domingo, fevereiro 13, 2011

E as redes sociais continuam lá...


Sexta-feira passada, dia 11 de fevereiro, o ditador Hosni Mubarak anunciou sua renúncia na presidência do Egito após 30 anos no poder.
Durante os 18 dias de revolta, que culminaram com a sua saída, uma das providências do governo que tentava em vão se manter no poder, foi o bloqueio e censura das redes sociais, e eles estavam certos, apesar de não terem conseguido obviamente parar as redes sociais, elas foram os principais responsáveis pela onda de informações que correu o mundo, informando a respeito dos desmandos ali ocorridos, bem como sobre os excessos cometidos pela polícia e a reação do exército.
A comunicação cumpre papel fundamental em qualquer processo de mudança, pois se queremos envolver as pessoas sobre os motivos que nos levam a promover uma mudança, nada melhor do que informá-las a respeito, e da mesma maneira, se queremos evitar a mudança, nada melhor do que impedir a comunicação. Acontece que com o advento da internet, é praticamente impossível barrarmos a informação, sim pois um dos pilares da internet é exatamente ser imune às redes de transporte ou bloqueios, já que se trata de tecnologia que foi planejada para ser pervasiva e ubíqua, resistindo bravamente mesmo às mais intensas atividades de censura ou de cerceamento.
A ação do Egito no sentido de bloquear as informações via redes sociais não foi efetiva, a ação do governo Chinês não está sendo efetiva e nenhuma outra ação neste sentido tampouco será efetiva, não só pela tecnologia, mas principalmente porque as pessoas querem saber e conhecer o que se passa a seu redor, ainda bem!

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