sábado, janeiro 30, 2010

Celular faz mal a saúde II, o retorno


Esse tema é polêmico, e como envolve nossa saúde e o uso de tecnologia celular, que de tão popular já alcança a casa dos 4 bilhões de usuários no mundo todo, naturalmente sempre que comentada provoca comentários calientes e interesse geral. Já houve inclusive leitor que me mandasse meter-me com minha área de atuação, que obviamente não é a medicina. Mas serei imprudente o suficiente para abordar novamente este assunto, até porque temos novidades a esse respeito.
Cientistas da Flórida publicaram artigo neste mês, onde constatam que em uma população de cem ratos com predisposição para o mal de Alzheimer, após serem expostos por nove meses ao padrão de irradiação de ondas eletromagnéticas semelhantes ao do telefone móvel celular, todos os ratos continuavam sadios, nenhum desenvolveu sinais de demência e houve inclusive melhora na memória dos ratinhos.
Segundo o Dr. Gary Arendash, professor que dirigiu o estudo, alguns espécimes mais idosos tiveram inclusive sua condição de memória melhorada após o estudo.
É claro que o estudo ainda não é conclusivo para ter seus resultados aplicados também a seres humanos, por outro lado é importante ressaltar que estudos sérios vem sendo feitos neste sentido e que certamente muito em breve teremos dados concretos em que nos apoiar, para podermos usar mais tranquilamente nossos celulares. Até lá continuaremos ouvindo muita polêmica a esse respeito e se por acaso você receber uma ligação telefônica e do outro lado ninguém disser alô, não desligue, pode ser que você seja um dos felizardos a estar recebendo uma ligação telefônica de um dos cem ratinhos do Dr. Arendash, e provavelmente ele estará discando seu número de memória, não precisando olhar na agenda :-P

4 comentários:

mistertube.blogspot.com disse...

Pelo menos agora, uma novidade benéfica para nossa saúde.

Falando em medicina, será que chegaremos lá?

http://www.mistertube.com.br/2010/01/health-future-vision-by-microsoft.html

Inté!

Edu@rdo Rabboni disse...

Valeu pelo comentário Tolstoy, eu te garanto que chego lá, e ficarei esperando por vocês :-)
Muito interessante o link que enviou, usarei no próximo texto, abraços.

Anônimo disse...

o HAARP emite bilhoes de watts a mais que um celula grique em HAARP

Edu@rdo Rabboni disse...

De fato o uso do Haarp (High Frequency Active Auroral Research Program) é uma iniciativa do governo dos Estados Unidos (Força Aérea, Marinha e Universidade do Alaska), e visa analisar os efeitos das ondas eletromagnéticas na ionosfera (daí o termo Aurora). Informações oficiais podem ser obtidas na home page oficial do programa (http://www.haarp.alaska.edu/), tratam-se de 180 antenas, organizadas em 15 colunas de 12 unidades a cada uma. Provém um ganho máximo estimado em 31 dB. Requer uma alimentação total de 3,6 MW. A energia irradiada é de 3981 MW (96 dBW), obviamente sua área é protegida de invasões e está instalado em área de nenhum acesso, de forma que não causa danos a ninguém quando utilizado de forma segura.