sexta-feira, julho 02, 2010

Tudo tem limite, inclusive a tecnologia!



Este Blog surgiu de minha familiaridade com temas ligados à tecnologia e a seu emprego em nosso cotidiano, buscando sempre uma abordagem inovadora e ao mesmo tempo divertida do cenário tecnológico que nos cerca.


Tendo estas duas palavras em mente: tecnologia e cotidiano, não há quem não faça a relação com o que temos assistido nesta última copa do mundo, onde bilhões de pessoas têm assistido a erros memoráveis de juízes e bandeirinhas, que são totalmente explicitados graças às tecnologias avançadas das novas câmeras digitais e do uso de computadores que analisam em tempo real a situação de cada jogador e as condições do vento, da velocidade da bola, da distância até o gol e mais uma infinidade de condições, que por vezes nem são colocadas à nossa disposição, mas que fazem parte de relatórios que são compilados e depois analisados à exaustão por técnicos a procura de pontos de melhoria em seus times e de pontos fracos nos times adversários.


O mundo inteiro assistiu a declaração irritada do mexicano Nestor de La Torre, diretor geral da federação mexicana de futebol, após a eliminação de seu país no jogo contra a Argentina que estreou o placar com um gol irregular marcado por Tevez. Ao final do jogo La Torre teria dito que a tecnologia deveria servir para tirar essas dúvidas e servir como “tira-teima” para esses casos.


Em que pese toda a facilitação que a tecnologia nos proporciona, tenho que discordar de nosso amigo mexicano. Acredito que a beleza e a magia do futebol estejam exatamente na mistura de habilidade, malícia e capacitação física dos jogadores, que são temperadas com certa dose de incerteza e até sorte. Como em todos estes elementos encontramos as habilidades e talentos envolvidos, o resultado não é certo, sempre há espaço para que ocorram as chamadas “zebras” ou que resultados inesperados ocorram como, por exemplo, o erro de um juiz, de um bandeirinha, ou mesmo dos jogadores, que obviamente acabará por influir no resultado do jogo. O problema é quando essas incertezas e zebras acontecem exatamente contra nós, como aconteceu hoje no jogo contra a Holanda...

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