Li uma entrevista com o diretor geral de criação da AlmapBBDO Marcello Serpa, um material fantástico, como era de se esperar em se tratando de um profissional renomado que teve uma vida dedicada a criação. Não poderia no entanto deixar de comentar uma percepção que me ficou quando lhe foi perguntado sobre a tecnologia de internet e seu uso na publicidade, seu comentário foi superficial e passou a impressão de alguém receoso e que via na internet alguma barreira ou mesmo algum risco para sua “arte”, pode ter sido apenas impressão, mas como se diz, a impressão é o que fica, destaco na fala do Serpa a frase de que “até usa o twitter...”.
Peguemos o exemplo do músico Gilberto Gil, ele foi um dos profissionais que mais cedo enxergou o potencial da tecnologia aliado à sua produção cultural, fez uso inteligente da mesma, não criou distinção no seu conteúdo dentro e fora da internet, muito pelo contrário, encarou essa coisa toda como potencializadora do que produzia e inteligentemente assumiu e fez uso intenso dos recursos que estavam disponíveis, o resultado pode ser visto no seu site onde diversas mídias e ferramentas convivem harmoniosamente (Orkut, Twitter, Flickr, YouTube, etc) promovendo o principal, que é o conteúdo porduzido, não deixando conteúdo se confundir com o recurso multimídia utilizado para sua divulgação.
Por fim, acho que vale a pena lembrar do case Magazine Luiza, que atualmente já é estudado em Harvard, a sua superintendente e principal executiva, Luiza Helena Trajano, fala com uma simplicidade que lhe é peculiar, que a necessidade enxergada era levar sua loja a localidades muito pequenas e que não comportariam o custo fixo de uma loja convencional, então em 1992 o Magazine Luíza decidiu criar um canal de vendas virtual, através de lojas eletrônicas, que nada mais eram do que uma televisão ligada a um vídeo cassete, que apresentava alguns produtos e que tinham sempre à disposição um vendedor que complementava as informações e completava a venda, bem tudo isso em 92, bem antes da popularização da internet no Brasil. O que vocês acham que aconteceu quando esse grupo empresarial teve acesso a tecnologia mais madura da internet? Eles já estavam mais do que preparados, já tinham uma infinidade de material para divulgar, já tinham experiência acumulada do que podia e do que não podia se fazer em uma loja virtual, eles estavam anos luz a frente da concorrência, não por acaso atualmente eles apresentam um dos maiores percentuais de faturamento online do Brasil e consequentemente com baixos custos de distribuição.
Não preciso dizer quem sabe usar as ferramentas midiáticas que estão disponíveis a todos, quase a custo zero. Também não preciso dizer o que funciona e o que não funciona, os exemplos estão aí para provar que quem tem melhor visão e não confunde conteúdo com ferramenta e principalmente tem um bom conteúdo a publicar leva uma imensa vantagem, e olha que não estamos falando de nenhum nerd com espinhas na cara e menor de idade...
Peguemos o exemplo do músico Gilberto Gil, ele foi um dos profissionais que mais cedo enxergou o potencial da tecnologia aliado à sua produção cultural, fez uso inteligente da mesma, não criou distinção no seu conteúdo dentro e fora da internet, muito pelo contrário, encarou essa coisa toda como potencializadora do que produzia e inteligentemente assumiu e fez uso intenso dos recursos que estavam disponíveis, o resultado pode ser visto no seu site onde diversas mídias e ferramentas convivem harmoniosamente (Orkut, Twitter, Flickr, YouTube, etc) promovendo o principal, que é o conteúdo porduzido, não deixando conteúdo se confundir com o recurso multimídia utilizado para sua divulgação.
Por fim, acho que vale a pena lembrar do case Magazine Luiza, que atualmente já é estudado em Harvard, a sua superintendente e principal executiva, Luiza Helena Trajano, fala com uma simplicidade que lhe é peculiar, que a necessidade enxergada era levar sua loja a localidades muito pequenas e que não comportariam o custo fixo de uma loja convencional, então em 1992 o Magazine Luíza decidiu criar um canal de vendas virtual, através de lojas eletrônicas, que nada mais eram do que uma televisão ligada a um vídeo cassete, que apresentava alguns produtos e que tinham sempre à disposição um vendedor que complementava as informações e completava a venda, bem tudo isso em 92, bem antes da popularização da internet no Brasil. O que vocês acham que aconteceu quando esse grupo empresarial teve acesso a tecnologia mais madura da internet? Eles já estavam mais do que preparados, já tinham uma infinidade de material para divulgar, já tinham experiência acumulada do que podia e do que não podia se fazer em uma loja virtual, eles estavam anos luz a frente da concorrência, não por acaso atualmente eles apresentam um dos maiores percentuais de faturamento online do Brasil e consequentemente com baixos custos de distribuição.
Não preciso dizer quem sabe usar as ferramentas midiáticas que estão disponíveis a todos, quase a custo zero. Também não preciso dizer o que funciona e o que não funciona, os exemplos estão aí para provar que quem tem melhor visão e não confunde conteúdo com ferramenta e principalmente tem um bom conteúdo a publicar leva uma imensa vantagem, e olha que não estamos falando de nenhum nerd com espinhas na cara e menor de idade...
2 comentários:
O Gilberto Gil usa as mais populares redes sociais do Brasil. Covenhamos, o site dele é bem feio :P
O porta a porta do Mag. Luiza eu não conhecia. Deu certo pq a ideia era rara na época! Eu tinha só 4 anos, kkk
Obrigado pelo comentário Adolfo, o que eu queria apresentar era exatamente isso, que independentemente de ser bonito, é usual, prático e funciona, é desse sabor que vivem os negócios, que gera-se volume de vendas. E parabéns para Dona Luísa Helena..Abraços e continue sentindo-se em casa no MundoConectado
Postar um comentário