Estava lendo o último relatório “Previsão de Dez Anos” do IFTF (Institut For The Future), onde está prevista a existência da Geoweb, que seria uma infra-estrutura em Internet, globalizada, aberta e acessível, organizada por localização geográfica (situação sanitária, criminalidade, índice de desmatamento, emissão de poluentes, etc)
A tomar-se pela reputação do IFTF, instituto de estudos dedicados ao futuro, fundado em 1968 em Palo Alto na Califórnia, essa previsão, assim como tantas outras já proferidas pelo mesmo instituto, se realizará certamente.
Tenho acompanhado algumas iniciativas dentro da Internet, que apontam claramente para a criação de uma referência geográfica dentro da rede mundial de computadores, a Internet, dentre elas:
- A criação do Google Earth, onde temos um programa que fornece através de coordenadas precisas, imagens de satélite, onde partindo de uma imagem do continente Americano, por exemplo, podemos em sucessivas aproximações, chegarmos a enxergar o telhado de nossa residência;
- Vários sistemas de localização de veículos que já se utilizam da Internet, para que os usuários consigam acompanhar, em mapas georeferenciados, onde determinados veículos se encontram;
- Serviços semelhantes de localização, podem ser utilizados nos aparelhos celulares de uso pessoal, inibindo o seqüestro pessoal, com base em softwares que permitem a localização de seus usuários através da Internet;
- Também já existem softwares que analisam nosso interesse em pesquisas na Internet e, quando permitimos, nos propõem produtos e serviços,que tenham afinidade com o tipo de navegação que fazemos costumeiramente na Internet, e também com análise de proximidade (pode ser analisado o CEP por exemplo), assim nos são apresentadas ofertas, que tenham a ver com nossos interesses e que poderiam ser adquiridas em endereços próximos de nossa residência;
- As listas telefônicas há muito aparecem também na versão eletrônica em Internet, de forma que podemos pesquisar sobre o endereço ou nome que pretendemos procurar, sabermos imediatamente o número telefônico dessa referência, e através de mapa disponível no site, até sabermos como chegar até esse endereço;
Além dessas aplicações existentes na nossa atualidade, que de certa forma confirmam a predição do IFTF, o que mais podemos imaginar de aplicação da Geoweb?
Podemos imaginar um mapa que nos mostrasse de forma atualizada, os locais com maior percentual de queima de matéria orgânica, e conseqüente liberação de CO2 de forma precisa, e através de aproximações georeferenciadas, poderíamos chegar até ao endereço da fonte poluidora.
Quando fizéssemos downloads de programas e softwares através da Internet a rede poderia analisar automaticamente a localização de nossa máquina e a localização do servidor mais próximo e com melhor performance na Internet, que permitisse o menor tempo de download possível. Atualmente somos apresentados a uma lista de servidores e temos que escolher dentre eles, qual se nos apresenta com maior confiabilidade. Pergunto, com base em que fazemos a escolha desses sites, ou países, para recebermos o software que pretendemos “baixar” da Internet? Não seria melhor que rede analisasse as possibilidades para nós, e já oferecesse uma relação dos servidores, já classificados com as melhores condições de nos oferecer qualidade de transmissão?
Ao ouvirmos nossas rádios pela Internet, não poderíamos ser apresentados automaticamente às rádios existentes na nossa cidade de forma prioritária?
De forma semelhante, essas referências geográficas acompanhariam nossas buscas por drogarias, escolas de línguas, açougues, mecânicas, etc e etc, sempre mostrando com destaque aqueles produtos ou serviços que se encontrassem mais próximos de onde moramos, ou de onde indicássemos como endereço de interesse.
Bem, depois de analisarmos as possibilidades de exploração utilitária da Internet, devemos pensar em um dos maiores entraves do ponto de vista de desenvolvimento econômico e social, como conseguirmos diminuir a exclusão digital de boa parte de nossas comunidades? Pois de nada adianta termos disponibilidade de serviços avançados e com reconhecido potencial de melhorar resultados comerciais e mesmo intelectuais de quem utiliza a Internet, se ela não estiver ao alcance de todos.
E quando pensamos na disponibilidade da rede, não podemos pensar apenas na disponibilidade física, pois essa há tempos vem sendo equacionada e oferecida por diversos provedores de acesso. Nesse caso falo da disponibilidade intelectual, ou seja conhecimento para, em estando em contato com essa tecnologia, tirar o melhor proveito da mesma. Saber fazer a pergunta certa para chegar a melhor resposta da Internet.
Nesse campo da inclusão digital, existe muito espaço para ser desenvolvido em nossas comunidades, e atitudes que possuam real potencial de alavancar resultados na área de inclusão digital, devem ser perseguidos por fornecedores de infra-estrutura, governo, setores da educação formal, organizações e institutos com caráter educacional, de forma a tornar real e includente, um tecnologia que tem tudo para facilitar nossa vida e melhorar nossa produtividade e nossa qualidade de vida.
A tomar-se pela reputação do IFTF, instituto de estudos dedicados ao futuro, fundado em 1968 em Palo Alto na Califórnia, essa previsão, assim como tantas outras já proferidas pelo mesmo instituto, se realizará certamente.
Tenho acompanhado algumas iniciativas dentro da Internet, que apontam claramente para a criação de uma referência geográfica dentro da rede mundial de computadores, a Internet, dentre elas:
- A criação do Google Earth, onde temos um programa que fornece através de coordenadas precisas, imagens de satélite, onde partindo de uma imagem do continente Americano, por exemplo, podemos em sucessivas aproximações, chegarmos a enxergar o telhado de nossa residência;
- Vários sistemas de localização de veículos que já se utilizam da Internet, para que os usuários consigam acompanhar, em mapas georeferenciados, onde determinados veículos se encontram;
- Serviços semelhantes de localização, podem ser utilizados nos aparelhos celulares de uso pessoal, inibindo o seqüestro pessoal, com base em softwares que permitem a localização de seus usuários através da Internet;
- Também já existem softwares que analisam nosso interesse em pesquisas na Internet e, quando permitimos, nos propõem produtos e serviços,que tenham afinidade com o tipo de navegação que fazemos costumeiramente na Internet, e também com análise de proximidade (pode ser analisado o CEP por exemplo), assim nos são apresentadas ofertas, que tenham a ver com nossos interesses e que poderiam ser adquiridas em endereços próximos de nossa residência;
- As listas telefônicas há muito aparecem também na versão eletrônica em Internet, de forma que podemos pesquisar sobre o endereço ou nome que pretendemos procurar, sabermos imediatamente o número telefônico dessa referência, e através de mapa disponível no site, até sabermos como chegar até esse endereço;
Além dessas aplicações existentes na nossa atualidade, que de certa forma confirmam a predição do IFTF, o que mais podemos imaginar de aplicação da Geoweb?
Podemos imaginar um mapa que nos mostrasse de forma atualizada, os locais com maior percentual de queima de matéria orgânica, e conseqüente liberação de CO2 de forma precisa, e através de aproximações georeferenciadas, poderíamos chegar até ao endereço da fonte poluidora.
Quando fizéssemos downloads de programas e softwares através da Internet a rede poderia analisar automaticamente a localização de nossa máquina e a localização do servidor mais próximo e com melhor performance na Internet, que permitisse o menor tempo de download possível. Atualmente somos apresentados a uma lista de servidores e temos que escolher dentre eles, qual se nos apresenta com maior confiabilidade. Pergunto, com base em que fazemos a escolha desses sites, ou países, para recebermos o software que pretendemos “baixar” da Internet? Não seria melhor que rede analisasse as possibilidades para nós, e já oferecesse uma relação dos servidores, já classificados com as melhores condições de nos oferecer qualidade de transmissão?
Ao ouvirmos nossas rádios pela Internet, não poderíamos ser apresentados automaticamente às rádios existentes na nossa cidade de forma prioritária?
De forma semelhante, essas referências geográficas acompanhariam nossas buscas por drogarias, escolas de línguas, açougues, mecânicas, etc e etc, sempre mostrando com destaque aqueles produtos ou serviços que se encontrassem mais próximos de onde moramos, ou de onde indicássemos como endereço de interesse.
Bem, depois de analisarmos as possibilidades de exploração utilitária da Internet, devemos pensar em um dos maiores entraves do ponto de vista de desenvolvimento econômico e social, como conseguirmos diminuir a exclusão digital de boa parte de nossas comunidades? Pois de nada adianta termos disponibilidade de serviços avançados e com reconhecido potencial de melhorar resultados comerciais e mesmo intelectuais de quem utiliza a Internet, se ela não estiver ao alcance de todos.
E quando pensamos na disponibilidade da rede, não podemos pensar apenas na disponibilidade física, pois essa há tempos vem sendo equacionada e oferecida por diversos provedores de acesso. Nesse caso falo da disponibilidade intelectual, ou seja conhecimento para, em estando em contato com essa tecnologia, tirar o melhor proveito da mesma. Saber fazer a pergunta certa para chegar a melhor resposta da Internet.
Nesse campo da inclusão digital, existe muito espaço para ser desenvolvido em nossas comunidades, e atitudes que possuam real potencial de alavancar resultados na área de inclusão digital, devem ser perseguidos por fornecedores de infra-estrutura, governo, setores da educação formal, organizações e institutos com caráter educacional, de forma a tornar real e includente, um tecnologia que tem tudo para facilitar nossa vida e melhorar nossa produtividade e nossa qualidade de vida.
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