Estariam as novas tecnologias empregadas em comunicações empobrecendo nossos relacionamentos humanos?
A pergunta é pertinente pois nunca vivemos período na história da humanidade com maior quantidade de inovações e revoluções tecnológicas do que o vivenciado nessas últimas décadas. Basta lembrar que várias das tecnologias utilizadas em nosso dia-a-dia não freqüentavam nossos lares se olharmos uns dez anos atrás. Assim é com o computador pessoal, que nos trouxe a Internet e os e-mails, os aparelhos de dvds, as câmeras fotográficas digitais, os aparelhos celulares, inclusive os tão comuns atualmente, que tiram fotos, tocam músicas, fazem filmes e “até” podem ser utilizados para comunicação
Gostaria de concentrar-me especificamente nas tecnologias utilizadas para comunicação entre pessoas, essas merecem um estudo a luz da preocupação de estarem ou não substituindo outras formas de comunicação humana de contato direto, causando por assim dizer, um certo segregacionismo dos homens na atualidade
Trabalhamos frente a computadores que paulatinamente, foram substituindo nosso bloco de notas, depois nosso formulário de CIs (comunicados internos e/ou memorandos), nossas agendas pessoais, o álbum de fotos de nossas famílias e mais recentemente, vemos que o computador vem substituindo inclusive alguns contatos feitos pelo telefone ou mesmo pessoais.
Então a análise é: Estaria o homem preferindo a comunicação eletrônica, impessoal e fria à comunicação direta, olho no olho? Não creio que seja essa a verdade. Os seres humanos sempre procuraram meios e invenções que tivessem potencial de facilitar suas vidas, que pudessem alavancar e potencializar sua eficiência. Sempre que iniciamos o uso de alguma nova tecnologia existe o período natural de aprendizado e de adaptação à mesma, nesse período podemos inclusive incorrer no risco de utilizá-la inadequadamente em sua freqüência, mais isso faz parte do processo de aprendizado. Nossos filhos costumam dar mais atenção aos brinquedos novos que aos velhos, é assim também com inovações tecnológicas na sociedade, mas essa fase é passageira.
Notamos que telefones recém adquiridos, possuem uso mais intenso, mais seria dar demasiada importância ao fato, dizer que em função desse uso inicial mais intenso, ele teria potencial para substituir, ou mesmo afetar os relacionamentos humanos.
A mesma coisa acontece, no meu entendimento, com as comunicações eletrônicas. É claro que, como temos uma enorme facilidade de atingir uma infinidade de pessoas com um simples click, ficamos um pouco expostos aos incômodos SPAMs (aqueles e-mails não se sabe de quem, que invadem nossas caixinhas de entrada, sem que tenhamos solicitado, oferecendo produtos que nunca pensamos em utilizar na vida), mas mesmo assim reconhecemos o imenso potencial que esse meio de comunicação traz a nossas vidas, no momento que socializa a comunicação instantânea, para qualquer lugar do mundo a custo praticamente nulo, permitindo ainda que arquivos sejam anexados (documentos escaneados, fotos, textos, planilhas e apresentações).
Vivemos então um momento onde praticamente temos alguma forma de contato sempre a mão, seja através de nossos computadores, dos computadores instalados em centros comunitários de acesso a internet, dos computadores existentes nas famosas LAN HOUSES (que são aqueles lugares que nossos filhos gostam tanto de freqüentar, onde experimentam verdadeiros desafios de jogos comunitários e interconectados a pessoas do mundo todo) ou através de aparelhos celulares, onde experimentamos além da tradicional forma de contato através da voz, também as mensagens curtas, muito úteis para recebermos e passarmos pequenos e rápidos recados.
Às vezes temos um sentimento por vezes conflitante, ao mesmo tempo que aceitamos a importância e a segurança de estarmos com algum tipo de comunicação ao alcance de nossos dedos, também sentimos uma certa invasão de privacidade. Esse desconforto pode ser gerenciado facilmente através novamente das facilidades que existem em todos os dispositivos que utilizamos, como por exemplo utilizarmos a secretária eletrônica para deixarmos nossos recados, ou mesmo para recuperar algumas informações, que por algum motivo não nos foi possível receber no momento do envio. Também vale lembrar que o e-mail é uma forma instantânea de enviarmos informações, mas pode ser lido a qualquer hora do dia e em qualquer lugar. Podemos dessa forma escolher determinada hora do dia, para colocarmos nossos contatos em dia, organizando-nos de forma a estarmos sempre atualizados, sem que nos tornemos escravos das tecnologias.
Afinal de contas, somos seres sociáveis, que precisam de contato uns com os outros, mas que além da necessidade, sentimos verdadeiro prazer nessa troca de informações e experiências com nossos familiares, amigos e conhecidos, e esse prazer vivenciado por um contato ao vivo, nunca será substituído por tecnologia de vídeo, áudio ou mesmo texto, essas sempre serão complemento e suporte apenas, mas os atores principais dessa comunicação sempre serão o bate-papo descontraído, de preferência acompanhado de um bom café e pãozinho de queijo!
A pergunta é pertinente pois nunca vivemos período na história da humanidade com maior quantidade de inovações e revoluções tecnológicas do que o vivenciado nessas últimas décadas. Basta lembrar que várias das tecnologias utilizadas em nosso dia-a-dia não freqüentavam nossos lares se olharmos uns dez anos atrás. Assim é com o computador pessoal, que nos trouxe a Internet e os e-mails, os aparelhos de dvds, as câmeras fotográficas digitais, os aparelhos celulares, inclusive os tão comuns atualmente, que tiram fotos, tocam músicas, fazem filmes e “até” podem ser utilizados para comunicação
Gostaria de concentrar-me especificamente nas tecnologias utilizadas para comunicação entre pessoas, essas merecem um estudo a luz da preocupação de estarem ou não substituindo outras formas de comunicação humana de contato direto, causando por assim dizer, um certo segregacionismo dos homens na atualidade
Trabalhamos frente a computadores que paulatinamente, foram substituindo nosso bloco de notas, depois nosso formulário de CIs (comunicados internos e/ou memorandos), nossas agendas pessoais, o álbum de fotos de nossas famílias e mais recentemente, vemos que o computador vem substituindo inclusive alguns contatos feitos pelo telefone ou mesmo pessoais.
Então a análise é: Estaria o homem preferindo a comunicação eletrônica, impessoal e fria à comunicação direta, olho no olho? Não creio que seja essa a verdade. Os seres humanos sempre procuraram meios e invenções que tivessem potencial de facilitar suas vidas, que pudessem alavancar e potencializar sua eficiência. Sempre que iniciamos o uso de alguma nova tecnologia existe o período natural de aprendizado e de adaptação à mesma, nesse período podemos inclusive incorrer no risco de utilizá-la inadequadamente em sua freqüência, mais isso faz parte do processo de aprendizado. Nossos filhos costumam dar mais atenção aos brinquedos novos que aos velhos, é assim também com inovações tecnológicas na sociedade, mas essa fase é passageira.
Notamos que telefones recém adquiridos, possuem uso mais intenso, mais seria dar demasiada importância ao fato, dizer que em função desse uso inicial mais intenso, ele teria potencial para substituir, ou mesmo afetar os relacionamentos humanos.
A mesma coisa acontece, no meu entendimento, com as comunicações eletrônicas. É claro que, como temos uma enorme facilidade de atingir uma infinidade de pessoas com um simples click, ficamos um pouco expostos aos incômodos SPAMs (aqueles e-mails não se sabe de quem, que invadem nossas caixinhas de entrada, sem que tenhamos solicitado, oferecendo produtos que nunca pensamos em utilizar na vida), mas mesmo assim reconhecemos o imenso potencial que esse meio de comunicação traz a nossas vidas, no momento que socializa a comunicação instantânea, para qualquer lugar do mundo a custo praticamente nulo, permitindo ainda que arquivos sejam anexados (documentos escaneados, fotos, textos, planilhas e apresentações).
Vivemos então um momento onde praticamente temos alguma forma de contato sempre a mão, seja através de nossos computadores, dos computadores instalados em centros comunitários de acesso a internet, dos computadores existentes nas famosas LAN HOUSES (que são aqueles lugares que nossos filhos gostam tanto de freqüentar, onde experimentam verdadeiros desafios de jogos comunitários e interconectados a pessoas do mundo todo) ou através de aparelhos celulares, onde experimentamos além da tradicional forma de contato através da voz, também as mensagens curtas, muito úteis para recebermos e passarmos pequenos e rápidos recados.
Às vezes temos um sentimento por vezes conflitante, ao mesmo tempo que aceitamos a importância e a segurança de estarmos com algum tipo de comunicação ao alcance de nossos dedos, também sentimos uma certa invasão de privacidade. Esse desconforto pode ser gerenciado facilmente através novamente das facilidades que existem em todos os dispositivos que utilizamos, como por exemplo utilizarmos a secretária eletrônica para deixarmos nossos recados, ou mesmo para recuperar algumas informações, que por algum motivo não nos foi possível receber no momento do envio. Também vale lembrar que o e-mail é uma forma instantânea de enviarmos informações, mas pode ser lido a qualquer hora do dia e em qualquer lugar. Podemos dessa forma escolher determinada hora do dia, para colocarmos nossos contatos em dia, organizando-nos de forma a estarmos sempre atualizados, sem que nos tornemos escravos das tecnologias.
Afinal de contas, somos seres sociáveis, que precisam de contato uns com os outros, mas que além da necessidade, sentimos verdadeiro prazer nessa troca de informações e experiências com nossos familiares, amigos e conhecidos, e esse prazer vivenciado por um contato ao vivo, nunca será substituído por tecnologia de vídeo, áudio ou mesmo texto, essas sempre serão complemento e suporte apenas, mas os atores principais dessa comunicação sempre serão o bate-papo descontraído, de preferência acompanhado de um bom café e pãozinho de queijo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário