sábado, julho 24, 2010

Home Media Center


Já havia escrito sobre a convergência digital através do aparelho celular, que atualmente é um equipamento que converge diversas mídias e ainda possui o benefício da portabilidade, pois pelo seu tamanho reduzido, pode ser levado para qualquer lugar, junto com uma infinidade de aplicativos e facilidades, um verdadeiro canivete suíço eletrônico.
Também já havia escrito sobre as memórias de grande capacidade, que vem cumprindo papel interessante nos lares da Coréia do Sul, onde a família armazena suas fotos, suas músicas, seus filmes, seus livros eletrônicos, notas escolares e documentos eletrônicos em geral. Essa memória é do tamanho de um estabilizador de tensão de PCs, chama-se memória NAS e foi promovida a sair do escritório, ganhando lugar de honra nas salas, ao lado dos aparelhos de TV, pois acabam assumindo o lugar de Home Media Center desses lares.
Nunca pensei no entanto, que minha experiência com um verdadeiro Home Media Center se daria através de um console de vídeo game. Meu filho interligou um X BOX 360 com um MP3 player, o ZUNE da Microsoft, ambos com 120 Giga de memória, e o resultado foi um verdadeiro centro de entretenimento na sala. Utililzando conexão HDMI entre X Box e a TV conseguimos uma qualidade de vídeo excelente, nesta conexão o Zune funciona como memória NAS auxiliar, e apesar de ter apenas 120 Giga de memória, consegue fornecer dezenas de filme em qualidade HD, ou mesmo acesso a milhares de músicas, que através da conexão da TV a um Home Theater fornecem uma qualidade de áudio impressionante.
Os controles e acessos ao arquivo de mídia são facilitados pelo uso do joystick do X Box, que permite acesso amigável e confortável a todas as mídias disponíveis, além de acesso obviamente aos jogos instalados nos dois equipamentos.
Podemos acessar o X Box Media Center através do LapTop que se conecta a ele via Wi Fi, o que além de permitir navegação na internet, ainda agrega outros 500 Giga de capacidade de memória.
Juntando todos esses aparatos, temos acesso a fotos, filmes, músicas, vídeo clips armazenados ou assistir via streamimg, além dos jogos disponíveis no console via discos Blu-ray ou mesmo armazenados no disco interno do X Box.
E pensar que tudo isso começou com o antigo TeleJogo...

sexta-feira, julho 02, 2010

Tudo tem limite, inclusive a tecnologia!



Este Blog surgiu de minha familiaridade com temas ligados à tecnologia e a seu emprego em nosso cotidiano, buscando sempre uma abordagem inovadora e ao mesmo tempo divertida do cenário tecnológico que nos cerca.


Tendo estas duas palavras em mente: tecnologia e cotidiano, não há quem não faça a relação com o que temos assistido nesta última copa do mundo, onde bilhões de pessoas têm assistido a erros memoráveis de juízes e bandeirinhas, que são totalmente explicitados graças às tecnologias avançadas das novas câmeras digitais e do uso de computadores que analisam em tempo real a situação de cada jogador e as condições do vento, da velocidade da bola, da distância até o gol e mais uma infinidade de condições, que por vezes nem são colocadas à nossa disposição, mas que fazem parte de relatórios que são compilados e depois analisados à exaustão por técnicos a procura de pontos de melhoria em seus times e de pontos fracos nos times adversários.


O mundo inteiro assistiu a declaração irritada do mexicano Nestor de La Torre, diretor geral da federação mexicana de futebol, após a eliminação de seu país no jogo contra a Argentina que estreou o placar com um gol irregular marcado por Tevez. Ao final do jogo La Torre teria dito que a tecnologia deveria servir para tirar essas dúvidas e servir como “tira-teima” para esses casos.


Em que pese toda a facilitação que a tecnologia nos proporciona, tenho que discordar de nosso amigo mexicano. Acredito que a beleza e a magia do futebol estejam exatamente na mistura de habilidade, malícia e capacitação física dos jogadores, que são temperadas com certa dose de incerteza e até sorte. Como em todos estes elementos encontramos as habilidades e talentos envolvidos, o resultado não é certo, sempre há espaço para que ocorram as chamadas “zebras” ou que resultados inesperados ocorram como, por exemplo, o erro de um juiz, de um bandeirinha, ou mesmo dos jogadores, que obviamente acabará por influir no resultado do jogo. O problema é quando essas incertezas e zebras acontecem exatamente contra nós, como aconteceu hoje no jogo contra a Holanda...