB, pois este é o limite a que o ouvido humano consegue suportar sem que venha a ter problemas no curto ou médio prazo, acima deste nível temos, por exemplo, uma madeireira (70 dB), um caminhão acelerando ao lado da sua janela (74 dB), um carro de trio elétrico (110 dB), uma britadeira (120 dB), e o interior destes carros que nos perturbam, que pode ultrapassar os 130 dB, só perderiam para um estádio de futebol cheio de vuvuzelas ou para os arredores de uma turbina de Boeing que podem ultrapassar os 140 dBs.
Nem preciso ressaltar a perfeição que é o ouvido humano, que com quase nenhuma energia, é capaz de perceber as menores variações dentro do espectro de freqüências que conseguimos interpretar, mesmo que com potências baixíssimas. A pele que compõe nossos tímpanos é extremamente sensível, capaz de ser captar os menores sinais de variação na pressão, interpretando-os como sons audíveis. No mundo de hoje, não é possível mais alegarmos que não sabíamos de alguma coisa, pois a informação transborda de todas as fontes possíveis, Mesmo que não se saiba exatamente qual a potência exata do som de seus carros, e nem que se lembre que o limite para não termos problemas auditivos é de 50 dBs, ainda assim não consigo acreditar que os incautos motoristas não saibam que o que fazem, além de torturar nossos ouvidos, ainda têm o enorme potencial de fazê-los ficar surdo.
Mas então porque têm esta atitude? Seria por masoquismo? Ou sadismo, por gostarem de nos fazer sofrer? Acho que nunca saberei ao certo. E você? Tem alguma opinião a este respeito?

domingo, julho 24, 2011

Justiça seja feita



Depois de haver postado alguns pontos em que a Nokia perdera a liderança no mercado, tinha que fazer a devida justiça, reconhecendo onde esta empresa vem se saindo bem.
Nunca me dei ao trabalho de fazer a configuração de meus aparelhos Nokia para que reconhecessem meus podcasts favoritos e rádios online que normalmente ouço. Já estava conformado com a tirania do iTunes, que semana-sim, semana-não, perdia minhas configurações e assinaturas, origando-me a reconfigurar todas minhas preferências e assinaturas novamente.
Aproveitando meus dias de férias, comecei a brincar com meu X5, e vi que existia esta opção no menu, que permitia assinaturas de rádios online, bem como a configuração para recebimento automático de meus podcasts favoritos. Investi alguns minutos, e pronto, já tinha meu X5 pronto para reproduzir meus gêneros de música preferidos, bem como apto a receber os episódios dos programas que sigo via podcasting, simples assim!
Apesar da interface Symbian não permitir uma navegação tão confortável quanto meu iTouch, por outro lado ganho na integração de funções, pois com meu X5 conectado ao rádio de meu carro, aproveito para ir ouvindo meus programas e interrompo a qualquer momento para fazer ou receber ligações via viva-voz. Também aproveito para curtir as músicas que mais combinam com os momentos em que meu celular me acompanha (estações NewAge para estudar ou trabalhar, Clássica para leitura, R&B ou Rap para pedalar e MPB para os momentos ao lado de minha churrasqueira, sem falar dos podcasts para caminhadas ou viagens de carro e moto. Uso e abuso das interfaces HSDPA, P2 e WiFi de meu X5.
Deixo como dica alguns endereços dos podcasts que assino, bom proveito!
Café Brasil, com o instigante Luciano Pires
Artigos de negócio da McKinsey (Quarterly reports)
Lições de Inglês com EASL – English as a Second Language
Entrevistas e música com o Paulo Lima na Trip FM
Comentaristas (Ethevaldo, Dimenstein, Jabur, Gheringer) e música de qualidade no Cesta de Música
Entrevistas sobre empreendedorismo no Empreendecast
PS: Deixe suas sugestões de podcasts ou rádio online, pois apesar de termos material de qualidade na internet, nem sempre é fácil de achar.... : - (

domingo, julho 03, 2011

Era uma vez uma empresa líder no mercado de aparelhos celulares



Tive a oportunidade de conhecer a sede mundial da Nokia em Helsinque em 1998 e confesso que fiquei impressionado com a pujança e inovação demonstrada por uma empresa que começou seus negócios fabricando papel há mais de 140 anos atrás.
O que mais admiro nesta empresa é sua visão estratégica e disciplina tática que lhe permite executar rigidamente o que foi desenhado do ponto de vista da estratégia. A Nokia evoluiu sua linha de produtos, já tendo tido em sua fabricação borracha, cabos para telecomunicações, fibras ópticas e até equipamentos para redes de telecomunicações (telefonia fixa, celular e banda larga ADSL).
Se desfez destas operações e focou sua atuação no mercado de handsets. Já foi ícone mundial de design, tendo sido a primeira empresa de telecomunicações a investir em designers italianos para garantir modelos alinhados às tendências mundiais de design.
Após a entrada da Apple no seu mercado, viu-se obrigada a mais uma vez realinhar seu portfólio de produtos e iniciou um doloroso e demorado reposicionamento, primeiro como empresa de música – isto mesmo, música, e depois, já com uma visão mais alinhadas às tendências mundiais, como uma empresa de conteúdo. Dentro desta estratégia ela vem colecionando várias aquisições de empresas especializadas em conteúdo celular, sendo talvez a mais importante aquisição feita a da Navteq, empresa norte americana líder em mapas geo-referenciados, pela qual pagou a soma de 8,1 Bi US$ em 2007.
A Nokia talvez tenha sido a última fabricante de handsets a manter a aposta no sistema operacional Symbiam (me considero fã deste sistema operacional, principalmente nos áureos tempos em que ele recebia atualizações constantes, a exemplo de qualquer outro sistema operacional), mas no ano passado selou parceria mundial com a Microsoft e começou a fornecer seus aparelhos também com o Windows Mobile.
A Nokia que já teve mais de 50% das vendas mundiais de handsets, no momento detém algo em torno de 33%. Mantendo ainda a posição de líder mundial, mas ameaçada pela Sansung, que estando com 20% vem crescendo sua participação em uma taxa 5 vezes mais rápida do que a Nokia.
Sua próxima aposta será o mercado de tablets, prometendo lançar seu equipamento ainda para o Natal de 2011. Neste mercado, ela já será seguidora da estratégia da Sansung...

domingo, junho 05, 2011

Falta de tecnologia é que não é...



Em recente viagem à China, e África do Sul voei mais de 50 horas, percorrendo mais de 30.000 km, fizemos escalas em Dubai (ida) e Joanesburgo (volta) e sabem onde encontramos filas e atrasos nos vôos? Somente em Congonhas, no embarque para a cidade em que moro.

Costumo falar em tecnologia neste espaço, e para falar a verdade, nas áreas de aviação, transportes, logística e tráfego aéreo, temos uma tecnologia disponível capaz utilizar as informações disponíveis, como por exemplo quantidade de passageiros em cada vôo, calcular a quantidade de pessoas que estarão desembarcando a cada hora nos principais aeroportos do mundo, destinar os aviões automaticamente para onde possam ter mais fingers disponíveis e é possível até calcular antecipadamente quanto vai ser o faturamento das lojas do aeroporto, em função da quantidade de pessoas que desembarcarão em determinados períodos.

Temos aeroportos interligados à malha viária através de trens, de metrô, de esteiras inteligentes, isso sem falar nas inúmeras facilidades que os aeroportos internacionais possuem, dentre eles cobertura WiFi, lojas, hotéis, lounges VIP, restaurantes, vi até lugares especiais para rezar.

Agora comparar esta realidade que encontramos ao redor do mundo com o que temos aqui em nossos aeroportos é no mínimo frustrante. No último trecho de meu vôo, quando embarcaríamos para Uberlândia, o vôo atrasou algo em torno de uma hora e meia. Nada mal para um aeroporto que no mesmo momento tinha vôos com atrasos de mais de dez horas. Mas o problema é a falta de infra-estrutura. Não falo aqui de tecnologia de ponta, ou avançada, falo de banheiros, cadeiras e condicionamento de ar com capacidade para atender aos pobres passageiros, que se atrevem ainda a enfrentarem os aeroportos tupiniquins, e até aceitam pagar muito mais caro pelos vôos nacionais do que em situações semelhantes em países europeus ou E.U.A.

Se em um simples final de semana, domingo a noite, sem chuvas ou feriados os nossos aeroportos já se tornam um inferno, imaginem quando estivermos sediando jogos da copa do mundo. Espero que o futuro mostre que eu estava errado...

domingo, abril 24, 2011

Estamos mesmo preparando nossas crianças?



Na escola de meus filhos, uma escola de metodologia contemporânea e alinhada a vários preceitos atuais de educação, não é permitido levar aparelhos celulares para a escola, e estes, se forem levados devem permanecer desligados, pois acaso algum incauto permita que um destes diabólicos aparelhos toque durante uma aula, é o fim do mundo!
Na escola de minhas sobrinhas, mais tradicional e purista, os limites não são diferentes, havendo mesmo professores que se refiram ao dito aparelho como “isto” acompanhado de muxoxô de pouco caso, tamanho é o desrespeito devotado ao aparelho celular naquela instituição.
Também acredito que seja um desrespeito, celulares tocarem e, principalmente serem atendidos durante almoços, em reuniões, nos cinemas, teatros e shows, mas será que conseguiremos educar nossas crianças a serem mais responsáveis e utilizarem melhor estas tecnologias proibindo-as de utiliarem seus aparelhos? Sem falar da pouca serventia destas políticas aplicadas nas escolas, caso as crianças vejam seus pais atendendo celulares no meio de uma sessão de cinema ao lado delas. Seria um disparate.
Acho que devemos repensar alguns conceitos e práticas, pois se por um lado caminhamos para termos conteúdos mais diversos e com experiências cada vez mais interativas através de mídias digitais (e algumas destas mídias pouco ou nada diferem de aparelhos celulares mais desenvolvidos) por outro precisamos de professores melhor preparados para desenvolverem melhor nossas crianças e torná-las mais preparadas para um mundo onde cada vez se exige mais da interação entre as pessoas e da capacidade de utilizarmos as ferramentas mais avançadas (manuais, sociais e/ou eletrônicas) e, francamente, nenhuma destas tendências combina com proibirmos crianças de andarem com aparelhos celulares. Muito pelo contrário, deveríamos estimulá-las a desenvolverem hábitos sadios e utilizarem normalmente todas as facilidades que tivessem ao seu alcance. Ou seria pedir muito?

domingo, abril 17, 2011

Cardápio digital, garçom digital, comida digital?


Temos um restaurante em nossa cidade, que sempre investiu em inovação, da arquitetura à montagem dos pratos. Lembro-me que há anos oferecem a escolha da sobremesa em menus digitais, muito semelhantes aos displays de fotos digitais. Estando antenados ao que acontecia no cenário tecnológico, era natural que partissem para os menus interativos, com o advento dos tablets, e no ano passado, assim que chegaram os primeiros iPads no mercado, passamos a escolher as refeições pelos equipamentos, que fazem as vezes dos cardápios. Uma empresa de Curitiba desenvolveu um sistema especial para tablets (Sophia) que tanto mostra as especialidades da casa, como dá sugestões de vinhos, que combinam com determinados pratos, vídeos sobre a região das uvas, ou do preparo dos pratos, mensagens do Chef, ou seja uma infinidade de informações para melhorar a experiência dos clientes. O restaurante Nood especializado em comida asiática, presente no Brasil, Portugal e Espanha já utiliza um sistema de tablet que fica fixado à mesa, neste sistema o cliente escolhe e já ordena sua preferência à cozinha, e ao longo da refeição, pode acompanhar o custo das comidas e bebidas. O Garçom neste caso apenas leva as comidas à mesa e recebe o pagamento (logo o pagamento que é o mais fácil de ser automatizado). É claro que sobrou para o Garçom que já vê seu papel ameaçado.

Mas e aquele garçom especial que você tanto gosta? Que sabe seu nome, a sua marca de cerveja preferida? Que brinca com seus filhos e família, toda vez que você vai ao seu restaurante ou barzinho predileto? Espero que desenvolvam uma facilidade neste sistema, para que possamos chamar o garçom para conversarmos, sempre que quisermos...sem falar no risco de pedirmos um filét mal passado e após recebermos uma macarronada sermos informados que um vírus invadiu o sistema :-P

quarta-feira, abril 13, 2011

Vou investir em tinta...


Como toda criança, eu também adorava brincar com lanternas, e como naquele tempo não haviam lanternas de LED nem pilhas alcalinas, dá para se ter uma idéia que minha brincadeira não durava muito tempo, obrigando meus pais a comprarem muitas pilhas e com uma frequencia maior do que eles gostariam. Por vezes ouvia meu pai comentar, que no futuro as lanternas seriam gratuitas e se cobrariam somente pelas pilhas. Na minha cabeça, essa afirmação não fazia sentido, pois achava as lanternas muito mais divertidas do que as pilhas... Pois bem, passaram-se bem uns quarenta anos, estou neste momento pintando minha casa, e como meu pai (acho que isso é mal de pais) faço minhas contas e chego a conclusão que a tinta que uso para pintar a casa é muito cara, uma tinta de primeira linha não sai a menos do que R$ 150,00 a lata de 18 litros, e enquanto calculo quanto tinta gastarei para pintar a casa, minha filha entra no escritório e reclama que a tinta da impressora acabou, neste momento cai a ficha, a tinta da impressora é 672 vezes mais cara que a melhor tinta latex do mercado. Tomando-se como base que um cartucho de tinta original de 5 ml custa R$ 28,00 (existem opções mais caras), só para se ter uma idéia, a lata de 18 litros de tinta de impressora custaria a bagatela de R$ 100.800,00, supondo que eu gastasse umas dez latas de tinta para pintar minha casa, caso o fizesse com tinta de impressora, eu investiria R$ 1.008.000,00, ou seja ficaria mais caro do que o valor de minha casa! Comecei a entender o que dizia meu pai, sem dúvida as impressoras poderiam ser dadas, ficando as empresas do setor somente com os lucros oriundos da venda de cartuchos. Isso só não ocorre ainda, porque como tudo na vida, existem os piratas e empresas de cartuchos “genéricos”, que obviamente perceberam o filão criado por esta indústria e passaram a participar do rentável mercado de tintas de impressora, como a margem é muito alta, há espaço para todos. Não sei se meus investimentos futuros serão em ações, em ouro ou em tintas de impressora :-)

terça-feira, abril 05, 2011

Tudo está nas nuvens...


Esta bem que podia ser uma manchete de alguma coluna de algum ecomomista, e ‘tudo está nas nuvens’ poderia significar que tudo está caro, ou com os preços nas alturas (o que não seria de todo mentira...), mas aqui significa outra coisa. Trata-se da cloudmania, onde colocamos tudo na nuvem, ou seja virtualizamos a infra-estrutura que suporta diversos serviços, e oferecemos estes mesmos serviços por valores mais baixos, ou mesmo gratuitos. A Amazon lançou seu novo serviço de hospedagem de músicas, onde é possível reservar até 20Gbytes de memória, para guardar seus playlists, e ouvir onde você quiser, no momento que você quiser, e sem risco de perder suas músicas favoritas. O Google informou que já trabalha em um serviço semelhante, e alerta seu concorrente que terá mais vantagens ainda, mais espaço e de graça! Bem os servidores de e-mail, há muito tornaram-se virtuais (acho que já nasceram na nuvem), hospedagem de páginas de internet também está em máquinas virtuais, hospedadas em Data Centers, em algum lugar do planeta. Vídeos já encontram-se armazenados da mesma forma. Meu dinheiro deve ser virtual também (não porque acaba rápido ou porque ninguém nunca viu) mas porque manuseio algo em torno de 20% do meu salário em espécie (papel moeda) o resto é transação eletrônica, débito em conta, cartão de débito ou de crédito :-(.

Livros estão cada vez mais virtuais, namoros e amizades também, jornais, aulas, alunos, reuniões, caramba ninguém mais está a salvo? E você, ainda esta aí? Ou também é virtual?

domingo, março 27, 2011

Já ouviu falar em NFC?


NFC (Near Field Communication), trata-se de tecnologia de comunicação sem fio, com comunicação através de campo eletromagnético de curta distância (tipicamente até 5 centímetros). Este tipo de comunicação é semelhante ao utilizado nos dispositivos RFID (Radio Frequency IDentification), que possui aplicação prática nos crachás e sistemas de automação de pedágio (Passa Fácil), porém com aplicação no celular. Mas se já tínhamos a tecnologia de RFID, qual a vantagem de desenvolver-se o NFC? O segredo está no uso em transmissores portáteis, ou mais comumente chamados, aparelhos celulares! A vantagem de utilizar esta tecnologia em aparelhos celulares está na acessibilidade que esta tecnologia passa a ter instantaneamente, e nos serviços avançados que tornam-se possíveis. Uma vez esta tecnologia estando embarcada nos aparelhos celulares, eles podem ser utilizados como Mobile Ticketing (entradas em cinemas, transportes públicos, teatros, shows, etc), como Mobile Payment (celulares tendo a mesma função de cartões de débito ou de crédito) ou Smart Poster (neste tipo de uso, os celulares são utilizados como leitores de etiquetas do tipo RFID que ficam inseridas em cartazes ou propagandas especialmente elaborados para proporcionarem uma experiência interativa diferenciada para os usuários. Todas estas siglas e exemplos de utilização da tecnologia, pouco ou nada agregariam ao nosso dia-a-dia, não fosse o interesse que os bancos demonstram na utilização desta tecnologia. A Visa, Banco do Brasil, Bradesco e Visanet estão conduzindo trials no Brasil, juntamente com a operadora Claro para a comprovação da usabilidade desta tecnologia, como forma eficiente e alternativa de pagamento. Porque os bancos e operadoras de cartão estão interessados nesta tecnologia? Simples, em primeiro lugar para redução de custos e depois para evitar que outros players entrem no rentável negócio de transações bancárias, pois uma das barreiras de entrada neste mercado é a dificuldade da distribuição daquelas maquininhas de transações por cartões, e com a utilização de celulares fazendo as vezes de cartões de crédito, a barreira de entrada neste mercado ficaria muito mais frágil....se não pode com eles, junte-se a eles, capicce?

domingo, março 20, 2011

Cadê a sustentabilidade disto tudo?


Existem algumas previsões que fazemos, e que certamente torcemos para que estejamos errados, pois vaticinam grandes catástrofes que geram sofrimento, desastres nas vidas de milhares de pessoas e um impacto ambiental sem precedentes.
Foi assim no artigo “ O problema estava em uma plaquinha...” de 08 de fevereiro, onde frente a um apagão geral nas hidrelétricas da região nordeste, expus minha preocupação para com o programa nuclear brasileiro, que pretende construir mais cinco usinas nucleares no Brasil até 2030 (já incluída aqui Angra 3 já em construção). O problema estava na eventualidade da ocorrência de falhas na planta nuclear com a mesma frequência com que vemos ocorrerem problemas de planejamento ou operacionais na planta de nossas usinas hidrelétricas.
O terremoto que abalou toda a infra-estrutura do Japão, no último dia 11 de março, vem mostrando ao mundo que, mesmo com uma política de segurança fortíssima, e intrincado plano de recuperação e reconstrução, o Japão vem passando por uma grande provação que, se não fosse sua garra e determinação em seguir em frente, o deixaria em situação ainda mais frágil.
Este acidente veio mostrar a necessidade de repensarmos como proveremos nossa necessidade crescente por energia.
Durante a conferência da ONU sobre mudanças no clima mundial, ocorrida em dezembro passado em Cancún, o Greenpeace apresentou um estudo denominado “Revolução Energética: A caminho do desenvolvimento limpo”, onde traça um plano de desenvolvimento energético totalmente baseado em energias renováveis com a geração de energia eólica, solar e biomassa. Além de ser uma aposta com potencial maior de geração de empregos no Brasil, ser uma energia limpa, com menor impacto na geração de gases de efeito estufa, ainda é sustentável em toda sua cadeia, pois até o momento, não descobrimos o que fazer com os rejeitos da energia nuclear, que ao final de exploração comercial deve ser fechada e blindada em silos de concreto e aço, hermeticamente fechados a atirados ao mar, esperando-se que nunca mais voltemos a vê-los, como se o mar fosse uma outra dimensão de nossa vida e que nada que ali acontecesse pudesse nos afetar. A quem estamos querendo enganar hein?

domingo, março 06, 2011

Promoção troca com troco


À primeira vista parece anúncio de concessionária vendendo carros e aceitando seu usado como parte de pagamento não é mesmo?
Acontece que na última quarta-feira (02/03) Steve Jobs (mesmo afastado) apresentou ao público o novo iPad, denominado iPad 2. O lançamento de novos produtos em uma área de intensa inovação já é esperado, mas sempre há os que acabaram de adquirir os produtos e imediatamente depois há o lançamento de um novo modelo, normalmente mais leve, mas moderno e com maior capacidade, geralmente pelo mesmo preço da versão anterior, isso pode não agradar os clientes. A Apple resolveu isso da seguinte forma, pura e simplesmente fará a devolução de US$ 100 para os compradores que adquiriram a versão anterior do tablet há menos de seis meses (no Brasil, caso os equipamentos tenham sido adquiridos através do site da Apple o comprador pode ligar para o 0800-761-0867 em horário comercial, informando o número de pedido. Dependendo do modelo que você comprou, o reembolso pode chegar a até R$250).
Uma forma simples de resolver conflitos com clientes certo? Bem que a moda poderia pegar em outros segmentos também aqui no Brasil :-P

sábado, fevereiro 26, 2011

Robôs na escola?


O estudante russo Stepan Sopin de 12 anos, estava fadado a perder aulas por não poder comparecer normalmente à escola, em função do tratamento de leucemia que está seguindo. Foi ai que entrou em cena seu Robô, e através de uma câmera e tela instalados no Robô foi possível ao aluno assistir normalmente às aulas de sua casa, inclusive interagindo com colegas e com a professora através do computador de sua casa.
Este tipo de robô que já teve um custo proibitivo, atualmente está na casa dos US$ 3 mil, muito mais acessível portanto.
Trata-se de um exemplo extremo de tecnologia aplicada à educação, mas temos várias outras formas mais fáceis e mais simples de aplicarmos a tecnologia em prol do conhecimento de nossas crianças. Lembro-me das aulas de laboratório de biologia que tínhamos na época do ginásio, onde por limitação de equipamentos, fazíamos fila para podermos olhar por alguns instantes algumas células de cebola em um microscópio ótico. É apenas um exemplo, e certamente o acesso ao meu próprio microscópio ou minha própria célula de cebola, sozinhos não teriam me feito um profissional muito melhor do que sou hoje, mas enxergo possibilidades infinitas com as atuais tecnologias, de deixarmos a educação nas escolas muito mais interessante e rica.
Recentemente tivemos inclusive o exemplo do googleartprojects, onde o ditado “virtual nunca superará o real” perdeu o sentido, pois de forma virtual pudemos ter acesso a alguns detalhes de pinturas importantíssimas, que nunca seria possível de se observar a olho nu, principalmente na fila de um museu lotado.
Sempre fomos levados a acreditar que o tradicional nunca seria substituído pelo inovador, principalmente em termos de experiências e educação, pelo conservadorismo que existe nestes campos, mas o que temos visto é uma convivência pacífica e capaz de aprimorar a experiência, sempre que utilizarmos com inteligência as ferramentas tecnológicas que se encontram a nossa disposição. E a brincadeira ainda nem começou...

domingo, fevereiro 13, 2011

E as redes sociais continuam lá...


Sexta-feira passada, dia 11 de fevereiro, o ditador Hosni Mubarak anunciou sua renúncia na presidência do Egito após 30 anos no poder.
Durante os 18 dias de revolta, que culminaram com a sua saída, uma das providências do governo que tentava em vão se manter no poder, foi o bloqueio e censura das redes sociais, e eles estavam certos, apesar de não terem conseguido obviamente parar as redes sociais, elas foram os principais responsáveis pela onda de informações que correu o mundo, informando a respeito dos desmandos ali ocorridos, bem como sobre os excessos cometidos pela polícia e a reação do exército.
A comunicação cumpre papel fundamental em qualquer processo de mudança, pois se queremos envolver as pessoas sobre os motivos que nos levam a promover uma mudança, nada melhor do que informá-las a respeito, e da mesma maneira, se queremos evitar a mudança, nada melhor do que impedir a comunicação. Acontece que com o advento da internet, é praticamente impossível barrarmos a informação, sim pois um dos pilares da internet é exatamente ser imune às redes de transporte ou bloqueios, já que se trata de tecnologia que foi planejada para ser pervasiva e ubíqua, resistindo bravamente mesmo às mais intensas atividades de censura ou de cerceamento.
A ação do Egito no sentido de bloquear as informações via redes sociais não foi efetiva, a ação do governo Chinês não está sendo efetiva e nenhuma outra ação neste sentido tampouco será efetiva, não só pela tecnologia, mas principalmente porque as pessoas querem saber e conhecer o que se passa a seu redor, ainda bem!

terça-feira, fevereiro 08, 2011

O problema estava em uma plaquinha...


Semana passada tivemos um apagão que atingiu totalmente 7 Estados e paralisou parcialmente o Piauí. Em entrevista o diretor de operações da Chesf, Mozart Bandeira. informou que tratou-se de um problema isolado, em uma plaquinha de controle de uma das usinas, que informou erroneamente que havia problema na usina de Luíz Gonzaga em Pernambuco, que na realidade estava funcionando normalmente, com isso essa usina foi desligada e em seguida o que se viu foi um efeito dominó, pois com a falta de uma geradora o sistema se desequilibrou e caíram uma atrás da outra, várias usinas na região Nordeste do País.
Independentemente das declarações que se tratou de fato isolado, que não voltará a ocorrer, etc, etc, fica a pergunta: “Será que estamos tomando as medidas necessárias para que tal fato não volte a acontecer, a exemplo do que o governo da Califórnia fez, após o apagão de março de 2001, onde várias medidas foram tomadas, incluindo o redesenho de todo o sistema de controle e segurança das usinas, bem como iniciativas de diversificação da matriz de energia, sim pois de pouco adianta pensarmos que erros humanos ou sistêmicos não ocorrerão novamente, certamente acontecerão novamente, e com impactos cada vez maiores, tamanha é nossa crescente dependência de energia elétrica no mundo contemporâneo.
Temos que pensar em topologias mais independentes e seguras de geração de energia, incluindo aí as esquecidas PCHs (pequenas usinas hidrelétricas) que permitiriam alguma independência para as regiões, sem falar nas fontes eólicas e solares, já que estamos falando em Nordeste, onde estas fontes são abundantes.
Tudo menos a energia nuclear, que se por um lado é tida pelos especialistas como uma fonte de energia totalmente segura, de outro lado deixa-nos pensativos sobre o estrago que causaria aqui no território verde e amarelo uma falha em uma plaquinha como a que vimos aqui na Chesf :-(.
Apesar de ser engenheiro eletricista por formação, confesso que é um pouco de atrevimento estar escrevendo sobre um tema tão complexo quanto a matriz energética brasileira, o que me estimulou foi ver que ultimamente basta ter um conchavo político ou razoável influência sobre alguma bancada para ganhar a direção de importantes sistemas hidrelétricos no Brasil, é o caso de Furnas que atualmente foi concedido para a família Sarney através do “técnico” Flávio Decat. Bem antes em Furnas do que na presidência da Eletrobrás...

domingo, fevereiro 06, 2011

O bom e VELHO e-mail.


Já se vão mais de dez anos, estávamos em algum hotel e meu filho Lucas, que nesta época tinha por volta de cinco anos aparece correndo e esbaforido falando: “Pai conheci uma menina na piscina, e perguntei qual é o e-mail dela, e ela me perguntou o que é um e-mail, E agora, como explico para ela?”
Como todo pai, orgulhoso e coruja, contei esse “causo” várias vezes, ressaltando a precocidade de meu filho (em todos os sentidos). O engraçado é que se naquele tempo muitas pessoas não utilizavam ainda o e-mail, atualmente muitas pessoas já não utilizam tanto o e-mail como costumavam utilizar, sim porque atualmente o mais comum são as comunicações instantâneas através das redes sociais ou mesmo através dos instant messagings como MSN, Skype e outros.
Na empresa é a mesma coisa, é mais fácil enviar um SMS ou mesmo abrir uma janela para conversar através de chat, do que enviar um e-mail, e é por essas e outras que começamos a ver o uso do bom e, cada vez mais velho, e-mail, ser substituído por outras formas de comunicação.
Somam-se a estes usos mais contemporâneos, as más utilizações que se faz dos e-mails. Quem já não recebeu um e-mail propagando os efeitos de cremes milagrosos que fazem crescer, diminuir, cair ou nascer qualquer coisa? Isso para não falar dos e-mails com quase nada escrito mas com arquivos anexados do tamanho de uma bíblia, que logo que são enviados (normalmente para a empresa inteira) já recebemos um telefonema perguntando inocentemente : “Já leu meu e-mail” (Aff ninguém merece!).
O e-mail demorou tanto para ser integrado no celular que já nasceu desatualizado, pois antes de se tornar popular já foi ultrapassado pelo uso do facebook, este sim uma febre nos celulares de qualquer jovem :-P

domingo, janeiro 16, 2011

E a História continua...


Início de ano, época em que as crianças começam a cobrar de seus pais que comprem os materiais escolares para o ano que se inicia. Lembro-me que na minha infância, além da atratividade dos materiais novos, tinha também a expectativa da cor do plástico com que encaparíamos nossos materiais, o cheiro dos livros novos, caixinha nova de lápis de cor, com sorte ganhávamos até uma caixinha de canetinhas hidrocor, isso sem falar na letra caprichada de meu pai, que escrevia as etiquetas que identificavam meus materiais. Boas recordações...
Hoje temos acesso a uma infinidade de materiais, muito mais bonitos e atrativos que os da minha época (acho que ainda usei a cartilha Caminho Suave...), as malas viraram mochilas, com rodinhas, luzes, música, pisca alerta e farol alto, algumas chegam a estar mais equipadas que os carros que meu pai usava para me levar na escola.
O problema é que todas essas inovações são usadas juntas, e contibuem para deixar a mochila de minha filha pesando duas ou três vezes o que pesava a minha :-(. Em pleno século 21, onde o programa OLPC (One LapTop per Child) de Nicholas Negroponte se aproxima de comemorar 10 anos, com o mundo inteiro surpreso pela adoção dos Tablets que superaram todas as expectativas de vendas em 2010, com NetBooks sendo vendidos a partir de R$800,00 (mais barato que material escolar para um ano), e ainda assim as escolas continuam insistindo em colocar nas listas de materiais de nossos filhos, dez cadernos, dez livros, dicionários, etc, etc.
Neste ano conseguimos, não sem uma certa pressão, aprovação para que a Sofia usasse um fichário, que pelas minhas contas já deve representar uma economia de pelo menos 1kg de material em sua mochila. Se pudesse também considerar informação digital (livros por exemplo) além do bem que faria para a sustentabilidade do planeta, também conseguiria ir para a escola apenas com uma pasta, bem melhor para o planeta, para as costas dela e para nossos bolsos.

terça-feira, janeiro 11, 2011

Celulares geração 4G


Nem bem terminaram os leilões da banda H no Brasil (sobra de frequências que permitiu a entrada da 5ª operadora de telefonia celular 3G no nosso país, organizado pela agência reguladora de telecomunicações, a Anatel) e já estamos falando do 4G!

Sim, trata-se da tecnologia LTE (Long Term Evolution), que permite às redes de telefonia celular atingirem até 100 Mbits/s por usuário. Atualmente as redes fixas somente atingem essa velocidade se forem construídas com tecnologia de fibras óticas, pois os limites de velocidade de redes metálicas, na tecnoloiga xDSL esbarram nas distâncias necessárias às altas bandas, que precisam ser muito curtas (no máximo 800 metros), encarecendo portanto a sua infra-estrutura.

A primeira rede 4G foi lançada comercialmente em 2009 na Suécia, pela Télia Sonera, e no final de 2010 já tínhamos mais de 20 redes comerciais operando no mundo. No Brasil a expectativa é que tenhamos os leilões de freqüências para esta operação entre o final de 2011 e o início de 2012, assim teríamos nossa operação de LTE 4G operando para a copa de 2014. No início da operação, certamente teremos alguns pontos apenas com cobertura, os chamados hot spots, e pela alta velocidade possível, o seu uso será mais indicado para PCs e tablets do que para handsets.