Recentemente, em uma reunião de start up de projeto, enquanto discutíamos a composição da equipe de líderes, ouvi a expressão “ele é uma máquina...”, seguindo na discussão surgiu a vez do “esse outro é um avião...”, é claro que queria se demonstrar que as pessoas em consideração eram muito boas, tão boas que poderiam ser comparadas à máquinas. Não pude resistir a pensar imediatamente não nas qualidades de uma máquina, mas nos seus pontos fracos, em especial na condução de um projeto, a saber:
- máquinas não aprendem, são programadas para agirem de determinada forma, enquanto que em projetos uma das fases mais importantes é a conhecida “lessons learned” onde discute-se o que deu errado, porque aconteceu e o que fazer para que não mais ocorra;
- máquinas têm peças ou partes com funções especializadas, que quando param de funcionar, normalmente comprometem o todo, enquanto que o ser humano consegue em grande parte das vezes compensar algo que não esteja funcionando bem com outra qualidade ou característica, por vezes mesmo um órgão que apresente alguma deficiência é “auxiliado” por outro que assume suas funções básicas, inteligente a natureza, não?
- máquinas não percebem sutilezas que indicam que algo começa a se deteriorar, normalmente avisam somente quando algo estragou, ao contrário disso, pessoas têm sensibilidade de perceber que uma relação começa a se deteriorar, que determinado comportamento começa a dar sinais de desgaste, e se houver habilidade e vontade, são capazes de se corrigir em tempo de não colocar tudo a perder.
Poderia ficar falando das diferenças por horas e horas, mas você já percebeu onde quero chegar, é tremendamente injusto comparar pessoas a máquinas, principalmente na condução de projetos, onde o que mais conta é a resiliência, liderança, inspiração, sensibilidade, capacidade de aprendizado (alguém já ouviu falar em uma máquina que depois de anos fazendo determinada peça chegou à conclusão que podia fazer melhor e mudou sozinha seu processo?).
Se já não é bom ser comparado a uma máquina, que tal ser comparado a um avião então, principalmente nesses tempos em que aviões têm apresentado problemas no mundo inteiro...
- máquinas não aprendem, são programadas para agirem de determinada forma, enquanto que em projetos uma das fases mais importantes é a conhecida “lessons learned” onde discute-se o que deu errado, porque aconteceu e o que fazer para que não mais ocorra;
- máquinas têm peças ou partes com funções especializadas, que quando param de funcionar, normalmente comprometem o todo, enquanto que o ser humano consegue em grande parte das vezes compensar algo que não esteja funcionando bem com outra qualidade ou característica, por vezes mesmo um órgão que apresente alguma deficiência é “auxiliado” por outro que assume suas funções básicas, inteligente a natureza, não?
- máquinas não percebem sutilezas que indicam que algo começa a se deteriorar, normalmente avisam somente quando algo estragou, ao contrário disso, pessoas têm sensibilidade de perceber que uma relação começa a se deteriorar, que determinado comportamento começa a dar sinais de desgaste, e se houver habilidade e vontade, são capazes de se corrigir em tempo de não colocar tudo a perder.
Poderia ficar falando das diferenças por horas e horas, mas você já percebeu onde quero chegar, é tremendamente injusto comparar pessoas a máquinas, principalmente na condução de projetos, onde o que mais conta é a resiliência, liderança, inspiração, sensibilidade, capacidade de aprendizado (alguém já ouviu falar em uma máquina que depois de anos fazendo determinada peça chegou à conclusão que podia fazer melhor e mudou sozinha seu processo?).
Se já não é bom ser comparado a uma máquina, que tal ser comparado a um avião então, principalmente nesses tempos em que aviões têm apresentado problemas no mundo inteiro...
2 comentários:
é pai já pensou uma cidade de robos e maquinas iria ser estranho!
beijos
Então, se é estranho onde já se viu nos comparar a máquinas? Continue ligada Sofi!
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