segunda-feira, agosto 25, 2008

e-Gov


O conceito de e-Gov é muito amplo e diz respeito às facilidades que um Governo pode disponibilizar ao cidadão através de meios eletrônicos, promovendo a inclusão digital e atendendo de forma simples e barata aos anseios de boa parte da população. O mais difundido são as informações que podem ser obtidas sobre serviços prestados pelas diversas autarquias, horários de funcionamento, documentos exigidos para determinadas petições, declarações ou certidões e até a marcação de exames ou consultas a serem feitas na rede pública de saúde.
Existe também uma série de interações possíveis, que se bem exploradas, têm potencial de melhorar a representatividade de determinados projetos de lei. Através de um simples Blog, pode-se colocar temas em discussão, colhendo-se críticas e percepções reais de cidadãos e eleitores, que através desse meio podem se fazer ouvir de forma mais democrática e flexível, pois independe de horário ou da presença em plenária para opinar. É claro que para termos a representatividade almejada nesses meios, temos também que possuir um maior acesso aos meios de comunicação como Internet pública, ou acessível de forma comunitária ou mesmo com maior penetração em todas as camadas de nossa sociedade. A penetração da Internet nos lares brasileiros tem crescido muito, e caminha para a marca de 50 milhões de internautas, mas mesmo assim vemos que temos mais de dois terços da população ainda alijada dessa importante ferramenta de comunicação e inclusão social.
Imagine um site na Internet, onde o cidadão comum pudesse avisar às autoridades competentes sobre qualquer suspeita de ilegalidade. Caso presenciasse alguma tentativa de assalto, roubo ou qualquer violência, bastasse apenas enviar uma mensagem de celular ou mesmo uma foto do ocorrido para um endereço de Internet, que imediatamente a informação seria analisada e o que é melhor, essa informação ficaria disponível a todos que visitassem a página. Pois é o que foi feito na cidade de Nova Iorque, e o melhor de tudo na minha opinião é que como a informação é pública e todos podem conferir, obrigatoriamente devem ser checadas uma a uma, pois todos notariam caso uma denúncia deixasse de ser atendida, o que acaba obrigando a polícia a ser mais atuante, impactando diretamente na segurança local. Bem que a moda poderia pegar por essas bandas, não é mesmo?

segunda-feira, agosto 11, 2008

Educação Eletrônica


Vejo que algumas situações podem catalisar a falta de educação. Se em uma fila de banco a maioria das pessoas se constrangeria por entrar na sua frente sem pedir autorização, a mesma maioria não teria tantos escrúpulos, quando a salvo e seguras dentro de um automóvel, passam à nossa frente pela esquerda, direita, por cima (?) sem sequer olhar para trás, interessante não?
Da mesma forma, vejo que a internet e os meios eletrônicos em geral vêm proporcionando fartos estímulos a que determinadas pessoas passem a desprezar se gostamos ou não do que nos chega como informação, independentemente de termos solicitado ou não o seu envio. O que dizer quando estamos na empresa e nos chega um e-mail de algum conhecido (se não for conhecido a recomendação expressa é para que deletemos imediatamente) e ao abri-lo percebemos que trata-se apenas de repasse de alguma apresentação boba, sem uma única linha sequer escrita especialmente para nós? Se algo nos é dirigido, pelo menos deveria vir com algumas linhas explicando minimamente porque lembraram-se de nós ao desejarem nos enviar algo. Mais desesperador ainda é se notamos que somos um entre centenas de destinatários da mesma notícia ou e-mail. Fico pensando qual seria o objetivo de quem a enviou, seria mostrar que tem muitos amigos? Amigos?
Isso para não falar das famigeradas correntes, é melhor passá-las para frente senão...
Recentemente começaram a inserir comentários falsos em meu Blog, com o intuito único de divulgarem outros Blogs, que por vezes sequer pertencem a mesma categoria do que escrevo, ou seja, total perda de tempo de quem escreve e de quem acessa, fora o tempo que perco apagando essas inscrições indevidas, é como se estivessem pichando as paredes de minha casa.
Também enviam-me apresentações de auto-ajuda, feitas em Power-Point, com ou sem musiquinhas, com ou sem animação, mas que invariavelmente são impessoais (ainda bem não é mesmo? Só faltava acharem que estou mesmo precisando de mensagens de auto-ajuda!) Isso para não falar dos inúmeros e-mails maliciosos pedindo que acessemos algum endereço ultra-suspeito, à guisa de termos acesso à fotos, e outras esquisitices do mesmo naipe. E você, como anda sua caixinha de e-mail ultimamente?

sábado, agosto 09, 2008

Explicação geral :-)


Antes que alguém pergunte sobre os posts que excluo dos comentários, tratam-se de fishings, spam ou malware links, colocados por robôs na internet, com o objetivo de fisgarem internautas incautos que inadvertidamente clickem sobre seus links, para proteger aos amigos que frequentam esse site é que os retiro, longe de serem apenas críticas ao que escrevo, essas apesar de raras, são muito bem vindas! Continuem sentind0-se em casa no MundoConectado.

domingo, agosto 03, 2008

Panes eletrônicas


Conforme avançamos no uso das mais sofisticadas tecnologias, também aumenta na mesma escala nossa dependência das mesmas, e nos dias fatídicos em que não as encontramos com a disponibilidade e facilidade com que nos acostumamos a lidar, a casa cai. Além de nos proporcionarem maior facilidade no dia-a-dia, também vão tendo seus usos ampliados com o passar do tempo.
É dessa maneira que a internet que na década passada servia para entretenimento e acesso a textos estáticos apenas, assume agora papéis de relevância também no ensino, comércio, setor bancário, de saúde e atendimento público em geral.
Como resido no Triângulo Mineiro, tive o privilégio de possuir um dos primeiros acessos de banda larga da América do Sul. Não me lembro como era sua disponibilidade àquela época. Não porque já se vão quase dez anos, mas porque o uso que fazia, permitia que a disponibilidade da internet não tivesse papel tão impactante no meu cotidiano. Esse cenário mudou radicalmente nos dias de hoje.
Todos viram o impacto da pane do sistema de acesso a internet da Telefônica no mês passado, contas deixaram de ser pagas, acessos a sistemas de saúde deixaram de ser feitos, documentos ficaram por emitidos, autorizações diversas não foram feitas. Essas atividades costumavam ser feitas de maneira manual ou semi-automatizadas, e que com a queda do sistema de internet, deixou em um apagão tecnológico, uma das cidades mais complexas do mundo.
De forma alguma esse cenário é prenúncio de que devamos depender menos das tecnologias no futuro, muito pelo contrário, vemos que elas ocupam espaços cada vez mais importantes em nossas vidas, tendo se infiltrado também na área de saúde, onde vem permitindo uma melhor qualidade de vida a milhões de pessoas, o que podemos fazer é uma leitura desse cenário, que nos permita enxergar a necessidade de repensarmos os sistemas que sustentam esse uso, tanto do ponto de vista de usuários como do ponto de vista das prestadoras de serviço, permitindo uma utilização mais segura e com condições de deixar serviços essenciais com disponibilidade maior. Hospitais não deixam de utilizar tecnologias face ao risco de panes no sistema de energia, ao invés disso utilizam estruturas com alta disponibilidade que permitem continuidade dos serviços mesmo em caso de emergência, é por onde devemos ir, melhorando nossos níveis de prestação de serviço bem como revisitando o uso que fazemos das tecnologias.