Enganou-se quem pensou, através do título, que este artigo tratava do novo sistema de televisão digital brasileiro (SBTVD) que entra em experimentação ainda esse ano. Tampouco é a respeito de algum novo modelo de TV digital de Plasma ou LCD, aparelhos que, com muita freqüência, encontramos em todas as lojas de eletrônicos, propagandas em jornal e revistas que se nos aparece pela frente, não, não é desse tipo de TV que vou falar.
Quero abordar aqui uma revolução silenciosa que vem ocorrendo na Internet, que só seus usuários têm percebido, e que certamente colocará em xeque o modelo tradicional de transmissão de conteúdo de forma permanente. Trata-se da onda de inserção e geração de conteúdo pelo próprio internauta. Essa onda vem se confirmando com o tempo e encontra-se reforçada pelas atuais facilidades disponibilizadas pelos softwares do tipo do You Tube (www.youtube.com) que se presta a colocar pequenos vídeos capturados de forma caseira normalmente, e mais recentemente pelo Joost (www.joost.com). Neste caso o que se pretende é uma plataforma que suporta conteúdo de maior duração, como se o próprio cliente pudesse capturar vídeo como o de canais abertos de TV e disponibilizasse através da Internet. O Joost foi desenvolvido e disponibilizado pela mesma dupla de inventivos e empreendedores, que desenvolveu o Kazaa (programa de troca de arquivos de música pela Internet) e o Skype (programa de voz sobre a Internet).
E depois da Internet através de computadores, certamente esse uso de conteúdo gerado pelo próprio usuário avançará também para os aparelhos celulares. Atualmente já existem programas e portais onde se pode disponibilizar o conteúdo capturado pelos celulares com câmera, na Internet, para que qualquer pessoa possa acessar, mas seu uso ainda não é massificado e a velocidade disponibilizada em alguns casos pelas redes celulares, ainda é baixa para transportarem informação de vídeo. Mas qualquer conteúdo gerado pode ser disponibilizado a outras pessoas como fundos de tela, ringtones (aquelas músicas que instalamos em nosso celular para personalizá-lo), ou mesmo vídeos. Com o desenvolvimento de novos programas e facilidades para os celulares, essa tendência certamente será reforçada, e como a quantidade de celulares aumentando dia-a-dia (já são dois celulares para cada aparelho de televisão no Brasil) isso deve acontecer rapidamente. E você, já colocou algum conteúdo na rede?
Quero abordar aqui uma revolução silenciosa que vem ocorrendo na Internet, que só seus usuários têm percebido, e que certamente colocará em xeque o modelo tradicional de transmissão de conteúdo de forma permanente. Trata-se da onda de inserção e geração de conteúdo pelo próprio internauta. Essa onda vem se confirmando com o tempo e encontra-se reforçada pelas atuais facilidades disponibilizadas pelos softwares do tipo do You Tube (www.youtube.com) que se presta a colocar pequenos vídeos capturados de forma caseira normalmente, e mais recentemente pelo Joost (www.joost.com). Neste caso o que se pretende é uma plataforma que suporta conteúdo de maior duração, como se o próprio cliente pudesse capturar vídeo como o de canais abertos de TV e disponibilizasse através da Internet. O Joost foi desenvolvido e disponibilizado pela mesma dupla de inventivos e empreendedores, que desenvolveu o Kazaa (programa de troca de arquivos de música pela Internet) e o Skype (programa de voz sobre a Internet).
E depois da Internet através de computadores, certamente esse uso de conteúdo gerado pelo próprio usuário avançará também para os aparelhos celulares. Atualmente já existem programas e portais onde se pode disponibilizar o conteúdo capturado pelos celulares com câmera, na Internet, para que qualquer pessoa possa acessar, mas seu uso ainda não é massificado e a velocidade disponibilizada em alguns casos pelas redes celulares, ainda é baixa para transportarem informação de vídeo. Mas qualquer conteúdo gerado pode ser disponibilizado a outras pessoas como fundos de tela, ringtones (aquelas músicas que instalamos em nosso celular para personalizá-lo), ou mesmo vídeos. Com o desenvolvimento de novos programas e facilidades para os celulares, essa tendência certamente será reforçada, e como a quantidade de celulares aumentando dia-a-dia (já são dois celulares para cada aparelho de televisão no Brasil) isso deve acontecer rapidamente. E você, já colocou algum conteúdo na rede?
2 comentários:
A nova TV
Eduardo, às vésperas do início da transmissão da TV digital, em São Paulo, concorda que exista uma revolução silenciosa ocorrendo não só em nosso país, mas, em todo o mundo.
Buscamos a todo o momento a personificação de nossos bens seja ele material ou não para ficar com a nossa “cara”. Assim, podem-se colocar detalhes como adesivos em carros, adquirir obras de arte para enfeite de residências ou então, baixar vídeos e ringtones para celulares.
Por falar em vídeos, existe hoje na internet uma enorme gama de sites de vídeos com o mais variado segmento. O mais famoso é o Youtube (comprado recentemente pela Google por US$ 1,65 bilhão), onde podemos ver pequenos vídeos com boa ou nenhuma qualidade de resolução. Existem outros com diversos conteúdos seja ele adulto (PORNTUBE), de medicina (MEDICAL VIDEO REPOSITORY), com conteúdo religioso (GODTUBE), ou culinária (FOODTUBE).
É interessante observar que apesar de funcionarem mais ou menos da mesma maneira, pode-se até dizer que todos copiaram o formato do YOUTUBE, por ser o pioneiro e estar a todo o momento na mídia.
Pode-se assistir a diversos tipos de vídeo, desde os com conteúdo para o simples entretenimento até palestras ou aulas de grandes personalidades. Assim, não ficamos “amarrados” na programação massificada das grandes redes de TV, onde o que mais vale é o índice do IBOPE, ou nas programações repetitivas das TVs pagas.
Aproveitar esse “boom” em ofertas de vídeos já começa a ser capitalizada por algumas empresas. A mais notória delas é a Google, que realizou a aquisição do YOUTUBE, além desta há a Oi, a qual paga ao seu assinante R$0,10 por cada vez que alguém baixa um vídeo disponibilizado pelo mesmo.
Com tudo isso, acredito que as transmissões digitais a serem iniciadas no domingo (02/12/07) não se tornarão um marco para a televisão, como foi o lançamento da TV colorida às décadas atrás. Porém, apenas uma evolução da maneira de se ver TV.
A idéia do artigo é essa mesmo Marcelo, dizer que, apesar de estarmos às vésperas do lançamento da SBTVD, temos visto uma revolução ocorrendo nos bastidores, e que não tem nada a ver com a TV que temos em nossas salas (apesar que acredito que, em pouquíssimo tempo estaremos com o Youtube em nossas salas, ocupando o horário nobre). Concordo com você que mais buscamos uma personalização no que usamos (seja vídeo ou mesmo nosso celular) do que ficar horas olhando a programação engessada da TV. É claro que existem públicos para todos os estilos, e a TV tradicional ainda possui um público garantido (até porque está com esse modelo no ar há mais de 50 anos..., ao passo que o conteúdo interativo é muito recente). Obrigado pelo comentário em sinta-se em casa no MundoConectado.
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