domingo, março 27, 2011

Já ouviu falar em NFC?


NFC (Near Field Communication), trata-se de tecnologia de comunicação sem fio, com comunicação através de campo eletromagnético de curta distância (tipicamente até 5 centímetros). Este tipo de comunicação é semelhante ao utilizado nos dispositivos RFID (Radio Frequency IDentification), que possui aplicação prática nos crachás e sistemas de automação de pedágio (Passa Fácil), porém com aplicação no celular. Mas se já tínhamos a tecnologia de RFID, qual a vantagem de desenvolver-se o NFC? O segredo está no uso em transmissores portáteis, ou mais comumente chamados, aparelhos celulares! A vantagem de utilizar esta tecnologia em aparelhos celulares está na acessibilidade que esta tecnologia passa a ter instantaneamente, e nos serviços avançados que tornam-se possíveis. Uma vez esta tecnologia estando embarcada nos aparelhos celulares, eles podem ser utilizados como Mobile Ticketing (entradas em cinemas, transportes públicos, teatros, shows, etc), como Mobile Payment (celulares tendo a mesma função de cartões de débito ou de crédito) ou Smart Poster (neste tipo de uso, os celulares são utilizados como leitores de etiquetas do tipo RFID que ficam inseridas em cartazes ou propagandas especialmente elaborados para proporcionarem uma experiência interativa diferenciada para os usuários. Todas estas siglas e exemplos de utilização da tecnologia, pouco ou nada agregariam ao nosso dia-a-dia, não fosse o interesse que os bancos demonstram na utilização desta tecnologia. A Visa, Banco do Brasil, Bradesco e Visanet estão conduzindo trials no Brasil, juntamente com a operadora Claro para a comprovação da usabilidade desta tecnologia, como forma eficiente e alternativa de pagamento. Porque os bancos e operadoras de cartão estão interessados nesta tecnologia? Simples, em primeiro lugar para redução de custos e depois para evitar que outros players entrem no rentável negócio de transações bancárias, pois uma das barreiras de entrada neste mercado é a dificuldade da distribuição daquelas maquininhas de transações por cartões, e com a utilização de celulares fazendo as vezes de cartões de crédito, a barreira de entrada neste mercado ficaria muito mais frágil....se não pode com eles, junte-se a eles, capicce?

domingo, março 20, 2011

Cadê a sustentabilidade disto tudo?


Existem algumas previsões que fazemos, e que certamente torcemos para que estejamos errados, pois vaticinam grandes catástrofes que geram sofrimento, desastres nas vidas de milhares de pessoas e um impacto ambiental sem precedentes.
Foi assim no artigo “ O problema estava em uma plaquinha...” de 08 de fevereiro, onde frente a um apagão geral nas hidrelétricas da região nordeste, expus minha preocupação para com o programa nuclear brasileiro, que pretende construir mais cinco usinas nucleares no Brasil até 2030 (já incluída aqui Angra 3 já em construção). O problema estava na eventualidade da ocorrência de falhas na planta nuclear com a mesma frequência com que vemos ocorrerem problemas de planejamento ou operacionais na planta de nossas usinas hidrelétricas.
O terremoto que abalou toda a infra-estrutura do Japão, no último dia 11 de março, vem mostrando ao mundo que, mesmo com uma política de segurança fortíssima, e intrincado plano de recuperação e reconstrução, o Japão vem passando por uma grande provação que, se não fosse sua garra e determinação em seguir em frente, o deixaria em situação ainda mais frágil.
Este acidente veio mostrar a necessidade de repensarmos como proveremos nossa necessidade crescente por energia.
Durante a conferência da ONU sobre mudanças no clima mundial, ocorrida em dezembro passado em Cancún, o Greenpeace apresentou um estudo denominado “Revolução Energética: A caminho do desenvolvimento limpo”, onde traça um plano de desenvolvimento energético totalmente baseado em energias renováveis com a geração de energia eólica, solar e biomassa. Além de ser uma aposta com potencial maior de geração de empregos no Brasil, ser uma energia limpa, com menor impacto na geração de gases de efeito estufa, ainda é sustentável em toda sua cadeia, pois até o momento, não descobrimos o que fazer com os rejeitos da energia nuclear, que ao final de exploração comercial deve ser fechada e blindada em silos de concreto e aço, hermeticamente fechados a atirados ao mar, esperando-se que nunca mais voltemos a vê-los, como se o mar fosse uma outra dimensão de nossa vida e que nada que ali acontecesse pudesse nos afetar. A quem estamos querendo enganar hein?

domingo, março 06, 2011

Promoção troca com troco


À primeira vista parece anúncio de concessionária vendendo carros e aceitando seu usado como parte de pagamento não é mesmo?
Acontece que na última quarta-feira (02/03) Steve Jobs (mesmo afastado) apresentou ao público o novo iPad, denominado iPad 2. O lançamento de novos produtos em uma área de intensa inovação já é esperado, mas sempre há os que acabaram de adquirir os produtos e imediatamente depois há o lançamento de um novo modelo, normalmente mais leve, mas moderno e com maior capacidade, geralmente pelo mesmo preço da versão anterior, isso pode não agradar os clientes. A Apple resolveu isso da seguinte forma, pura e simplesmente fará a devolução de US$ 100 para os compradores que adquiriram a versão anterior do tablet há menos de seis meses (no Brasil, caso os equipamentos tenham sido adquiridos através do site da Apple o comprador pode ligar para o 0800-761-0867 em horário comercial, informando o número de pedido. Dependendo do modelo que você comprou, o reembolso pode chegar a até R$250).
Uma forma simples de resolver conflitos com clientes certo? Bem que a moda poderia pegar em outros segmentos também aqui no Brasil :-P