Outro dia, em uma reunião na escola de meus filhos (que saudades dos tempos em que podíamos chamar esses encontros de reuniões entre pais e mestres, e olha que de nosso lado continuamos sendo pais...) ouvi que a escola recomendava que as tarefas ou lições de casa fossem feitas em um lugar calmo da casa, onde não houvesse distração com outros temas, e que o livro ou o caderno não estivesse rivalizando com TVs, rádios, outras conversas e etc.
Consigo enxergar a lógica desse conselho, mas fico me perguntando se o mundo que mostram aos nossos filhos diariamente realmente existe. Não falo de valores, pois esses são necessários, e têm sobrevivido ao tempo na maioria das vezes. Falo de forma, de como encarar o mundo, de enxergar um adolescente hoje com os mesmos olhos que nossos pais e mestres nos enxergavam trinta ou quarenta anos atrás.
Muita coisa mudou, e independentemente de acharmos que foi para melhor ou para pior, torna-se perda de tempo termos atitudes de avestruzes, construindo castelos no ar e imaginando que as crianças de hoje morarão nele. Isso só faz aumentar a distância entre o mundo real e o que idealizamos ou mesmo entre o mundo real e o que achamos que ainda existe. E na minha opinião, que não sou especialista em educação, sou apenas pai, acho que essas situações vão mostrando a nossas crianças que é assim mesmo, existe o mundo real, onde habitamos, nos comunicamos (de todo o jeito e ao mesmo tempo, através de todas as formas possíveis e imagináveis, cada vez mais e cada vez ao mesmo tempo) e existe o mundo pensado na teoria, onde é cada coisa a seu tempo, cada coisa no seu lugar, onde se pede a licença para falar levantando-se a mão, onde somos preparados para responder e não para questionar (apesar que depois de adultos somos cobrados exatamente pela nossa capacidade de questionar e por fazer várias coisas ao mesmo tempo, e tudo cada vez mais rápido e com mais qualidade).
Se queremos nos aproximar mais da escola, é fundamental que nesse ambiente se reflitam situações reais e que expressem o mundo atualmente, não aquele idealizado em nossas cabeças e nos livros. Sob pena de continuarmos pregando no deserto com relação ao que devemos e não devemos fazer, em se tratando de comunicação e de jovens.
Consigo enxergar a lógica desse conselho, mas fico me perguntando se o mundo que mostram aos nossos filhos diariamente realmente existe. Não falo de valores, pois esses são necessários, e têm sobrevivido ao tempo na maioria das vezes. Falo de forma, de como encarar o mundo, de enxergar um adolescente hoje com os mesmos olhos que nossos pais e mestres nos enxergavam trinta ou quarenta anos atrás.
Muita coisa mudou, e independentemente de acharmos que foi para melhor ou para pior, torna-se perda de tempo termos atitudes de avestruzes, construindo castelos no ar e imaginando que as crianças de hoje morarão nele. Isso só faz aumentar a distância entre o mundo real e o que idealizamos ou mesmo entre o mundo real e o que achamos que ainda existe. E na minha opinião, que não sou especialista em educação, sou apenas pai, acho que essas situações vão mostrando a nossas crianças que é assim mesmo, existe o mundo real, onde habitamos, nos comunicamos (de todo o jeito e ao mesmo tempo, através de todas as formas possíveis e imagináveis, cada vez mais e cada vez ao mesmo tempo) e existe o mundo pensado na teoria, onde é cada coisa a seu tempo, cada coisa no seu lugar, onde se pede a licença para falar levantando-se a mão, onde somos preparados para responder e não para questionar (apesar que depois de adultos somos cobrados exatamente pela nossa capacidade de questionar e por fazer várias coisas ao mesmo tempo, e tudo cada vez mais rápido e com mais qualidade).
Se queremos nos aproximar mais da escola, é fundamental que nesse ambiente se reflitam situações reais e que expressem o mundo atualmente, não aquele idealizado em nossas cabeças e nos livros. Sob pena de continuarmos pregando no deserto com relação ao que devemos e não devemos fazer, em se tratando de comunicação e de jovens.
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