Discute-se muito sobre a bolha da internet, e de todos os que nela apostaram e se deram mal, quando o valor de vários negócios despencou e muito investidor deu adeus a seu rico dinheirinho. Isso foi o fim dos negócios na Internet? Absolutamente não!
Estamos vivendo um processo que na minha visão é natural, onde pelo ineditismo do modelo de negócio, ainda não amadurecemos o suficiente para entendermos na plenitude as oportunidades e riscos envolvidos nos negócios eletrônicos, traduzidos e oferecidos pela Internet.
A experiência da década passada, conhecida como “a explosão da bolha da Internet”, serviu para nos ensinar vários aspectos:
- Existe vida depois da explosão: isso é verificado pela infinidade de negócios que nasceram ou sobreviveram depois dessa fase, e que vão bem do ponto de vista comercial.
- Também nos mostrou que o modelo de análise que fazemos para avaliação de negócios, eventualmente não se presta para tudo, haja vista que nessa semana foi divulgado que o You Tube (www.youtube.com) , que investe cerca de 500 mil dólares mensalmente na sua infra-estrutura, que praticamente não tem receita nenhuma, pois não é explorado comercialmente, vale perto de 1 Bilhão de dólares.
- Que nem tudo que está sendo oferecido pela Internet é o mesmo negócio. Esse na realidade é o aprendizado principal. A Internet é instrumento de colaboração para relacionamento e organização de empresas e pessoas, é instrumento de distribuição de produtos e logística, é instrumento de venda de produtos e serviços, é canal de distribuição de entretenimento, é meio de divulgação de comunicação e marketing, é instrumento de aprendizado e estudo, é ferramenta de automação de processos, enfim seu poder está exatamente na sua capacidade de oferecer inúmeros serviços e produtos, que mudam o tempo todo.
Nesse contexto, parece que não faz sentido querer mensurar o sucesso ou insucesso da Internet, usando-se para isso os meios convencionais de análise e medida. Equivaleria a tentarmos apertar parafuso utilizando-se de um martelo, estaríamos certamente utilizando a ferramenta inadequada.
Assim aproveitemos a diversidade e inovação de negócios proporcionada por essa que, certamente é a vedete das tecnologias desse século, usando adequadamente a poderosíssima ferramenta representada pela Internet, que tem potencial de tornar nossas vidas mais seguras, mais interessantes e mais divertidas.
Estamos vivendo um processo que na minha visão é natural, onde pelo ineditismo do modelo de negócio, ainda não amadurecemos o suficiente para entendermos na plenitude as oportunidades e riscos envolvidos nos negócios eletrônicos, traduzidos e oferecidos pela Internet.
A experiência da década passada, conhecida como “a explosão da bolha da Internet”, serviu para nos ensinar vários aspectos:
- Existe vida depois da explosão: isso é verificado pela infinidade de negócios que nasceram ou sobreviveram depois dessa fase, e que vão bem do ponto de vista comercial.
- Também nos mostrou que o modelo de análise que fazemos para avaliação de negócios, eventualmente não se presta para tudo, haja vista que nessa semana foi divulgado que o You Tube (www.youtube.com) , que investe cerca de 500 mil dólares mensalmente na sua infra-estrutura, que praticamente não tem receita nenhuma, pois não é explorado comercialmente, vale perto de 1 Bilhão de dólares.
- Que nem tudo que está sendo oferecido pela Internet é o mesmo negócio. Esse na realidade é o aprendizado principal. A Internet é instrumento de colaboração para relacionamento e organização de empresas e pessoas, é instrumento de distribuição de produtos e logística, é instrumento de venda de produtos e serviços, é canal de distribuição de entretenimento, é meio de divulgação de comunicação e marketing, é instrumento de aprendizado e estudo, é ferramenta de automação de processos, enfim seu poder está exatamente na sua capacidade de oferecer inúmeros serviços e produtos, que mudam o tempo todo.
Nesse contexto, parece que não faz sentido querer mensurar o sucesso ou insucesso da Internet, usando-se para isso os meios convencionais de análise e medida. Equivaleria a tentarmos apertar parafuso utilizando-se de um martelo, estaríamos certamente utilizando a ferramenta inadequada.
Assim aproveitemos a diversidade e inovação de negócios proporcionada por essa que, certamente é a vedete das tecnologias desse século, usando adequadamente a poderosíssima ferramenta representada pela Internet, que tem potencial de tornar nossas vidas mais seguras, mais interessantes e mais divertidas.
2 comentários:
A bolha da internet só cresceu pq a quantidade de informações e serviços disponíveis nela são gratuitos, além dos próprios usuários serem os "alimentadores" do seu conteúdo. Portanto acredito que seu modelo de sustentação caminha no mesmo sentido da TV aberta. Tirando alguns nichos que sustentarão negócios específicos (ex. sites de músicas MP3, lojas virtuais, etc.), dificilmente serviços do gênero do Youtube se sustentarão por muito tempo sem um "sponsor".
Portanto, o que manda é:
1) o quanto vc consegue prender ou despertar de interesse dos "interneTespectadores";
2) o quanto de liberdade vc concede ao usuário em interferir no conteúdo/programa, mudando forma, cor, inserindo novos conteúdos, etc.
São como programas de TV, disputando minuto a minuto pontos de audiência. Entretanto a disputa não encontra-se dentre 3 ou 4 programas, mas sim num ambiente em que a quantidade de "canais" de atenção tendem ao infinito (do ponto de vista da capacidade humana de processar tanta informação)!!
A pergunta é como manter um "programa" de internet constantemente dispertando o interesse e consequentemente mantendo seus patrocinadores ávidos em divulgar suas marcas e produtos (a ex. das empresas de música que querem colocar clipes no Youtube), num mundo em permanente ansiedade pelo novo ("mutatis mutandis")?
Excelente seu comentário Cristiano, obrigado! O problema é exatamente esse, se o modelo de negócio é o de aumentarmos absurdamente os canais de distribuição (na internet o limite é a capacidade humana como você disse)como cobrarmos pela audiência que assiste à propaganda veiculada, de forma a mantermos o conteúdo gratuíto (modelo da TV aberta)? Sim pois com a multiplicidade de opções, na mesma proporção diminui-se a audiência em cada canal, o que dificulta a veiculação com baixo custo (a Globo somente consegue o menor custo por milhão, pela enorme quantidade de audiência, que é sustentada pelas poucas opções da TV). Também no modelo de TV digital existem outras opções de canais na mesma largura de banda, o que ocorre é que pode-se colocar mais informações no mesmo espaço onde antes se colocava apenas um canal (três canais ou invés de um) ou seja, triplica-se o custo de produção e distribuição para o mesmo público, resultado cai o resultado da operação.
Agora o interessante disso tudo, é que o modelo está mudando, assim como a forma de avaliá-lo, e tivemos a sorte de vivermos esse momento (ou como diz um professor meu de estratégia: Bem na minha vez de viver foi acontecer isso!!!!). É isso que torna mais interessante esse mundo que nos cerca né? O modelo que sempre funcionou, passa sempre a ser questionado, a cada nova possibilidade que se lança no mercado. Abraços e sinta-se em casa!
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