Lendo o livro “Obrigado pela informação que você NÃO me deu“ de Normann Kestenbaum (sugerido pela minha coacher) deparei-me logo no segundo capítulo com um alerta sobre nosso tão conhecido PowerPoint. Ora todos nós sabemos que tudo que for bom e verídico nos é apresentado via PowerPoint, não é mesmo?
Na realidade trata-se de mais um alerta para que não substituamos o conteúdo pelo meio ou pela forma. Que atire a primeira pedra quem já não se viu assistindo a uma apresentação em PowerPoint primorosa, com vários recursos multimídia, animações mil, e que em determinado momento nos perguntamos qual a mensagem principal, pois depois de tantos recursos, desenhos, bullets, animações e etc, acabamos nos distanciando do objetivo da apresentação..
Que os tecnófobos não me ouçam, pois certamente diriam “eu bem que avisei de esse tal pauerpoint era coisa do gramulhão, onde já se viu?”. Na realidade acredito que haja espaço sim para um bom discurso, que seja suportado por uma poderosa ferramenta como o software da Microsoft aqui citado, o que temos que cuidar, e muito, é para não nos perdermos na infinidade de recursos e acabarmos por perder a mão da mensagem que queríamos que fosse passada para a audiência. E nem cair na armadilha de encarar o ppt como muleta da apresentação, aquela que se faltar nos derruba, imagina uma falta de energia bem no momento da sua apresentação, você seria capaz de fazer a mesma apresentação somente com o discurso na cabeça? Então não torture sua audiência lendo textos intermináveis que são projetados na tela, se fosse para simplesmente ler o apresentador seria dispensável!
O diretor de pesquisa do Google, Peter Norvig em seu Blog apresenta uma série de casos bem humorados de usos inadequados de apresentações, e ainda arrisca algumas sugestões e conselhos para que se chegue ao objetivo pretendido em uma apresentação. No mesmo Blog podemos apreciar uma sátira muito inteligente do brilhante discurso de Gettysburg, proferido pelo mais famoso orador da história americana, Abraham Lincoln feito através do PowerPoint.
Também no livro de Normann encontramos a história de que o brilhante Lou Gerstner, CEO da IBM que em 1993 transformou um prejuízo de US$ 8 Bi em um lucro de US$ 3Bi, ao tomar posse do cargo e nas reuniões de reconhecimento da empresa, pedia a cada diretor que apresentasse a situação de sua diretoria, e em dado momento levantou-se e educadamente desligou o projetor multimídia, que projetava em PowerPoint a apresentação de determinado diretor: “vamos só conversar”, disse ele. “No fundo, é o que importa. Com ou sem PowerPoint.”
Na realidade trata-se de mais um alerta para que não substituamos o conteúdo pelo meio ou pela forma. Que atire a primeira pedra quem já não se viu assistindo a uma apresentação em PowerPoint primorosa, com vários recursos multimídia, animações mil, e que em determinado momento nos perguntamos qual a mensagem principal, pois depois de tantos recursos, desenhos, bullets, animações e etc, acabamos nos distanciando do objetivo da apresentação..
Que os tecnófobos não me ouçam, pois certamente diriam “eu bem que avisei de esse tal pauerpoint era coisa do gramulhão, onde já se viu?”. Na realidade acredito que haja espaço sim para um bom discurso, que seja suportado por uma poderosa ferramenta como o software da Microsoft aqui citado, o que temos que cuidar, e muito, é para não nos perdermos na infinidade de recursos e acabarmos por perder a mão da mensagem que queríamos que fosse passada para a audiência. E nem cair na armadilha de encarar o ppt como muleta da apresentação, aquela que se faltar nos derruba, imagina uma falta de energia bem no momento da sua apresentação, você seria capaz de fazer a mesma apresentação somente com o discurso na cabeça? Então não torture sua audiência lendo textos intermináveis que são projetados na tela, se fosse para simplesmente ler o apresentador seria dispensável!
O diretor de pesquisa do Google, Peter Norvig em seu Blog apresenta uma série de casos bem humorados de usos inadequados de apresentações, e ainda arrisca algumas sugestões e conselhos para que se chegue ao objetivo pretendido em uma apresentação. No mesmo Blog podemos apreciar uma sátira muito inteligente do brilhante discurso de Gettysburg, proferido pelo mais famoso orador da história americana, Abraham Lincoln feito através do PowerPoint.
Também no livro de Normann encontramos a história de que o brilhante Lou Gerstner, CEO da IBM que em 1993 transformou um prejuízo de US$ 8 Bi em um lucro de US$ 3Bi, ao tomar posse do cargo e nas reuniões de reconhecimento da empresa, pedia a cada diretor que apresentasse a situação de sua diretoria, e em dado momento levantou-se e educadamente desligou o projetor multimídia, que projetava em PowerPoint a apresentação de determinado diretor: “vamos só conversar”, disse ele. “No fundo, é o que importa. Com ou sem PowerPoint.”
4 comentários:
O uso do Power Point auxilia efetivamente o processo de comunicação, isso é fato. Entretanto muitas vezes seu uso pode ser inapropriado.
Em uma apresentação as pessoas escrevem frases curtas ou tópicos sobre os principais pontos que querem abordar. Complementam com fotos, dados de planilha, filmes e músicas sobre o assunto. Até aí tudo bem, já que o Power Point é uma ferramenta que auxilia o apresentador a mostrar o seu ponto de vista.
O ruim é quando o único documento produzido para um trabalho fica sendo essa apresentação em Power Point.
As pessoas não se preocupam, ou não são cobradas, em produzir um documento formal descrevendo o assunto, fazendo uma análise e apresentando as justificativas para uma tomada de posição.
Assim um instumento que teria apenas uma função auxiliar, passa a ser a única evidência que fica registrada sobre uma idéia, um projeto ou uma decisão.
Obrigado pelo comentário Maurílio, é por aí mesmo, você tem razão.E nesse sentido de ter o power point comom único documento vemos as consultorias, que normalmente apresentam sua proposta apenas em power point, deixando vários pontos importantes para interpretação via gráfico ou figuras, e também profissionais que preparam toda sua argumentação em textos ou bullets no power point, e por vezes não se dão o trabalho seuqer de ler antecipadamente o que alí está, deixam para fazer isso no dia e na hora da apresentação..., abraços Mau sinta-se em casa no MundoConectado.
Eduardo, esse "culto ao Powerpoint" já me incomoda não é de hoje. Existem artigos antigos, como uma crítica ao Powerpoint datada de 2001. O tema merece até página na Wikipedia.
Um autor excepcional que trata desse tema é o Edward Tufte, que publicou um ensaio sobre o Powerpoint. Além desse ensaio, ele tem um outro livro onde critica a "cultura das apresentações", que na visão dele é co-responsável por desastres famosos como a explosão da Challenger (sim, chega a este ponto). Os argumentos dele são convincentes... basicamente, o Powerpoint não oferece nem resolução suficiente, e nem dimensões suficientes, para apresentar dados para tomada de decisão.
Isso quer dizer que o Powerpoint é "obra do gramulhão" (parafraseando o Maurílio)?? O Powerpoint pode ser muito bem utilizado. Existem técnicas interessantes para usar o Powerpoint como mídia, respeitando suas características especiais. As melhores referências hoje no assunto são o Steve Jobs, o Guy Kawasaki (tão bom que ganha três links), e um cara interessantíssimo que é Lawrence Lessig (criador do Creative Commons), que tem um estilo único e inimitável. Mas se você quiser ler um só artigo sobre o tema, veja esta apresentação (em Powerpoint!), sobre a "morte por Powerpoint".
Bom, é melhor para por aqui, antes que meu comentário vire um "blog post"...
p.s. Recebi a notificação do seu blog post pelo Twitter. Ele acaba sendo hoje meu "RSS", leio muito menos mas leio melhor... Gostei de saber que você já o adotou!
Valeu pelo comentário Carlos, concordo que o problema não seja a ferramenta mas sim o uso que fazemos da mesma. Agora, apresentação interminável ainda coroada de efeitos pirotécnicos....ninguém merece!
Abraços e permaneça conectado.
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