O cientista da computação Nicholas Negroponte, que criou o Media Laboratory, do MIT, que é reconhecido atualmente como o maior centro de desenvolvimento tecnológico de informações do mundo, vem pregando essa máxima, One Laptop per Child, ou seja um Laptop por criança.
Ele defende que todas as crianças do planeta devem possuir um computador portátil, com valor de no máximo cem dólares, e que essa plataforma serviria para elevar a educação do mundo a um patamar jamais visto. Entendo que não caiba aqui nesse espaço a discussão de qual necessidade é mais premente no mundo atual, se a fome, se o amor ou se a educação, que aqui se reveste do termo “inclusão digital’. Obviamente uma criança sem ter o que comer não pode ter condições de desenvolver-se intelectualmente, por outro lado, face à velocidade com que a tecnologia tem se desenvolvido, aliado ao fato de que até o ano 2003 mais da metade do globo nunca havia feito uma única ligação telefônica na vida (ou seja a exclusão digital de qualquer tipo de tecnologia suplantava 3 bilhões de pessoas) mostra o quanto temos que investir na inclusão, seja ela tecnológica ou social, pois estamos vendo o resultado dessa diferenciação de realidades em nossa sociedade dia após dia.
Nossos filhos nascem dentro de uma realidade educacional e de relacionamentos que já considera a tecnologia como algo natural, e entendo aqui natural como sendo a falta da necessidade de se recorrer a um manual para utilizar-se de qualquer traquitanice tecnológica, enquanto que a imensa maioria dos jovens na atualidade, sequer têm acesso comunitário a qualquer tipo de tecnologia. Como falamos de estar preparados para um futuro que ainda não visualizamos o contorno claramente, somente sabendo que se molda de forma totalmente diferente do que conhecemos, não há como tolerar uma realidade dessas, que só faz piorar a diferenciação social experimentada pela nossa atual sociedade.
O computador de baixo custo já é uma realidade também no Brasil, onde temos exemplos como o da empresa Novatium (www.novatium.com.br), que vem se especializando nesse tipo de máquina. De qualquer forma, seja através de um sistema tecnológico mais acessível, seja através de políticas governamentais inclusivas ou seja através da nobre ação voluntária de pessoas com essa disponibilidade, o fato é que devemos fazer algo para mudar essa realidade que se nos apresenta no momento.
Concorda comigo quanto a essa necessidade? Então junte-se aos bons, inicie alguma ação política ou social, que auxilie a mudar a realidade que aí está!
Ele defende que todas as crianças do planeta devem possuir um computador portátil, com valor de no máximo cem dólares, e que essa plataforma serviria para elevar a educação do mundo a um patamar jamais visto. Entendo que não caiba aqui nesse espaço a discussão de qual necessidade é mais premente no mundo atual, se a fome, se o amor ou se a educação, que aqui se reveste do termo “inclusão digital’. Obviamente uma criança sem ter o que comer não pode ter condições de desenvolver-se intelectualmente, por outro lado, face à velocidade com que a tecnologia tem se desenvolvido, aliado ao fato de que até o ano 2003 mais da metade do globo nunca havia feito uma única ligação telefônica na vida (ou seja a exclusão digital de qualquer tipo de tecnologia suplantava 3 bilhões de pessoas) mostra o quanto temos que investir na inclusão, seja ela tecnológica ou social, pois estamos vendo o resultado dessa diferenciação de realidades em nossa sociedade dia após dia.
Nossos filhos nascem dentro de uma realidade educacional e de relacionamentos que já considera a tecnologia como algo natural, e entendo aqui natural como sendo a falta da necessidade de se recorrer a um manual para utilizar-se de qualquer traquitanice tecnológica, enquanto que a imensa maioria dos jovens na atualidade, sequer têm acesso comunitário a qualquer tipo de tecnologia. Como falamos de estar preparados para um futuro que ainda não visualizamos o contorno claramente, somente sabendo que se molda de forma totalmente diferente do que conhecemos, não há como tolerar uma realidade dessas, que só faz piorar a diferenciação social experimentada pela nossa atual sociedade.
O computador de baixo custo já é uma realidade também no Brasil, onde temos exemplos como o da empresa Novatium (www.novatium.com.br), que vem se especializando nesse tipo de máquina. De qualquer forma, seja através de um sistema tecnológico mais acessível, seja através de políticas governamentais inclusivas ou seja através da nobre ação voluntária de pessoas com essa disponibilidade, o fato é que devemos fazer algo para mudar essa realidade que se nos apresenta no momento.
Concorda comigo quanto a essa necessidade? Então junte-se aos bons, inicie alguma ação política ou social, que auxilie a mudar a realidade que aí está!
2 comentários:
Edu... como você disse alguns artigos abaixo... "o bem sempre vence no final". Eu prefiro ser otimista e achar que esse "efeito colateral" do capitalismo será atenuado ao longo do tempo, à medida que nossa consciência evolui talvez.
Temos visto diversas ações no mundo, mesmo que individuais de gerar desenvolvimento em países ou populações menos favorecidas.
Outro dia mesmo estava lendo um texto de um americano que conseguiu montar com alguns pobres cidadãos no Camboja uma forma de gerar receita através da digitação de textos para serem armazenados de forma digital. Uma ação que acabou sendo lucrativa para ambos, mesmo que não tivesse sido iniciada com essa intenção.
Sou otimista, mais até pelo fato de que para nosso mundo globalizado e sem fronteiras chegar ao nível de conhecimento, evolução e experiência que o Negroponte visualiza é necessário que mais pessoas colaborem e produzam riqueza e não somente um hemisfério do globo. Na minha opinião, as mazelas que existem hoje não são sustentáveis a longo prazo se queremos chegar a tal patamar de desenvolvimento. Sendo assim as pessoas vão acabar se ajudando pelo bem comum, mais do que por simples caridade.
Carulla, brilhante sua observação de que as pessoas acabarão ajudando-se mutuamente, mais pela busca do bem comum do que pela simples caridade, essa é o melhor significado para a palavra "ética", aquele significado que não possibilita duplo entendimento, tipo a ética para mim é uma e para você é outra, ou então que a ética da guerra é outra que nÃo a que costumamos usar no nosso dia-a-dia. Isso não existe, o melhor conceito de ética é a busca ou aquilo que é pelo bem comum! Pura e simplesmente isso! Muito bem colocado. Exemplificando que também acredito no que fala, estou iniciando um esfoço no sentido de diminuir a exclusão digital, através de trabalhos remunerados, que têm sua receita totalmente convertida em ações que auxiliarão a inclusÃo digital. Essa é uma idéia antiga que estou colocando em prática agora. Obrigado pelo comentário e sinta-se sempre em casa nesse Blog!
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