Atualmente questionamos fortemente a pirataria e condenamos legalmente quem faz e quem adquire cópias ilegais de CDs de músicas e DVDs de filmes ou shows, será que conhecemos todos os ingredientes dessa salada? Será que todos os pontos importantes nessa disputa nos são colocados para que façamos o melhor juízo?
Não tenho o objetivo de fazer uma abordagem técnica ou jurídica sobre o tema, até porque me falta conhecimento para tal, mas gostaria de fazer uma abordagem do ponto de vista do usuário, que ao que parece, é quem menos entende porque tem que pagar tão caro por um produto, e que aparentemente a maior parte do valor pago não vai para o artista que cedeu os direitos das músicas, mas para a gravadora e a distribuidora, que elaboraram o disco e o distribuíram para o mercado.
Essa análise de valor é necessária, até para entendermos quem de fato se beneficia e quem é mais prejudicado com a pirataria. Parece que são a gravadoras e não os artistas, pois esses recebem uma parcela menor dos rendimentos de seus discos. Analisando por esse ângulo, quando adquirimos um CD na loja, à exceção dos impostos, estamos remunerando quase que exclusivamente a gravadora e menos aos cantores e bandas. Então o maior valor não estaria na arte que tanto nos encanta, mas na atividade técnica da gravação, e da gestão de logística que faz o CD chegar a nossas mãos.
Lembrando que em um CD nem sempre todas as músicas nos interessam igualmente e que pouco valor atribuímos ao disco material, e sim à música propriamente dita que ouviremos, não interessando se vem em uma caixa de plástico, ou numa caixa de papelão, em um ou em dois CDs.
Colocando todos esses ingredientes em uma lupa, fica fácil entender o sucesso do iTunes, sistema de música digital, lançado pela Apple, que vende música a música, diretamente aos ouvintes, sem ter a necessidade de entregar fisicamente a música, ou seja o que é entregue é um arquivo com a música e não um disco físico e real, que pode quebrar, riscar ou entortar se ficar ao sol. Um arquivo por outro lado é eterno, pode ser armazenado com segurança, ter cópias de segurança e ser ouvido pelo resto de nossas vidas.Estou certo que estaremos vivendo de agora em diante, um aumento do mercado legal, de venda de músicas através de sites na Internet especializados, e tenho a expectativa que no futuro existirão infra-estrutras que possibilitem aos artistas disponibilizarem suas músicas para que sejam vendidas e distribuídas diretamente aos ouvintes, resultando em uma maior receita para os autores e um valor menor de aquisição para que continuemos curtindo nossas bandas e artistas preferidos.
Não tenho o objetivo de fazer uma abordagem técnica ou jurídica sobre o tema, até porque me falta conhecimento para tal, mas gostaria de fazer uma abordagem do ponto de vista do usuário, que ao que parece, é quem menos entende porque tem que pagar tão caro por um produto, e que aparentemente a maior parte do valor pago não vai para o artista que cedeu os direitos das músicas, mas para a gravadora e a distribuidora, que elaboraram o disco e o distribuíram para o mercado.
Essa análise de valor é necessária, até para entendermos quem de fato se beneficia e quem é mais prejudicado com a pirataria. Parece que são a gravadoras e não os artistas, pois esses recebem uma parcela menor dos rendimentos de seus discos. Analisando por esse ângulo, quando adquirimos um CD na loja, à exceção dos impostos, estamos remunerando quase que exclusivamente a gravadora e menos aos cantores e bandas. Então o maior valor não estaria na arte que tanto nos encanta, mas na atividade técnica da gravação, e da gestão de logística que faz o CD chegar a nossas mãos.
Lembrando que em um CD nem sempre todas as músicas nos interessam igualmente e que pouco valor atribuímos ao disco material, e sim à música propriamente dita que ouviremos, não interessando se vem em uma caixa de plástico, ou numa caixa de papelão, em um ou em dois CDs.
Colocando todos esses ingredientes em uma lupa, fica fácil entender o sucesso do iTunes, sistema de música digital, lançado pela Apple, que vende música a música, diretamente aos ouvintes, sem ter a necessidade de entregar fisicamente a música, ou seja o que é entregue é um arquivo com a música e não um disco físico e real, que pode quebrar, riscar ou entortar se ficar ao sol. Um arquivo por outro lado é eterno, pode ser armazenado com segurança, ter cópias de segurança e ser ouvido pelo resto de nossas vidas.Estou certo que estaremos vivendo de agora em diante, um aumento do mercado legal, de venda de músicas através de sites na Internet especializados, e tenho a expectativa que no futuro existirão infra-estrutras que possibilitem aos artistas disponibilizarem suas músicas para que sejam vendidas e distribuídas diretamente aos ouvintes, resultando em uma maior receita para os autores e um valor menor de aquisição para que continuemos curtindo nossas bandas e artistas preferidos.
2 comentários:
Como diria meu professor, "mídia vai acabar". Meu ponto de vista é que a maneira como essa transição entre CDs e downloads está gerando uma nova concentração dos lucros, nos grandes sites.
A receita que o iTunes gera era distribuída entre lojistas e distribuídores, agora não, fica parte para o site e parte para a gravadora. Obviamente que essa mudança gera desemprego, mas paciência, não são os primeiros e não serão os últimos desempregados devido a tecnologia.
Porém, o modelo de negócios das gravadoras tende a se perder também se esse mercado ultrapassar o comércio de CDs, pois os artistas poderão gravar seus discos e vender diretamente pela rede.
Concordo com você Ricardo, não acredito também que a mídia física continue existindo nas quantidades apresentadas hoje. Quanto aos empregos, certamente alguns deixarão de existir, por outro lado, como ocorre um aumento na economia, outros surgirão. Como disse Peter Drucker, o comércio eletrônico deve mudar em muito nosso dia-a-dia, mas a maioria das coisas ainda precisará ser entregue nas residências. Abraços e obrigado pelo comentário.
Postar um comentário