domingo, março 24, 2013

Produtividade em TI


O tema produtividade em tecnologia nem sempre é interpretado de forma adequada. O risco de darmos importância demasiada aos custos em detrimento de outras ferramentas de produtividade é real, e talvez advenha do fato de que melhorar a produtividade através de corte de custos seja sempre o passo inicial, mas manter-se nesta única estratégia, além de ineficiente, pode ser extremamente arriscado para a continuidade e perenidade de nossos negócios.
O tema é vasto e abrangente, então pretendo dividi-lo em capítulos para que possamos abordar de forma mais completa e adequada os pontos que mais impactam nossa produtividade no mundo dos negócios, e de como a área de TI pode auxiliar ou mesmo ser a principal aliada da área de negócios, frente a estes desafios.
Que atire a primeira pedra, quem nunca ouviu a célebre frase de que “a área de TI deve agregar valor aos negócios”, mas afinal de contas, o que é agregar valor aos negócios? E quanto desse valor seria suficiente? Dez por cento ao ano? Dobrar a produtividade de vendas anualmente? Melhorar a qualidade das tomadas de decisão, permitindo visão real e transparente de todos pontos críticos e estratégicos da organização em tempo real, através de ferramentas poderosas de BI (Business Intelligence)?
Em TI, tudo é possível de ser feito (ou algo bem próximo disto), o ponto que focaremos é se tudo DEVE mesmo ser feito, pois o simples fato de que algo seja possível de ser feito, não é garantia isolada de que o faremos e/ou tiraremos o devido benefício almejado das implantações que planejamos.
Pela absoluta importância e necessidade de controles mais rigorosos de projeto, já que nosso ambiente está ficando cada vez mais complexo, é natural que a disciplina de governança esteja cada vez mais desenvolvida e com metodologia para acompanhar e controlar praticamente todos os passos de um projeto, da sua concepção ao fechamento do mesmo, através de suas “lições aprendidas”. Mas até que ponto esta governança é positiva e a partir de que ponto começa a onerar desproporcionalmente o custo de implantação de projetos?
Como podem ver, a ambição desta série de posts é grande, e será tão melhor explorada, quanto mais inputs e sugestões tivermos de vocês, portanto mãos a obra no sentido de organizarmos nossas ideias ao redor deste tema, para ao final, termos material de valor em mãos, com potencial de alavancar nossa produtividade.
Abraços e até lá! 

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